sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Toda comunidade evangélica se converte ao catolicismo

Em todo o mundo, cada vez mais protestantes e "evangélicos" retornam à Igreja Católica. Conheça a história do Pastor Alex e de sua comunidade evangélica.
O ex-pastor Alex Jone

 Aconteceu nos Estados Unidos. A “Igreja Cristã Maranatha” ficava na Av. Oakman, Detroit. Hoje, o imóvel está à venda.
     Tudo começou quando o pastor Alex Jones, 58 anos, passou a trocar o culto pentecostal por uma espécie de réplica da Missa. No domingo, 4 de junho de 2006, durante a celebração da Unidade Cristã e da Ascensão do Senhor, os líderes da congregação decidiram (por 39 votos a favor e 19 contra) dar os passos necessários para torná-la oficialmente católica. Uma história repleta de anseios, surpresas, amor e alegria.

“Eu pensava que algum espírito tinha se apossado dele”, disse Linda Stewart, sobrinha do pastor Alex. “Pensava que, na procura pela verdade, ele tinha se perdido”. Linda considera o tio como um pai, ela que foi adotada por ele desde o falecimento do verdadeiro pai. A preocupação da moça começou quando seu tio trocou o estudo da Bíblia, que era feito sempre às quartas-feiras, pelo estudo dos primitivos Padres da Igreja.
    Gradualmente a congregação foi deixando o culto evangélico e retornando à Santa Missa: ajoelhar-se, o Sinal da Cruz, o Credo de Niceia, a Celebração Eucarística: todos os 9 passos. Linda explica: “Aprendi que a Igreja Católica era a grande prostituta do Apocalipse e o Papa era o Anticristo. E Maria? De modo algum! Éramos felizes e seguíamos Jesus. Eu estava triste e pensava: ‘ele está maluco se pensa que vamos cair nessa!’”.

   O começo de tudo se deu quando Jones ouviu, num programa de rádio chamado “Catholic Answers” (‘Respostas Católicas’), o debate entre o protestante David Hunt e o apologista católico Karl Keating. O católico fez a pergunta-chave: “Em quem você acreditaria, no caso de um acidente, para saber o que aconteceu? Nos que estavam ali, como testemunhas oculares (Apóstolos), ou naquele que só apareceu depois de muitos anos (Lutero)?” O que era desde o princípio, o que ouvimos e vimos com nossos olhos, o que contemplamos e nossas mãos tocaram do Verbo da Vida. Porque a Vida se manifestou e nós a vimos; damos testemunho e anunciamos a Vida Eterna, que estava no Pai e se manifestou a nós; O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que tenhais comunhão conosco: nossa comunhão é com o Pai e com o Filho, Jesus Cristo. Escrevemos estas coisas para que a vossa alegria seja completa." (I João 1-4)
   Keating acentuou que, para aprender a verdade sobre a Igreja Cristã, era necessário ler os Padres da Igreja Primitiva, isto é, aqueles que estiveram lá desde o começo da história. “Aquilo fazia sentido”, disse o pastor Jones: “Guardei no coração e ponderei; mas só vim a compreender tudo quando li os Padres da Igreja e conheci uma Cristandade que não tínhamos em nossa igreja”. “Percebi que o centro do culto dos primeiros cristãos não era somente a pregação e o louvor, mas a Eucaristia, como o Corpo e o Sangue de Cristo presente”, declarou ele ainda.

   No começo do verão de 1998, o pastor Jones decidiu reativar o verdadeiro culto da Igreja Primitiva em sua comunidade. Passou a realizar uma espécie de celebração eucarística todos os domingos. “Minha congregação achava ridículo”, recorda ele. “Eles diziam que uma vez por mês era o suficiente”. Jones leu o livro “Cruzando o Tibete”, de Steve Ray, professor de Bíblia em Milão, e aprendeu muito sobre as Escrituras, o Batismo e a Eucaristia. Mais tarde pode conhecer este autor no Seminário do Sagrado Coração em Milão, e passou a encontrá-lo regularmente.

  Os dois dialogavam quase diariamente, por telefone ou e-mail. Ao estudo da Bíblia somou-se o estudo da Patrologia, do Catecismo, da Virgem Maria e os santos, do Purgatório, da Teologia Sacramental... “Comecei a deixar de lado a Sola Scriptura (somente a Bíblia), que representa o coração e a alma da fé protestante”, diz Jones. Parte do povo começou a abandonar a congregação. Relata a sobrinha de Jones: “A cada domingo eu ia para casa e dizia: ‘este foi o último; não volto mais”. Mas como confiava que seu tio era um homem de Deus, acabava retornando sempre, e aos poucos as coisas começaram a fazer sentido para ela também. Vídeo do testemunho emocionado de Alex Jones: "Como encontrei a Verdade na Igreja Católica":




     No processo de mudar o culto da Comunidade Maranatha, pastor Jones finalmente percebeu o óbvio: “Por quê recriar a roda? Já existe a Igreja que faz o culto da maneira correta: a Igreja Católica!” “Comecei a perceber que a Igreja eterna era a Católica. Todas as outras tiveram uma data de início e foram fundadas por homens. Eu encontrara a Igreja de Jesus Cristo e estava querendo perder todo o resto.” A SITUAÇÃO DA ESPOSA “Parecia uma coisa temporária. Então ele começou a mudar as coisas drasticamente e eu me perturbei, porque achava que ele estava indo pelo caminho errado”, diz Donna Jones, 33 anos, esposa do ex-pastor Alex.

“Ele havia pregado que a Igreja Católica era cheia de idolatria”, completa ela: “Quando começou a abraçar essa fé, eu disse: ‘Tem alguma coisa errada aqui’”... Alex e Donna começaram a discutir sobre usos cristãos. Donna começou a estudar a Igreja Católica para contrariar o marido, na tentativa de desviá-lo daquele caminho, como ela explica: “Precisava de ‘munição’ para contra-atacar. Mas, logo que eu comecei a ler sobre os Padres da Igreja, uma mudança começou acontecer no meu coração”.

   No verão de 1998, Dennis Walters, diretor do Rito de Iniciação Cristã para Adultos da Paróquia Cristo Rei (Ann Arbor), se encontrou com a família Jones. Walters forneceu exemplares do Catecismo aos líderes de toda a Congregação Maranatha, e respondia às muitas perguntas sobre a doutrina. Por quase 10 anos, Walters se encontrou com os Jones todas as terças-feiras, e ficavam juntos por 4 ou 5 horas. Ele conta que Donna lutou contra a possibilidade de admissão na Igreja Católica também porque isso significaria a perda do emprego bastante rentável do seu marido. Rindo, ela conta que orava assim: “Senhor, o que estou fazendo, após 25 anos de ministério? Eu não estou preparada para me tornar pedicure ou manicure...”. Mas conclui contando o que aconteceu depois de algum tempo: “Então o Espírito Santo me falou ao coração: ‘Eu não estou questionando sobre a sua concordância ou não. Estou tratando da sua conformação à Imagem de Cristo’”.

   Exatamente 8 meses depois, numa tarde, Donna se dirigiu ao seu marido e anunciou: “Eu sou católica!”. Depois disso, Alex Jones concluiu: “Este é definitivamente um trabalho do Santo Espírito! Quando me foi revelado que esta era a sua Igreja, não foi difícil tomar a minha decisão, embora soubesse que isso me custaria tudo”.

  Para formalizar a sua conversão, a Congregação Maranatha vêm se comunicando com a Arquidiocese de Detroit há mais de um ano. A Arquidiocese está procedendo com cautela, pois há muito a ser estudado, como a situação dos casados pela segunda vez e as posições que serão adequadas para os ministros da Maranatha dentro da Igreja Católica. Por enquanto, há a possibilidade de o ex-pastor Alex Jones entrar para o seminário e se tornar padre ou diácono. Ex-pastores casados convertidos têm feito isso: Steve Anderson, de White Lake, era padre numa “igreja carismática episcopal” antes de se unir à Igreja Católica. Casado e pai de três jovens rapazes, ele recebeu permissão de Roma para se tornar padre e entrará no Seminário Maior do Sagrado Coração, para começar 3 anos de estudos antes de ser ordenado para a Diocese de Lansing.

    O resultado da votação dos líderes da Congregação, a favor da conversão à Igreja Católica, foi motivo de festa para Linda, a sobrinha de Jones. Na ocasião, ela declarou: “Estou muito feliz! Mal posso esperar para entrar em Comunhão plena com a Igreja Católica, porque acredito realmente que ela é a Igreja que Cristo deixou aqui, e preciso ser parte dessa Igreja!”...

Fonte: https://www.ofielcatolico.com.br/2001/01/toda-uma-comunidade-evangelica-se.html

www.ofielcatolico.com.br

23 comentários:

  1. O Espírito sopra onde e quando quer.

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  2. Deixou os estudos da biblia para seguir ritos de padres primitivos. Bem curioso isso se for verdadeiro isto ta com cara de sujeira debaixo do tapete

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    1. Realmente amigo vc falou bem; "padres primitivo". Se vc bem sabe a palavra primitivo significa, que é o primeiro a existir; que coincide com a origem de algo; inicial, primevo, original. Ou seja a Igreja Católica.

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    1. O primeiro Papa sem dúvida foi Pedro pois a ele o Senhor Jesus passou toda autoridade da Igreja.

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    2. Leia Mateus 16, 18-19 - Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;
      E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.

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    3. Se vc percebeu bem Jesus fala à minha Igreja no singular e não no plural; "minhas igrejas" e diz; "te darei" a pessoa de Pedro.

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    4. Para não ficar dúvidas; o nome Pedro: Significa "pedra", "rochedo". Com origem no nome grego Pétros, este a partir da palavra petra, uma tradução do aramaico Cephas, que significa literalmente "pedra, rochedo".

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  4. Continue pesquisando, mas na BÍBLIA, quem sabe Deus o livre da ignorância Jean Carlos!

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  5. a igreja que ele cita nao é a catolica e nem evangelica,, e sim ''voce mesmo'' voce é a igreja

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    1. A paz do Senhor Henrique!
      Concordo com vc somos templo vivo do Espírito Santo e Igreja, enquanto edifício espiritual. Mas, negar que Cristo instituiu a Igreja enquanto instituição Hierárquica é negar a própria palavra de Deus.

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    2. veja bem: A que instituição Nosso Senhor se refere de forma tão carinhosa como “minha Igreja?” Jesus se refere à Igreja fundada por Ele e edificada sob a autoridade de S. Pedro (cf. Mt 16,16-19) e dos apóstolos (cf. 1Cor 3,10; Gl 2,6; 1Ts 2,7; Fl 1,8). Essa Igreja possui uma só doutrina (Ef 4,4-5), é apascentada pela autoridade de S. Pedro (cf. Lc 22,31-32), guarda não só a Sagrada Escritura como autoridade de Fé, mas também a Sagrada Tradição (cf. 2Ts 2,15) e o Sagrado Magistério (cf. At 16,4), tem Fé de que a Eucaristia é verdadeiramente o Corpo e Sangue do Senhor (cf. Jo 6,5; 1Cor 11,29), venera a Mãe do Salvador (cf. Lc 1,48), crê que ela é Rainha no Céu (cf. Ap 12,1-5), seus Bispos são sucessores dos Apóstolos (cf. At 1,21-26), seus presbíteros são instituídos pelo Sacramento da Ordem (cf 1Tm 4,14) e observa o Santo Domingo do Senhor (At 20,7; 1Cor 16,2;Cl 2,16). A paz!

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  6. Jean Carlos...
    show de boa irmão, concordo com tudo que vc disse

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  7. Agora não entendi porque na bíblia pede pra guardar o sábado niguem guarda

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    1. Paz!
      Renato o motivo da Igreja não guarda sábado é simples, santo e justíssimo. A igreja guardar o Domingo em lugar do Sábado judaico é o fato de que Nosso Senhor Jesus Cristo ressuscitou no Domingo, – o primeiro dia da semana, – inaugurando assim a “Nova Criação” liberta do pecado, a nova e eterna Aliança entre Deus e a humanidade. Assim é que o Domingo, o Dia do Senhor, é a plenitude do Sábado dos judeus, da mesma forma como o Novo Testamento é a plenitude e o cumprimento do Antigo, e Cristo é a consumação de toda a história da salvação, desde Adão até o fim dos tempos e o Juízo final.
      Nos Atos dos Apóstolos (20,7): “No primeiro dia da semana, estando nós reunidos para a fração do Pão (isto é, a Eucaristia)…”. Em Apocalipse (1,10), S. João diz: “No dia do Senhor (domingo), fui movido pelo Espírito…”. Em 1Cor 16,2, S. Paulo Apóstolo confirma que a coleta cultual era feita “no primeiro dia da semana” (domingo).
      Deus, a partir da Nova Aliança, inaugurada com a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, requer não mais a santificação do sábado, mas do domingo. Não foi o papado que começou a santificar o domingo, mas os próprios apóstolos, depois da ascensão de Jesus Cristo, começaram a realizar a fração do pão no “primeiro dia da semana” (cf. At 20,7). A Antiga Lei, com a vinda de Jesus Cristo, não foi abolida, mas aperfeiçoada. Diz Jesus: “Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição” (Mt 5,17). Portanto, a Antiga Lei era imperfeita. Isso é indiscutível. O próprio autor da Carta aos Hebreus o confessa: “Se a primeira [aliança] tivesse sido sem defeito, certamente não haveria lugar para outra” (Hb 8,7).

      A tradição judaica de fato pede que se guarde o sábado, mas a Igreja cristã, instituída por Jesus Cristo e consolidada pelos apóstolos guarda o domingo, pois foi nesse dia que Jesus havia ressuscitado. Barnabé, em seu Evangelho apócrifo, revela: “[N]ão são os sábados atuais que me agradam, mas aquele que eu fiz e no qual, depois de ter levado todas as coisas ao repouso, farei o início do oitavo dia, isto é, o começo de outro mundo. Eis por que celebramos como festa alegre o oitavo dia, no qual Jesus ressuscitou dos mortos e, depois de se manifestar, subiu aos céus” (15). E Jesus Cristo, em um discurso seu sobre o dia de domingo, que não está contido nos evangelhos, mas nos livros apócrifos, diz: “Feliz aquele que observou o santo dia do domingo”.
      Valeu! Deus te abençoe.

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  8. Caríssimo Jean Carlos, fico feliz que tenha gostado de nossa postagem e que os textos que produzimos cheguem a mais pessoas e sirvam para evangelizar ainda mais. Apenas pedimos, por caridade, que, sempre que for usar algum artigo da Fraternidade São Próspero, acrescente um link apontando para a fonte original, porque são produzidos por profissionais e voluntários que trabalham com muito carinho e amor pela santa Igreja, que merecem ser reconhecidos.

    Um fraterno abraço e a Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo

    https://www.ofielcatolico.com.br/2001/01/toda-uma-comunidade-evangelica-se.html

    www.ofielcatolico.com.br

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  9. Paz e Bem
    Obrigado Henrique Sebastião e peço perdão pela minha falha, irei corrigir o erro. A Paz!

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