segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Croatas dizem não ao casamento entre pessoas do mesmo sexo

Paz e Bem!

A Croácia decidiu confirmar na Constituição do pais a definição de “casamento” exclusiva como uma "união entre um homem e uma mulher". A decisão ocorreu através de um referendo que levou as urnas croatas neste domingo (01). 

O referendo foi reclamado por Organizações Não Governamentais, muitas de base católica, que levou as urnas 26,75% dos eleitores do país. Apesar da baixa adesão, o processo garantiu o resultado esperado pelos requisitantes. De acordo com as leis do país, basta uma maioria simples de votos a favor para validar o resultado.

Os croatas responderam sim a pergunta que se referia ao casamento como definição Constitucional de uma "união entre um homem e uma mulher". Segundo o resultado, 64,84% dos votos foram a favor a proposta de reforma confirmando o aspecto heterossexual do casamento.

O primeiro-ministro croata, Zoran Milanovic, votou contra a exclusividade aos heterossexuais garantida pela proposta, e em entrevistas aos meios de comunicação lamentou a proposta do referendo. Segundo ele, "infelizmente não pode ser evitado o referendo sobre o casamento, por mais triste que isso soe".

Nos últimos dias o governo de Milanovic, de centro-esquerda, mobilizou-se contra a emenda constitucional e classificou-a como homofóbica a realização da consulta. "Espero que seja a última vez que tenhamos de organizar um escrutínio desta forma sobre estas questões", declarou o primeiro-ministro.

Em um país com 4,2 milhões de habitantes , os promotores do referendo conseguiram reunir 740.000 assinaturas , ou seja, o apoio de 20% do eleitorado, a fim de realizar a consulta. Segundo a agência de notícias “Inforcatólica”, o referendo apresenta um “divórcio” entre a população, de maioria católica e que considera a religião como um forte traço da identidade nacional, e os líderes politicos do país, significativamente, o presidente croata Ivo Josipovic e o primeiro-ministro, Zoran Milanovic, favoráveis a tais aberturas.

Para Tomislav Karamarko, líder de movimento a favor definição, a consulta destina-se a "proteger os valores tradicionais" face a imposições externas (o chamando lobby gay, com forte influência na União Europeia). 
Segundo o ativista, "não se trata de ameaçar os direitos dos outros, mas de manter o direito a ser quem nós somos”. Para Karamarko para garantir este direito é necessário introduzir na Constituição “uma coisa que, à partida, seria natural".(JS/Com Agências)

Da redação do Portal Ecclesia.

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