quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

FELIZ ANO NOVO!!!


Paz e Bem!
Desejo a todos os meus amigo um feliz e abençoado ano novo. Que o Senhor nosso Deus possa derramar muitas graças, amor e paz em nossas Famílias. 

sábado, 12 de dezembro de 2015

Estas são as respostas às perguntas mais comuns sobre o Ano Santo e a Porta Santa

ROMA, 08 Dez. 15 / 12:10 pm (ACI).- Hoje, 8 de dezembro, começamos o Ano Santo da Misericórdia, um Ano Jubilar Extraordinário convocado pelo Papa Francisco.
Mas, o que significa isso? Respondemos as suas perguntas.
O que é um Ano Santo?
A tradição católica de celebrar um Ano Santo (Ano Jubilar) começou com o Papa Bonifácio VIII em 1300, e desde 1475, estabeleceu-se que os seguintes jubileus se comemorassem a cada 25 anos, com o objetivo de que cada geração experimente pelo menos um em sua vida.
O Ano Santo é tradicionalmente um ano de perdão e penitência pelos pecados de cada um. Também é um ano de reconciliação entre inimigos e conversão para receber o Sacramento da Reconciliação.
Até então, somente foram realizadas 26 celebrações jubilares ordinárias, a última das quais foi o Jubileu do ano 2000 convocado por São João Paulo II.
O que é um Ano Jubilar Extraordinário?
Um Jubileu Extraordinário pode ser convocado em uma ocasião especial ou por um evento que tenha uma importância especial, como é o caso do Ano Santo da Misericórdia.
O primeiro Jubileu extraordinário foi convocado no século XV e os mais recentes foram em 1933, quando o Papa Pio XI quis celebrar os 1.900 anos da Redenção, e em 1983 quando São João Paulo II proclamou um a fim de honrar os 1.950 anos da redenção depois da morte e ressurreição de Cristo.
O que é uma Porta Santa?
Aqueles que acompanharam a visita do Papa Francisco à África em novembro provavelmente viram a abertura da Porta Santa em Bangui, República Centro-Africana.
Embora o Ano Santo comece oficialmente hoje, 8 de dezembro, essa foi a primeira vez na história que um Papa abriu uma Porta Santa fora de Roma.
Cada uma das quatro basílicas papais de Roma tem uma porta Santa, as quais normalmente são seladas do lado de dentro a fim de que não sejam abertas. As portas santas somente são abertas durante o Jubileu, para que os peregrinos possam entrar através delas e ganhar a indulgência plenária vinculada ao Jubileu.
O rito da abertura da Porta Santa pretende ilustrar simbolicamente que aos fiéis da Igreja lhes oferece um "caminho extraordinário" para a salvação durante o tempo do Jubileu. Simboliza deixar para trás o mundo e entrar na presença de Deus, de maneira análoga a que os supremos sacerdotes do Antigo Testamento atravessavam a entrada do santuário interior do Tabernáculo em Yom Kipur – a comemoração judia do Dia da Expiação, do perdão e do arrependimento de coração – para entrar na presença de Deus e oferecer sacrifícios.
Depois da abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, serão abertas as portas das outras três basílicas romanas: São João Latrão, São Paulo Extramuros e Santa Maria Maior. Durante o Ano Santo da Misericórdia, o Papa Francisco também deu permissão aos bispos diocesanos para designar Portas Santas específicas em suas Dioceses.
O que é uma indulgência plenária?
Um Ano Santo concede aos fiéis a possibilidade de ganhar a indulgência plenária. De acordo com o parágrafo 1471 do Catecismo, uma indulgência é:
“...a remissão, perante Deus, da pena temporal devida aos pecados cuja culpa já foi apagada; remissão que o fiel devidamente disposto obtém em certas e determinadas condições, pela ação da Igreja, a qual, enquanto dispensadora da redenção, distribui e aplica por sua autoridade o tesouro das satisfações de Cristo e dos santos”.
No caso de uma indulgência plenária, é uma completa remissão dos pecados.
Como obter uma indulgência durante um Ano Santo?
De acordo com a Penitenciária Apostólica, para ganhar indulgências plenárias (ou parciais), é necessário que os fiéis estejam em estado de graça e além disso:
- Tenham a disposição interior de um desapego total do pecado, inclusive venial;
- Confessem sacramentalmente seus pecados;
- Recebam a Sagrada Eucaristia (preferivelmente, mas não necessariamente durante a Missa)
- Rezem pelas intenções do Papa
O ideal seria confessar-se, receber a comunhão e realizar a indulgência no mesmo dia, mas é suficiente que estes sacramentos e orações sejam realizados dentro de 20 dias, antes ou depois do ato da indulgência.
As orações pelas intenções do Papa são encarregadas aos fiéis, mas um “Pai Nosso” e uma “Ave Maria” são as orações habituais. Uma confissão sacramental é suficiente para várias indulgências plenárias, mas uma comunhão e uma oração pelas intenções do Santo Padre são necessárias para cada indulgência plenária.
Podem ser feitas exceções com os doentes e as pessoas que não podem sair de suas casas.
As indulgências sempre podem ser aplicadas a nós mesmos ou pelas almas dos defuntos, mas não podem ser aplicadas a outras pessoas vivas.
A cada quanto tempo posso obter a indulgência plenária?
Uma vez por dia.
Onde posso obter uma indulgência durante o Ano Santo da Misericórdia?
Durante um Ano Santo, o Papa escolhe lugares específicos de peregrinação para obter indulgências, além das quatro Portas Santas de Roma. Para o Ano Santo da Misericórdia, as portas santas nas catedrais de cada Diocese, assim como em outras igrejas designadas pelos bispos diocesanos são lugares de peregrinação para os fiéis leigos como parte da aquisição da indulgência plenária. Como Francisco escreveu em sua carta sobre a indulgência do Ano Santo:
“Estabeleço igualmente que se possa obter a indulgência nos Santuários onde se abrir a Porta da Misericórdia e nas igrejas que tradicionalmente são identificadas como Jubilares. É importante que este momento esteja unido, em primeiro lugar, ao Sacramento da Reconciliação e à celebração da santa Eucaristia com uma reflexão sobre a misericórdia. Será necessário acompanhar estas celebrações com a profissão de fé e com a oração por mim e pelas intenções que trago no coração para o bem da Igreja e do mundo inteiro”.

Terroristas explodem igreja católica no Iêmen

  Áden, 10 Dez. 15 / 05:00 pm (ACI).- Um grupo de homens armados explodiu uma igreja católica no Iêmen, na quarta-feira, 9, sob os gritos de “Allah Akbar” (Deus é grande).
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Segundo a Agência France-Presse, quatro homens mascarados invadiram o bairro residencial de Moualla, em Áden, onde destruíram o templo com explosivos, restando uma pilha de escombros. A cidade é a segunda maior do país e sofre com o aumento da presença jihadista.
A igreja da Imaculada Conceição ficava ao lado de um cemitério cristão e havia sido construída em 1950, quando a região ainda estava sob domínio britânico.
Embora os ataques não tenham sido reivindicados por nenhum grupo extremista, um oficial de polícia sinalizou que jihadistas da Al-Qaeda e do Estado Islâmico (ISIS) estariam aproveitando a instabilidade no pais e a ausência do Estado.
Os dois grupos cresceram no Iêmen, nos últimos meses, diante da guerra civil entre os rebeldes Houthi e as forças sunitas fiéis ao Presidente Abdel Mansour Hadi.
À AFP, um agente declarou que esse ataque “prenuncia a batalha que os (novos) governador e chefe da polícia de Áden terão de travar contra os grupos terroristas Daech (ISIS) e Al-Qaeda”.
No domingo, 9, o governador de Áden, Jaafar Mohammed Saad foi morto em um atentado terrorista, quando o comboio que o levava foi atingido por um homem-bomba. O Estado Islâmico reivindicou o ataque e prometeu mais operações.
Também em 16 de setembro, a Igreja de São José, situada em outra região da cidade, foi incendiada, após ter sido saqueada na véspera.
Esta guerra tem levada a maioria dos católicos a deixaram o Iêmen. De acordo com a Rádio Vaticano, os poucos que permanecem são assistidos pelos salesianos indianos Thomas A. Kizhake Nellikunnel e George Muttathuparambil e também resolveram ficar no país cerca de 20 Missionárias da Caridade de Madre Teresa que cuida de doentes mentes e estão em quatro casas – Sana’a, Hodeida, Taiz e Áden.
A cidade de Áden era administrada pelos britânicos até 1967 e nesse período contava com cerca de 20 igrejas para atender aos cristãos. Porém, desde a unificação do Iêmen em 1990, tem retrocedido de maneira constante no país a presença de religiões que não sejam o Islã.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Centenas de pessoas rezam o Rosário ante exposição blasfema em Pamplona

 
MADRI, 26 Nov. 15 / 12:50 pm (ACI).- Uma multidão de fiéis encheu a Catedral de Pamplona (Espanha), durante a Missa de desagravo, presidida pelo Arcebispo de Pamplona e Tudela, Dom Francisco Pérez, pela profanação de mais de 200 hóstias consagradas. A quantidade de fiéis durante a celebração foi tal que, apesar de terem sido consagradas quatro mil hóstias, um grande número de pessoas não conseguiu comungar.
Consagramos quatro mil hóstias e não foram suficientes”, disse o Prelado e pediu desculpas àqueles que não puderam comungar.

Durante sua homilia, Dom Pérez exortou “que seja respeitado aquilo que é o mais sagrado para os católicos: a Eucaristia”. Destacou ainda que “a verdadeira liberdade de expressão não compreende um suposto direito à ofensa ou um desprezo ao mais sagrado”.
Há poucos dias, Abel Azcona profanou mais de 200 hóstias consagradas que roubou durante diferentes Celebrações Eucarísticas em Pamplona e em Madri. Azcona considerou “arte” o fato de escrever no chão a palavra “pederastia” com as hóstias e logo tirar fotos dele sem roupa junto a elas.
Azcona expôs a profanação na sala municipal de exposições da praça Serapio Esparza, em Pamplona.
Depois de mais de 130 mil assinaturas recolhidas pela Associação Espanhola ‘Abogados Cristianos’ e a plataforma HazteOír, a prefeitura de Pamplona solicitou a Azcona que retire sua exposição.
Na Missa de desagravo, o Arcebispo de Pamplona agradeceu de coração a multidão de fiéis presentes e destacou que “a Eucaristia é o sinal sacramental da mais excelsa beleza que existe em toda a história da humanidade”
Quem celebra a Eucaristia, explicou o Prelado, “não o faz porque se considera ou quer parecer melhor que outros, mas precisamente porque se reconhece sempre necessitado de ser acolhido e regenerado pela misericórdia de Deus”.
Em seguida, Dom Pérez fez um apelo à “consciência humana e cristã de todos”, pedindo uma maior sensibilidade “ante os problemas que estão presentes em nossa sociedade”.
“Por favor, defendamos o direito à vida, ao matrimônio e à família, a educação das crianças e jovens, o serviço ao bem comum, aos mais frágeis e necessitados, a verdadeira cultura do trabalho e a paz entre as nações”, exortou.
O Arcebispo espanhol assegurou que a Igreja deseja “ser mensageira da civilização da verdade e da justiça, da paz e do amor, essa civilização que só Deus pode nos oferecer”.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Oito coisas que você deve saber sobre o Halloween antes de fantasiar seu filho


REDAÇÃO CENTRAL, 16 Out. 15 / 07:00 pm (ACI).- “O que o demônio faz para afastar-nos do caminho de Jesus? A tentação começa de forma sutil, mas cresce: sempre cresce. Esta cresce e contagia o outro, é transmitida e tenta ser comunitária. E, finalmente, para tranquilizar a alma, justifica-se. Cresce, contagia e se justifica”, advertiu o Papa Francisco em abril de 2014.
Próximos à noite de Halloween, celebrada a cada 31 de outubro, compartilhamos oito coisas que todo cristão deve saber acerca desta festa pagã que pouco a pouco foi difundida no mundo inteiro.
1. A origem do nome
A Solenidade de todos os Santos é comemorada no dia 1º de novembro e é celebrada na Igreja desde às vésperas. Halloween significa "All hallow's eve", palavra que provém do inglês antigo, e que significa "véspera de todos os santos".
2. As raízes celtas
No século VI a.C., os celtas do norte da Europa celebravam o fim de ano com a festa do “Samhein” (ou Samon), festividade do sol, iniciada na noite do 31 de outubro e que marcava o fim do verão e das colheitas. A respeito, eles acreditavam que naquela noite o deus da morte permitia aos mortos retornarem à terra, fomentando um ambiente de terror.
Segundo a religião celta, as almas de alguns defuntos estavam dentro de animais ferozes e podiam ser libertadas com sacrifícios de toda índole aos deuses sacrifícios, inclusive sacrifícios humanos. Uma forma de evitar a maldade dos espíritos malignos, fantasmas e outros monstros era disfarçando-se para tratar de assemelhar-se a eles e desta maneira passavam despercebidos ante seus olhares.
3. Sua mistura com o cristianismo
Quando os povos celtas foram cristianizados, nem todos renunciaram os seus costumes pagãos. Do mesmo modo, a coincidência cronológica da festa pagã de “Samhein” com a celebração de todos os Santos e a dos defuntos, comemorada no dia seguinte (2 de novembro), fez com que as crenças cristãs fossem misturadas com as antigas superstições da morte.
Através da chegada de alguns irlandeses aos Estados Unidos, introduziu-se neste país o Halloween, que chegou a ser parte do folclore popular do país. Logo, incluindo a contribuição cultural de outros migrantes, introduziu-se a crença das bruxas, fantasmas, duendes, drácula e diversos monstros. Mais tarde, esta celebração pagã foi difundida no mundo inteiro.
4. Uma das principais festas satânicas
Segundo o testemunho de algumas pessoas que praticaram o satanismo e logo se converteram ao cristianismo, o Halloween é considerada a festa mais importante para os cultos demoníacos, porque se inicia o novo ano satânico e é como uma espécie de “aniversário do diabo”. E nesta data os grupos satânicos sacrificam os jovens e especialmente as crianças, pois são os preferidos de Deus.
5. Doces ou travessuras?
No Halloween, as crianças e alguns adultos costumam se disfarçar de seres horríveis e temerários e vão de casa em casa exigindo “trick or treat” (doces ou travessuras). A crença é que se não lhes dá alguma guloseima, os visitantes farão uma maldade ao residente do lugar. Muitas pessoas acreditam que o início deste costume está na perseguição dos católicos na Inglaterra, onde suas casas eram ameaçadas.
6. Jack e a abóbora
Existe uma antiga lenda irlandesa, em que se conta de um homem chamado Jack que tinha sido tão mau em vida que supostamente não podia nem entrar no inferno por ter enganado muitas vezes o demônio. Assim, teve que permanecer na terra vagando pelos caminhos com uma lanterna, feita de um vegetal vazio com um carvão aceso.
As pessoas supersticiosas, para afugentar Jack, colocavam uma lanterna similar na janela ou à frente de sua casa. Mais adiante, quando isto se popularizou, o vegetal para fazer a lanterna passou a ser uma cabaça com buracos em forma do rosto de uma caveira ou bruxa.
7. Um grande negócio
Hollywood contribuiu à difusão do Halloween com uma série de filmes nos quais a violência gráfica e os assassinatos criam no espectador um estado mórbido de angústia e ansiedade. Estes filmes são vistos por adultos e crianças, criando nestes últimos medo e uma ideia errônea da realidade. Do mesmo modo, as máscaras, as fantasias, os doces, as maquiagens entre outros artigos são motivos para que alguns empresários fomentem o “consumo do terror” e favorecem a imitação dos costumes norte-americanos.
8. A festa à fantasia
Segundo Padre Jordi Rivero, grande apologista, celebrar uma festa à fantasia não é intrinsecamente ruim, sempre e quando se cuidar que esta não esteja contra o pudor, o respeito pelas coisas sagradas e a moral em geral.
É por esta razão que nos últimos anos cresceu a comemoração alternativa do “Holywins” (a santidade vence), que consiste em disfarçar-se do Santo ou Santa favorita e participar a noite de 31 de outubro em diversas atividades da paróquia, como Missas, vigílias, grupos de oração pelas ruas, adoração eucarística, através de cantos, músicas e danças em “chave cristã”.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

A oração é uma necessidade.

"Naqueles dias, Jesus retirou-se a uma montanha para rezar, e passou aí toda a    noite orando a Deus. Ao amanhecer, chamou os seus discípulos e escolheu doze dentre eles que chamou de apóstolos...." (Lc 6, 12ss)

Paz e Bem!

    Amados irmãos, em várias passagens do evangelho Jesus se retira do meio da multidão e vai orar, passando a noite inteira em oração diante de Deus. Podemos ver claramente, em Mc 1, 35; Mt 14, 23; Lc 5, 16;  Lc 6, 12; entre estes e outros textos que nos revelam as atitudes de Jesus e sua forma de se relacionava com o Pai, por meio da oração. Poderíamos até perguntar: Por que Jesus orava? Ele não era Deus? Que necessidade Jesus tinha de orar?    
   Jesus era Deus, como também era a própria oração personificada. Então, por que Jesus orava? Para mostrar a todos nós a necessidade de orar sempre. (ver em Lc 18, 1-8). A presença da oração nos indica a importância que Jesus dá aos acontecimentos de sua vida. A oração é a forma mais intima e profunda da relação dos homens com Deus, ela, nos diversos textos bíblicos, está no coração de Jesus sendo o centro da sua ação missionária. Jesus orava diante dos grandes e decisivos acontecimentos que marcaram a sua vida pública. Tudo isso enfatiza a solenidade de cada momento. É importante também entende, que a oração tem que ser constante, perseverante. Não pode ser interesseira, egoísta e isolada. A oração é a arma que Deus nos dá para enfrentar e resistir as dificuldades temporais desta vida. Devemos entender também, que a minha oração não torna Deus maior do que Ele já é. A oração além de reconhecimento é uma dever e condição fundamental para alcançar a salvação e a vida eterna. Não é uma mera expressão externa que devemos mostrar para as pessoas. 
   A Igreja sempre ensinou que a oração não é um balbuciar de palavras sem sentido, como o próprio Jesus nos diz; "Este povo honra-me com os lábios, mas o coração está longe de mim" (ver Mt 15, 8-9).

sábado, 24 de outubro de 2015

Papa Francisco oferece elementos para saber discernir “os sinais dos tempos”

   VATICANO, 23 Out. 15 / 10:50 am (ACI).-  O Papa Francisco meditou hoje sobre os “sinais dos tempos” e como o cristão é chamado a interpretá-los através do silêncio, da reflexão e da oração, graças a liberdade que deu ao homem.
Durante a homilia da Missa presidida em Santa Marta, o Pontífice explicou: “Para entender os sinais dos tempos, antes de tudo é preciso o silêncio: silenciar e observar. E, em seguida, refletir dentro de nós. Um exemplo: por que existem tantas guerras hoje? Por que aconteceu algo? E rezar... Silêncio, reflexão e oração. Somente assim poderemos entender os sinais dos tempos, o que quer nos dizer Jesus”.
Na sua opinião todos podem entender os sinais dos tempos, não é uma tarefa exclusiva de uma elite cultural. Jesus, recordou, não diz “vejam como fazem os universitários, como fazem os doutores, os intelectuais...”. Jesus, destacou o Papa, fala aos camponeses que “em sua simplicidade” sabem “distinguir o joio do trigo”.
“Os tempos fazem o que devem: mudam. Os cristãos devem fazer aquilo que Cristo quer: avaliar os tempos e mudar com ele, permanecendo ‘firmes da verdade do Evangelho, o nosso comportamento deve se mover continuamente de acordo com os sinais dos tempos”.
O Papa comentou o Evangelho do dia no qual Jesus fala precisamente dos sinais dos tempos, definindo “hipócritas aqueles que discernem as coisas do mundo, mas não fazem o mesmo com as coisas de Deus”.
Francisco recordou: “Deus nos criou livres e para ter esta liberdade devemos nos abrir à força do Espírito Santo e entender bem o que acontece dentro de nós e fora de nós”, usando o “discernimento”.
“Temos esta liberdade de julgar o que acontece fora de nós, mas para julgar temos que saber bem o que ocorre fora de nós. E como se pode fazer isto? ”, perguntou-se.
“Como se pode fazer o que a Igreja chama ‘conhecer os sinais dos tempos’? Os tempos mudam; é justamente a sabedoria cristã a conhecer estas mudanças, conhecer os diferentes tempos e também os sinais dos tempos”.
“O que significa uma coisa e a outra. Fazer isto sem medo, com liberdade”, adicionou.
O Santo Padre reconheceu que não é algo “fácil”, são muitos os condicionamentos externos que pressionam também os cristãos.
“Este é um trabalho que, com frequência, não fazemos: nos conformamos, nos tranquilizamos com ‘me disseram, ouvi, as pessoas dizem, eu li....’ Assim estamos tranquilos... Mas qual é a verdade? Qual é a mensagem que o Senhor quer me passar com este sinal dos tempos?”.
“Somos livres. Somos livres pelo dom da liberdade que Jesus Cristo nos deu. Mas o nosso dever é olhar o que acontece dentro de nós, discernir os nossos sentimentos, os nossos pensamentos; e o que acontece fora de nós e discernir os sinais dos tempos. Com o silêncio, com a reflexão e com a oração”, concluiu.
Evangelho do dia

Naquele tempo, Jesus dizia às multidões: “Quando vedes uma nuvem vinda do ocidente, logo dizeis que vem chuva. E assim acontece. Quando sentis soprar o vento do sul, logo dizeis que vai fazer calor. E assim acontece. Hipócritas! Vós sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu. Como é que não sabeis interpretar o tempo presente? Por que não julgais por vós mesmos o que é justo? Quando, pois, tu vais com o teu adversário apresentar-te diante do magistrado, procura resolver o caso com ele enquanto estais a caminho. Senão ele te levará ao juiz, o juiz te entregará ao guarda, e o guarda te jogará na cadeia. Eu te digo: daí tu não sairás, enquanto não pagares o último centavo”.

domingo, 11 de outubro de 2015

Círio de Nazaré: maior procissão do mundo acontece em Belém (PA)

BELÉM, 09 Out. 15 / 02:05 pm (ACI).- A maior procissão católica do mundo: um Patrimônio Cultural da Humanidade que acontece em meio a região amazônica, em Belém (PA). Este é o Círio de Nazaré, que teve nesta sexta-feira, 9, a primeira de suas 12 procissões oficiais. Para o evento central – a grande procissão do círio –, que acontece sempre no segundo domingo de outubro, são aguardados mais de 2 milhões de fiéis.
Esta é 223ª edição do Círio de Nazaré, que acontece há mais de dois séculos em Belém (PA) e se tornou um símbolo da fé não só dos paraenses, mas de todos os brasileiros, ao reunir milhões de romeiros de diversas partes do país e ainda os que vêm do exterior.
Neste ano, a festa tem como tema “Maria, Mulher Eucarística”, em referência ao Ano Eucarístico vivido pela Arquidiocese de Belém até janeiro do ano que vem, em preparação para o Congresso Eucarístico Nacional, que acontecerá na capital paraense em 2016. O evento comemorará os 400 anos da Evangelização da região amazônica.
Nesta sexta-feira, após uma celebração na Basílica Santuário de Nazaré, começou o Translado da Imagem Peregrina para Ananindeua e Marituba, na Região Metropolitana de Belém.  A Imagem Peregrina foi levada da Basílica Santuário em um andor instalado sobre o carro da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O percurso tem 47 km até a Igreja Matriz de Nossa Senhora das Graças, onde os fiéis passarão a noite em vigília.
O evento central acontecerá no domingo, 11, que é o Círio de Nazaré propriamente dito. No ano passado, reuniu 2,4 milhões de pessoas e durou cinco horas. A procissão sai da Catedral de Belém e segue até a Praça Santuário de Nazaré, onde a imagem da Virgem fica exposta para veneração dos fiéis durante 15 dias. O percurso é de 3,6 km e já chegou a ser percorrido em nove horas e quinze minutos, como ocorreu no ano de 2004, no mais longo Círio de toda a história.
Para o Círio deste ano, o Papa Francisco enviou uma mensagem saudando “com afeto os fiéis, benfeitores, autoridades civis e eclesiásticas que, no mês de outubro, vindos de todos os cantos do Brasil, se reúnem em Belém do Pará para as festividades do Círio de Nazaré”.
“O Santo Padre eleva preces à Mãe do Céu, pedindo que Ela interceda por todos, para que sejam sustentados pela misericórdia de Deus, a fim de suportar os sofrimentos e as fadigas da vida, a exemplo de Maria que, ao pé da cruz ‘é testemunha das palavras de perdão que saem dos lábios de Jesus’”, destaca a mensagem, na qual o Pontífice pede também que rezem por ele.
A programação oficial da festa se estende nos próximos dias. No sábado, 10, haverá: romaria rodoviária; romaria fluvial, retornando para Belém; motor romaria; transladação no sentido contrário do Círio, saindo do colégio Gentil Bittencourt até a Sé, no centro histórico da cidade.
E as homenagens à “Rainha da Amazônia” não se encerram por aí. Na semana seguinte, no sábado, 17, acontecerá a ciclo romaria e também a romaria da juventude. No domingo, 18, é a vez da romaria das crianças, que reúne muitas famílias. No dia 25 de outubro, haverá a romaria dos corredores e a procissão das festas, que é a terceira romaria mais antiga.
A última procissão desse ciclo de 12 é o recírio, que encerra toda a Festividade Nazarena. Acontece quinze dias após a grande procissão de domingo, numa segunda-feira.
Nossa Senhora de Nazaré
A devoção a Nossa Senhora de Nazaré teve início em Portugal. A imagem original da Virgem pertencia ao Mosteiro de Caulina, na Espanha, e teria saído da cidade de Nazaré, em Israel, no ano de 361. Acredita-se que a imagem foi esculpida pelo próprio São José.
Por causa de uma batalha, a imagem foi levada para Portugal, onde, por muito tempo, ficou escondida no Pico de São Bartolomeu. Só em 1119, foi encontrada e a notícia se espalhou, levando muitas pessoas a venerarem a Santa. Desde então, muitos milagres foram atribuídos a ela.
Em Belém (PA), uma pequena imagem da Senhora de Nazaré foi encontrada em 1700, pelo caboclo Plácido José de Souza, às margens do igarapé Murutucú (onde hoje se encontra a Basílica Santuário).
Plácido teria levado a imagem para a sua choupana e, no dia seguinte, ela não estaria mais lá. Correu ao local do encontro e lá estava a “Santinha”. O fato teria se repetido várias vezes até a imagem ser enviada ao Palácio do Governo. No local do achado, Plácido construiu uma pequena capela.
Em 1792, o Vaticano autorizou a realização de uma procissão em homenagem à Virgem de Nazaré, na cidade. Organizado pelo presidente da Província do Pará, capitão-mor Dom Francisco de Souza Coutinho, o primeiro Círio foi realizado no dia 8 de setembro de 1793. No início, não havia data fixa para o Círio, que poderia ocorrer nos meses de setembro, outubro ou novembro.
A partir de 1901, por determinação do bispo Dom Francisco do Rêgo Maia, a procissão passou a ser realizada sempre no segundo domingo de outubro. Tradicionalmente, a imagem é levada da Catedral de Belém à Basílica Santuário.
Mais informações: http://www.ciriodenazare.com.br/

sábado, 3 de outubro de 2015

Sete coisas sobre os arcanjos Gabriel, Rafael e Miguel que talvez você não saiba Por Abel Camasca


LIMA, 29 Set. 15 / 11:49 am (ACI).- A cada 29 de setembro, a Igreja Católica celebra a festa de três Santos Arcanjos: São Miguel, São Gabriel e São Rafael. Confira a seguir sete coisas que talvez não sabia deles.
1. São os mais próximos aos humanos
Desde Pseudo-Dionisio, Padre da Igreja do século VI, está acostumado a se enumerar três hierarquias de anjos. Na primeira estão os Serafins, Querubins e Tronos. Depois vem as Dominações, Virtudes e Potestades. Enquanto que na terceira hierarquia estão os Principados, Arcanjos e Anjos. Estes últimos são os que estão mais próximos às necessidades dos seres humanos.
2. São mensageiros de anúncios importantes
A palavra Arcanjo provém das palavras gregas “Arc” que significa “principal” e “anjo” que é “mensageiro de Deus”. Vejamos o que diz São Gregório Magno:
“Deveis saber que a palavra ‘Anjo’ designa uma função, não uma natureza. Na verdade, aqueles santos espíritos da pátria celeste são sempre espíritos, mas nem sempre se podem chamar Anjos. Só são Anjos quando exercem a função de mensageiros. Os que transmitem mensagens de menor importância chamam-se Anjos; os que transmitem mensagens de maior transcendência chamam-se Arcanjos.
3. Existem sete Arcanjos segundo a Bíblia
No livro do Tobias (12,15), São Rafael se apresenta como “um dos sete anjos que estão diante da glória do Senhor e têm acesso a sua presença”. Enquanto que no livro do Apocalipse (8,2), São João descreve: “vi os sete Anjos que estavam diante de Deus, e eles receberam sete trombetas”. Por estas duas citações bíblicas, afirma-se que são sete Arcanjos.
4. Somente conhecemos três nomes
A Bíblia somente menciona o nome de três Arcanjos: Miguel, Rafael e Gabriel. Os outros nomes (Uriel, Barachiel ou Baraquiel, Jehudiel, Saeltiel) aparecem em livros apócrifos de Enoc, o quarto livro do Esdras e em literatura rabínica. Entretanto, a Igreja somente reconhece os três nomes que estão nas Sagradas Escrituras. Os outros podem servir como referência, mas não são doutrina.
5.  Gabriel significa “a força de Deus”
No Antigo Testamento, São Gabriel Arcanjo aparece no livro sagrado de Daniel explicando ao profeta uma visão do carneiro e o cabrito (Det. 8), assim como instruindo-o nas coisas futuras (Det. 9,21-27).  Nos Evangelhos, São Lucas (1,11-20) o menciona anunciando a Zacarias o nascimento de São João Batista e à Maria (Lucas 1,26-38) que conceberia e daria a luz Jesus.
São Gabriel Arcanjo é conhecido como o “anjo mensageiro”, representado com uma vara de perfumada açucena e é padroeiro das comunicações e dos comunicadores, pois através da Anunciação trouxe ao mundo a mais bela notícia.
6. Rafael em hebreu é “Deus cura”
O único livro sagrado que menciona a São Rafael Arcanjo é o de Tobias e figura em vários capítulos. Ali se lê que Deus envia este Arcanjo para que acompanhe a Tobias em uma viagem, na qual se casou com Sara.
Da mesma maneira, São Rafael indicou a Tobias como devolver a visão ao seu pai. Por esta razão é invocado para afastar doenças e conseguir terminar bem as viagens.
7. Miguel significa “Quem como Deus”
O nome do Arcanjo Miguel vem do hebreu “Mija-El” que significa “Quem como Deus ” e que, segundo a tradição, foi o grito de guerra em defesa dos direitos de Deus quando Lúcifer se opôs aos planos salvíficos e de amor do Criador.
A Igreja Católica teve sempre uma grande devoção ao Arcanjo São Miguel, especialmente a fim de pedir-lhe que nos liberte dos ataques do demônio e dos espíritos infernais. Costuma ser representado com a roupa de guerreiro ou soldado centurião pondo seu calcanhar sobre a cabeça do inimigo.
Confira também:
Hoje a Igreja celebra os santos arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael

Relíquias de Santa Teresinha e seus pais ficarão expostas no Vaticano, durante Sínodo

VATICANO, 01 Out. 15 / 11:25 am (ACI).- Durante o Sínodo Ordinário dos Bispos sobre a família, os fiéis que forem ao Vaticano terão a oportunidade de venerar as relíquias de uma família modelo de santidade: de Santa Teresa do Menino Jesus e de seus pais, os Beatos Louis Martin e Zélie Guérin, que serão canonizados no próximo dia 18 de outubro, na Praça de São Pedro.
As urnas contendo as relíquias ficarão expostas para veneração dos fiéis na Capela da Virgem Salus Populi Romani, na Basílica de Santa Maria Maior, de 4 a 25 de outubro de 2015, durante o horário normal de abertura da Basílica, ou seja, diariamente das 7 às 19 horas.
Os cônjuges Louis Martin e Zélie Guérin serão o primeiro casal não mártir na história da Igreja a ser elevado à honra dos altares na mesma cerimônia. Esta celebração ganhará maior relevância por se realizar, por decisão do Pontífice, justamente durante o Sínodo sobre as famílias.
Segundo declarou à Rádio Vaticano, o Vice Postulador da Causa de Canonização, o Padre carmelita Antonio Sangalli, “Louis e Zélie demonstraram com as suas vidas que o amor conjugal é um instrumento de santidade, é um caminho em direção à santidade realizado junto por duas pessoas”.
Padre Sangalli expressou que, hoje isto é “o elemento mais importante para analisar a família”. “Existe uma necessidade enorme de uma espiritualidade simples realizada na vida cotidiana”.
Outro fato que torna particular a exposição das relíquias na Basílica de Santa Maria Maior é por ser justamente diante da Virgem Salus Populi Romani que o Papa Francisco pediu para rezar pelos frutos dos trabalhos sinodais e por todas as famílias do mundo.
A família de Santa Teresinha também possui outra filha com processo de canonização em andamento, a Serva de Deus Irmã Francisca Teresa (Leonia Martin), conhecida como a irmã difícil da Santa de Lisieux.
Religiosa da Ordem da Visitação, Leonia foi uma menina frágil, insegura e introvertida, que deu muita dor de cabeça aos seus pais e que também lutou para viver a sua vocação à vida religiosa. Sua causa de canonização foi aberta no dia 2 de julho deste ano, em Caen, na França.
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segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Era a "bruxa" mais famosa da Colômbia e após exorcismo converteu-se e hoje propaga a devoção do Santo Rosário

  BOGOTÁ, 01 Abr. 14 / 01:01 pm (ACI/EWTN Noticias).- Durante duas décadas, entre os anos 70 e 80, foi a bruxa mais famosa da Colômbia. Políticos, artistas e narcotraficantes solicitavam seus serviços, até que um dia se encontrou com uma religiosa, recebeu um exorcismo e abraçou a fé católica que agora proclama.
Faz uns dias o jornal El Tiempo publicou uma entrevista na qual a ex-bruxa -cuja identidade mantém em reserva- relatou os perigos da bruxaria, narrou com detalhes seu exorcismo e sua surpreendente conversão.
“As pessoas pensam que não há nada de mal em que lhe adivinhem a sorte”, adverte e assegura que assim permitem que o mal entre nelas.
Agora é mãe de família, lidera um grupo de oração, viaja pelo país advertindo sobre a bruxaria e promove a causa pró-vida ajudando muitas jovens a desistirem do aborto. As suas armas principais são a oração do Santo Terço e a Missa diária.
A mulher está convencida que “quando entregamos tudo a Cristo e lhe pedimos que faça o que queira conosco, o Senhor é maravilhoso e misericordioso. Eu continuo pecando, mas Deus vai tirando um por um, até eliminá-lo”.
Ela começou as práticas de bruxaria quando era muito jovem, quando costumava visitar uma pessoa para que lhe adivinhe a sorte. Começou com a leitura de cartas e o cigarro até converter-se em “especialista”.
Quando uma pessoa pratica a bruxaria mesmo que seja por curiosidade “abrimos nosso corpo e nosso coração para que entrem espíritos do mal. E esclareço: como existe Deus, existem a bruxaria e o poder do maligno”, assegura.
Agora recomenda que “aqueles que estejam metidos nestas coisas, procurem um sacerdote que os oriente e lhes faça uma oração de libertação, ou façam uma confissão de todo coração para que os perdoem desse atentado contra a fé de Deus. Se o caso for muito grave, talvez seja necessário o exorcismo. Mas deve ser com um sacerdote autorizado, não com qualquer um”.
Em sua nova vida, a mulher está convencida de que “para caminhar para Deus é preciso ensinar os outros a escolherem o caminho. As minhas palestras partem de uma vivência e o único que busco é que as pessoas não caiam no mesmo erro que eu caí e que não mudem o único Deus que existe por um monte de deuses”.

“Quando falo isso, estou querendo dizer que não temos a confiança plena no Senhor, nem a esperança nele. Não sabemos pedir-lhe e não o temos como Pai. E acreditamos que uma planta, uma bebida ou uma ferradura têm mais poder que Ele”.

Para a mulher, a bruxaria é algo de todas as épocas. “Veja a televisão e suas mensagens, que promovem àquelas pessoas a quem se pode acudir quando o marido vai embora ou quando o namorado não gosta mais. Ou então não são comuns os cartazes que dizem: ‘venha e falo para você sobre o seu futuro’? Claro! Na rua entregam papéis que dizem: ‘amarramos seu ser querido e se não acontecer, devolvemos o dinheiro’. A bruxaria é um negócio do maligno onde a pessoa algumas vezes acredita que está conversando e em outras sim sabe que com isso se faz o mal”.

“Sou inimiga do I-Ching, da nova era, do feng shui, porque tudo isto desagrada a Deus e eu quero levar Deus em meu coração. Preciso pedir fortaleza para não voltar a cair. Quando as pessoas dizem ‘não me entra nenhum mal’, eu dou risada porque para que não te entre nada tem que estar confessado, comungado e rezar o terço. Essas são as armas”, concluiu.

Estas são as condições que o Estado Islâmico impõe aos cristãos para permanecerem na Síria

  
  Roma, 05 Set. 15 / 12:40 pm (ACI).- Os terroristas do Estado Islâmico criaram um “contrato de proteção” através do qual enumeram condições absurdas que os cristãos deverão cumprir para permanecer na Síria. O descumprimento de somente uma destas condições anula o acordo e converte aqueles que incorrem nessa “falta” em “inimigos de combate”.
O jornal Avvenire da Conferência Episcopal Italiana, informou que este “contrato” criado no dia 30 de agosto foi divulgado logo após de algumas informações sobre uma possível libertação de 270 sequestrados cristãos em Qaryatain, localizado na província de Damasco, e que ainda estão nas mãos dos jihadistas.
O “contrato de proteção” (aqd dhimma, em árabe) foi criado pelo líder máximo do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, e estabelece as seguintes condições:
 ·         Não construir novas igrejas nem conventos (mosteiros).
 ·         Não mostrar cruzes nem usar microfones durante as orações.
 ·         Não usar sinos.
 ·         Não agir contra do Estado Islâmico, alojando por exemplo espiões ou prófugos, com o dever de informar eventuais ações do inimigo.
 ·         Respeitar o islã e os muçulmanos.
 ·         Pagar a jizya: imposto para os não muçulmanos na terra do Islã, fixada em quatro denários de ouro para os ricos, dois para aqueles que têm menos e um para os pobres.
 ·         Estão proibidos de portar armas. 
·         Está proibido vender porco e vinho aos muçulmanos. 
·         Cumprir as regras impostas pelo ISIS sobre o código de vestimenta nas normas do comércio.
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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

A resposta exemplar do Arcebispo do México perante as exigências de uma transexual

MEXICO D.F., 14 Ago. 15 / 03:17 pm (ACI).- O Arcebispo Primaz do México, Cardeal Norberto Rivera Carrera, deu uma lição exemplar sobre como responder às pressões do lobby gay por meio de uma carta na qual responde a uma série de exigências feitas por uma transexual a respeito da postura da Igreja ante o aborto, o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo e a ideologia de gênero.
No dia 29 de julho, a transexual Diana Sánchez Barrios enviou uma carta ao Cardeal Rivera na qual elogia as leis do aborto e das uniões homossexuais na capital mexicana – as quais considera um “benefício para a população; e na qual acusa os bispos de Chihuahua, Durango e Sonora, e também o Arcebispo de Guadalajara, Cardeal Francisco Robles Ortega, de promover a homofobia e a discriminação contra os homossexuais.
Em sua carta, Sánchez Barrios, primeira transexual que busca um cargo político no México, tenta colocar como fiador do seu pedido o Papa Francisco e pede o fim da “violência” contra eles: “chega de discriminação, chega de promover o ódio em nome de Deus”, escreve a transexual.
No dia 11 de agosto, o SIAME (Sistema Informativo Da Arquidiocese do México) publicou a resposta do Cardeal Rivera à carta de Sánchez Barrios, na qual faz uma série de explicações e responde a cada um dos seus pedidos.
“Em primeiro lugar – escreve o Cardeal Rivera – discordo de você de que as aprovações de algumas leis são para o benefício da população, assassinar um bebê no ventre da sua mãe não é algo bom para a mulher que experimenta este episódio, muito menos para a criança, pois esta seria privada do primeiro de todos os direitos que é o direito à vida”.
Normalmente, ressaltou o Arcebispo Primaz do México, “as mulheres que abortaram procuram o sacramento da reconciliação, para pedir perdão a Nosso Senhor e a elas mesmas e não podemos imaginar a dor e a culpa que carregam, pois acabam ficando conscientes de que o aborto foi um ato terrível no qual assassinaram o seu próprio filho”.
O Cardeal afirmou ainda que “a Igreja não pode aceitar a aprovação de falsos direitos, como aqueles que você enumera através da sua carta, porque vão contra o que diz a Sagrada Escritura, a doutrina da Igreja que surge dela e a fé católica vivida na fidelidade ao projeto de Deus há dois mil anos”.
A respeito do pedido de Sánchez Barrios de repreender alguns prelados, o Cardeal explicou que, “com exceção dos meus oito bispos auxiliares, não tenho jurisdição sobre nenhum outro bispo do país, cada bispo, inclusive o Arcebispo de Guadalajara, Cardeal Francisco Robles Ortega, responde diretamente ao Santo Padre, podemos dizer o mesmo dos arcebispos de Chihuahua, Durango e Hermosillo”.
O Cardeal Rivera respondeu também que “não é o Papa Francisco quem pede de abster-se de discriminar as pessoas homossexuais, mas o Catecismo da Igreja Católica publicado em 1993, durante o pontificado de São João Paulo II, no número 2358: ‘… devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Devemos evitar, em relação a eles, qualquer sinal de discriminação injusta’”.
Em seguida, o Cardeal recordou que no numeral 2357 do Catecismo assinala que as relações homossexuais são “atos intrinsecamente desordenados, contrários à lei natural e não procedem de uma verdadeira complementariedade afetiva e sexual. Por tanto, não podem receber aprovação em nenhum caso”.
“E o Papa Francisco não mudou esta doutrina da Igreja”, precisou.
O Cardeal Norberto Rivera conclui sua carta agradecendo a missiva de Sánchez Barrios e desejou que “lhes conceda a luz do Espírito Santo para que conhecendo a verdade que Jesus revelou, possam viver conforme a essa verdade, a única que nos salva”.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Nagasaki: 70 anos da bomba atômica que matou dois terços dos católicos no Japão

Roma, 10 Ago. 15 / 04:46 pm (ACI).- No último dia 9 de agosto, completaram os 70 anos da explosão da segunda bomba atômica lançada pelos Estados Unidos, desta vez em Nagasaki; cidade japonesa a qual era conhecida nesta época pela sua história de mártires cristãos durante o século XVI e XVII. O dia do lançamento da “FAT Man” – nome do projétil –, a pequena comunidade católica japonesa em Nagasaki perdeu dois terços dos seus membros.
Depois da destruição de Hiroshima no dia 6 de agosto de 1945, o alto mando militar americano liderado pelo presidente Harry Truman – normalmente o vinculam com a maçonaria –, colocou o seu olhar sobre Kokura para forçar a rendição do Japão; entretanto, a mudança de clima fez com que trocasse esta cidade por Nagasaki.
Nessa época, em Nagasaki havia 240 mil habitantes. Um erro de cálculo dos aviadores americanos fez com que a bomba não caísse no centro da cidade; mas do mesmo modo o efeito foi devastador e foram assassinadas de maneira imediata cerca de 75 mil pessoas. Nos dias seguintes, morreram aproximadamente o mesmo número de pessoas por causa de feridas e doenças ocasionadas pela radiação.
História da comunidade católica
Desde o século XVI, Nagasaki foi importante centro do catolicismo no Japão, impulsionado pelos missionários jesuítas e franciscanos. Entretanto, a perseguição que aconteceu quase de maneira imediata foi recordada em 2007, através do livro das memórias do Cardeal Giacomo Biffi – falecido este ano –, e onde expressa o forte impacto que teve nele em 1945 a notícia das bombas atômicas lançadas sobre o Japão.
“Eu pensava em falar do tema de Nagasaki. Havia encontrado repetidamente sobre este tema no ‘Manual de história das missões católicas’, de Giuseppe Schmidlin, três volumes publicados em Milão em 1929. Desde o século XVI surgiu a primeira comunidade católica sólida em Nagasaki (Japão)”.
“Em Nagasaki – assinalou – no dia 5 de fevereiro de 1597, trinta e seis mártires (seis missionários franciscanos, três jesuítas japoneses e vinte seis leigos) entregaram a vida por Cristo e no ano 1862 foram canonizados por Pio IX”.
Entretanto, “quando retomaram a perseguição em 1637, foram assassinados cerca de trinta e cinco mil cristãos. Depois, a pequena comunidade começou a reunir-se nas catacumbas, separada do resto da catolicidade e sem sacerdotes; mas não foi extinguida”.
Deste modo, em 1865 “o Pe. Petitjean descobriu esta ‘Igreja clandestina’, que foi divulgada depois de comprovarem que ele vivia o celibato, que era devoto de Maria e obedecia ao Papa de Roma; e sendo assim a vida sacramental foi retomada regularmente”.
Quase vinte anos depois, em 1889 “foi proclamada a plena liberdade religiosa no Japão, e todo refloresce. No dia 15 de junho de 1891 foi criada canonicamente a diocese de Nagasaki, a qual em 1927 acolheu Dom Hayasaka, primeiro bispo japonês, consagrado pessoalmente por Pio IX. Do Schmidlin devemos saber que em 1929 dos 94.096 católicos japoneses, cerca de 63.698 são de Nagasaki”.
Isto significa que 16 anos antes da explosão atômica, viviam em Nagasaki aproximadamente mais de 63.000 fiéis. Desta forma, logo após este breve resumo do catolicismo nesta cidade, o Cardeal escreveu:
“Vamos supor que as bombas atômicas não tivessem sido jogadas ao azar. Essa pergunta se torna inevitável: por que foi escolhida para a segunda bomba, entre todas, precisamente a cidade do Japão onde o catolicismo, além de ter a história mais gloriosa, estava mais difundido e afirmado?”.