terça-feira, 22 de novembro de 2016

A história de Santa Cecília. O primeiro corpo incorrupto da história da Igreja

Paz e Bem!

   Foi no século II que viveu a primeira santa a experimentar o fenômeno da incorruptibilidade. Conheça a história de Santa Cecília e saiba como seu corpo foi encontrado preservado ainda no século XVI.

Por Joan Carroll Cruz — A história indica que a primeira santa a experimentar o fenômeno da incorruptibilidade foi Santa Cecília, a padroeira dos músicos. O ano de seu nascimento é desconhecido, mas acredita-se que ela tenha morrido por volta do ano 177 depois de Cristo.
Cecília pertencia a uma rica e distinta família romana, que, apesar do desejo da menina de permanecer virgem, ofereceu a sua mão em casamento a um jovem nobre chamado Valeriano. Na noite de núpcias, Cecília conseguiu convencer o seu esposo a respeitar o seu voto de virgindade e, depois, converteu-o à fé, quando ele foi favorecido com uma visão do seu anjo da guarda. Valeriano e o seu irmão, Tibúrcio, também convertido por ela, foram perseguidos e instados a renunciarem à religião cristã. Como ambos heroicamente se recusassem a fazê-lo, foram decapitados e enterrados ao longo da Via Ápia. Cecília foi presa por ter sepultado os seus corpos e, por esse "crime", teve que escolher entre sacrificar aos deuses pagãos e enfrentar a morte. Ela prontamente afirmou a sua fé e preferiu o caminho do martírio.
Por causa de sua nobreza e juventude, os seus algozes decidiram executá-la em segredo, para evitarem as previsíveis críticas do povo. Cecília foi presa no banheiro de sua casa para morrer por asfixia pelos vapores d'água. Ela permaneceu um dia e uma noite inteiros nesse ambiente sufocante, sem que lhe acontecesse qualquer mal.
Um executor experiente, então, foi enviado para decepar-lhe a cabeça, mas, devido à falta de coragem em matar uma mulher tão jovem e bela, ele não conseguiu cortar a sua cabeça com os três golpes prescritos pela lei. O carrasco acabou fugindo, deixando a santa no pavimento de seu banheiro, viva e totalmente consciente, com a cabeça cortada pela metade. Deitada para o lado direito, com as mãos cruzadas em oração, ela voltou a sua cabeça para o chão e continuou rezando na mesma postura por três dias e três noites. A posição dos seus dedos, três estendidos na mão direita e um na esquerda, foram a sua última e silenciosa profissão de fé na Santíssima Trindade.
Os primeiros cristãos vestiram o corpo da mártir com uma rica túnica de seda e de ouro e colocaram-no em um caixão de cipreste na mesma posição em que ela expirou. Aos seus pés foram colocados os mantos e panos de linho usados para coletar o seu sangue. Ela foi sepultada nas Catacumbas de São Calisto por um bispo de nome Urbano, que também tinha batizado o seu marido e o seu cunhado.
No ano 822, durante o período de restauração da igreja dedicada à sua memória, o Papa Pascoal I quis transferir os restos da santa a um lugar de honra em sua catedral, mas não conseguia localizar o seu túmulo. A santa apareceu-lhe em uma visão extraordinária enquanto ele rezava e contou-lhe o lugar em que estava o seu corpo. A relíquia foi encontrada exatamente no lugar indicado. O Papa, então, colocou o corpo, junto com os ossos do seu marido, do seu cunhado e do mártir Máximo, logo abaixo do altar do templo.
Setecentos e setenta e sete anos depois, em 1599, ocorreu uma das mais documentadas exumações do corpo de um santo, quando o Cardeal Paolo Emilio Sfondrati, amigo de São Filipe Néri, ordenou a restauração de algumas partes da basílica. No dia 20 de outubro daquele ano, enquanto se trabalhava embaixo e perto do altar-mor, dois sarcófagos de mármore branco foram descobertos: eles correspondiam à descrição deixada por Pascoal I das urnas que continham as relíquias dos santos mártires. O Cardeal mandou que se abrisse o sarcófago na presença de testemunhas de inquestionável integridade. Depois que a cobertura de mármore foi removida, o caixão original de cipreste foi encontrado em ótimo estado de conservação. O prelado, com compreensível emoção, levantou a tampa, deixando à vista o tesouro que havia sido guardado pelos papas Urbano e Pascal. Os restos mortais foram encontrados na mesma posição em que a santa tinha morrido, quase 1500 anos antes. Através de um manto de seda que modestamente cobria o seu corpo, era possível ver o vestido dourado da santa, a ferida mortal no seu pescoço e as roupas manchadas de sangue. O Papa Clemente VIII foi imediatamente informado da descoberta e enviou o Cardeal Barônio para examinar o caso, juntamente com Antonio Bosio, explorador das catacumbas de Roma, que nos deixaram inestimáveis documentos descrevendo essa exumação.
Olhando através do velho manto que cobria o seu corpo, eles notaram que Cecília era de baixa estatura, e que a sua cabeça estava voltada para baixo, mas, devido a uma "santa reverência", não fizeram mais nenhuma examinação. Bosio registrou a sua opinião de que a santa foi encontrada na mesma posição em que havia expirado [1].
O Cardeal Sfondrato quis guardar como memorial desse tocante evento um pedaço do tecido coberto de sangue, e distribuiu pequenas relíquias a vários cardeais em Roma. Mas após inspecionar o último pedaço, que ele tinha reservado para si, o prelado descobriu grudado ao tecido um pequeno fragmento do osso da santa, que tinha sido deslocado pela espada e que um cristão primitivo tinha colhido sem perceber enquanto estancava a ferida da santa mártir. Sfondrato preservou essa relíquia como um querido e inestimável tesouro e colocou-a junto dos crânios de São Valeriano, São Tibúrcio e São Máximo, em relicários separados para exposição [2].
O Cardeal também quis reter um pequeno pedaço do vestido da santa e, enquanto o segurava, sentiu debaixo das roupas da virgem as cordas e nós de uma camisa que ela provavelmente usava como cilício [3].
A urna da santa foi colocada em uma sala situada na parte de cima da nave da basílica, onde podia ser vista através de uma janela com grades. A plataforma e a urna foram cobertas com cortinas de seda douradas, e a sala foi esplendidamente decorada com candelabros, belas lamparinas e flores de prata e ouro. Depois, o santuário foi inundado de um misterioso e agradável odor de rosas que procedia do caixão [4].
Por ordem do Papa Clemente VIII, a relíquia foi deixada exposta ali até a festa de Santa Cecília, no dia 22 de novembro, e tão grande era a multidão de fiéis romanos que acorreram à basílica que a Guarda Suíça foi chamada ao local para manter a ordem [5].
Após o período de um mês de exposição, a relíquia, ainda repousando no antigo caixão de cipreste, foi colocada em um novo caixão de prata, comissionado pelo próprio Papa como símbolo de sua veneração pela santa mártir. Na presença de 42 cardeais e representantes diplomáticos de vários países, o Papa celebrou uma Missa Solene durante a qual o corpo da santa foi novamente depositado sob o altar principal.
Um escultor de talento incomum, Stefano Maderno (1576-1636), que parecia empenhado em desempenhar o seu ofício durante a restauração da basílica, esculpiu uma imagem da santa, que é reputada como uma das mais celebradas e conhecidas obras de arte da Itália. Acredita-se que Maderno tenha representado a santa na exata posição em que permaneceu o seu corpo incorrupto. Essa estátua é encontrada imediatamente em frente ao altar-mor em um nicho de mármore preto, que foi designado pelo artista para dar a impressão de um sarcófago aberto. Fazendo isso, Maderno introduziu um novo design de altar, que foi frequentemente imitado depois [6].
Acredita-se que a Basílica de Santa Cecília tenha sido construída no local em que estava a mansão de sua família. A segunda capela, na nave lateral à direita, é chamada de caldário (caldarium, em latim) e é o quarto onde a santa foi condenada à morte. Aí são encontrados os restos de uma antiga banheira romana; os dutos, que continham a água aquecida, estão preservados. A peça de mármore sobre o altar é aquela em que se acredita que Cecília tenha sobrevivido ao primeiro martírio por asfixia, e pode muito bem ser a laje que marcou o lugar de sua morte.
Por Joan Carroll Cruz | Tradução: Equipe Christo Nihil Praeponere
CRUZ, Joan Carroll. The Incorruptibles. Charlotte: TAN Books, 2012, pp. 1-4.

Referências

  1. Ludwig von Pastor, The History of the Popes — Drawn from the Secret Archives of the Vatican and other Original Sources, v. XXIV. Londres: Kegan, Paul, Trench, Trubner & Co., 1933, p. 521.
  2. Ibid., p. 522.
  3. Prosper Guéranger, Life of Saint Cecilia, Virgin and Martyr. Filadélfia: Peter F. Cunningham, 1866, p. 283.
  4. Ibid., p. 284.
  5. Pastor, op. cit., p. 523.
  6. Ibid., p. 525.

sábado, 19 de novembro de 2016

Intelectuais do Harvard e a Universidade de Chicago se convertem ao catolicismo

WASHINGTON DC, 19 Nov. 16 / 03:00 pm (ACI).- Famosos intelectuais das prestigiosas universidades norte-americanas de Harvard e Chicago se converteram recentemente ao catolicismo, conforme anunciou o professor Robert P. George, da Universidade de Princeton e também católico.
Em uma publicação em seu perfil do Facebook, George recordou a notícia da conversão do famoso jurista Adrian Vermeule, da Escola de Direito de Harvard, e disse que “milagres” como este “continuam acontecendo”. Divulgou também que Candace Vogler, professora de filosofia da Universidade de Chicago, converteu-se ao catolicismo.
Em uma entrevista publicada no final do mês de outubro pela revista Inside the o Vatican (Dentro do Vaticano), Vermeule compartilhou seu testemunho de conversão, influenciado pela vida do Beato John Henry Newman e assegurou que “não há um meio termo entre o catolicismo e o ateísmo”.
Para o jurista de Harvard, a Igreja  é “uma instituição cujos alicerces são tão fortes como o ferro”.
“A agitação passará. Episódios, escândalos e debates vem e vão. Mas a linha e o testemunho dos sucessores de Pedro nunca falharão”.
Robert P. George recordou que ao ficar sabendo da conversão de Adrian Vermeule, destacou que apesar dos momentos de fraqueza e feridas que a Igreja sofre na atualidade, “continua atraindo homens e mulheres tão extraordinários”.
Isto, disse o professor de Princeton, “para mim, bem… é um milagre”.
Em seguida, George assinalou que “estes milagres continuam acontecendo” e anunciou a conversão de Candace Vogler, “outra importante intelectual norte-americana”.
“Graças a Deus”, concluiu o professor de Princeton.

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Festa de todos os santos


Paz e bem!
    A Igreja celebra esta terça-feira a solenidade litúrgica de Todos os Santos, na qual lembra conjuntamente “os eleitos que se encontram na glória de Deus”, tenham ou não sido canonizados oficialmente.
As Igrejas do Oriente foram as primeiras (século IV) a promover uma celebração conjunta de todos os santos quer no contexto feliz do tempo pascal, quer na semana a seguir.
No Ocidente, foi o Papa Bonifácio IV a introduzir uma celebração semelhante em 13 de maio de 610, quando dedicou à Santíssima Virgem e a todos os mártires o Panteão de Roma, dedicação que passou a ser comemorada todos os anos.
A partir destes antecedentes, as diversas Igrejas começaram a solenizar em datas diferentes celebrações com conteúdo idêntico.
A data de 1 de novembro foi adotada em primeiro lugar na Inglaterra do século VIII acabando por se generalizar progressivamente no império de Carlos Magno, tornando-se obrigatória no reino dos Francos no tempo de Luís, o Pio (835), provavelmente a pedido do Papa Gregório IV (790-844).
Segundo a tradição, em Portugal, no dia de Todos os Santos, as crianças saíam à rua e juntavam-se em pequenos grupos para pedir o ‘Pão por Deus’ de porta em porta: recitavam versos e recebiam como oferenda pão, broas, bolos, romãs e frutos secos, nozes, amêndoas ou castanhas, que colocavam dentro dos seus sacos de pano; nalgumas aldeias chama-se a este dia o ‘Dia dos Bolinhos’.
Em contraste com esta festa católica está o ‘Halloween’, vindo dos Estados Unidos da América e agora muito celebrado também na Europa, no dia 31 de Outubro.
A comemoração veio dos antigos povos celtas que habitavam a Grã-Bretanha há mais de 2000 anos.
Já no dia 2 de novembro tem lugar a ‘comemoração de todos os fiéis defuntos’, que remonta ao final do primeiro milénio: foi o Abade de cluny, Santo Odilão, quem no ano 998 determinou que em todos os mosteiros da sua Ordem se fizesse nesta data a evocação de todos os defuntos ‘desde o princípio até ao fim do mundo’.
Este costume depressa se generalizou: Roma oficializou-o no século XIV e no século XV foi concedido aos dominicanos de Valência (Espanha) o privilégio de celebrar três Missas neste dia, prática que se difundiu nos domínios espanhóis e portugueses e ainda na Polónia.
Durante a I Guerra Mundial, o Papa Bento XV generalizou esse uso em toda a Igreja (1915).

sábado, 15 de outubro de 2016

Vidente de Fátima: O Rosário é a arma dos últimos tempos

   
   REDAÇÃO CENTRAL, 15 Out. 16 / 08:00 am (ACI).- Em 26 de dezembro de 1957, Padre Agostinho Fuentes, postulador da causa de beatificação de Francisco e Jacinta Marto, entrevistou a vidente das aparições de Fátima, Irmã Lúcia dos Santos, que assegurou que “o Rosário é a arma de combate das batalhas espirituais dos últimos tempos”.
Esta entrevista, à qual também assistiram alguns membros do alto clero, aconteceu no Convento das Religiosas Carmelitas Descalças de Santa Teresa, em Coimbra (Portugal).
Ali Irmã Lúcia manifestou que a Santíssima Virgem disse, tanto a seus primos como a ela, que dois eram os últimos remédios que deus dava ao mundo: o Santo Rosário e o Imaculado Coração de Maria.

A religiosa, que faleceu em 2005, destacou que com o Santo Rosário nos salvaremos, nos santificaremos, consolaremos Nosso Senhor e obteremos a salvação de muitas almas.
“Por isso, o demônio fará todo o possível para nos distrair desta devoção; nos colocará muitos pretextos: cansaço, ocupações etc., para que não rezemos o Santo Rosário”, advertiu.
Neste sentido, ressaltou que o programa de salvação é brevíssimo e fácil, porque com o Santo Rosário “praticaremos os Santos Mandamentos, aproveitaremos a frequência dos Sacramentos, procuraremos cumprir perfeitamente nossos deveres de estado e fazer o que Deus quer de cada um de nós”.
“Não há problema por mais difícil que seja: seja temporal e, sobretudo, espiritual; seja referente à vida pessoal de cada um de nós ou à vida de nossas famílias, do mundo ou comunidades religiosas, ou à vida dos povos e nações; não há problema, repito, por mais difícil que seja, que não possamos resolver agora com a oração do Santo Rosário”, enfatizou a religiosa.

Imagem de Lutero no Vaticano E Lutero entrou pela porta do lado….


  “Pestis eram vivus; moriens ero mors tua, Papa! – Papa, minha vida era a tua peste; minha morte será a tua morte!”

   Se para o Papa Paulo VI, a fumaça de Satanás entrou….Hoje foi o próprio  Lutero – que entrou pela porta do lado….
Precisamente no dia 14 de outubro, um dia após as comemorações dos 99 anos das Aparições de Fátima e do estrondoso milagre do sol, não é a Virgem Maria , nem a Mensagem de Fátima que são lembradas na sala paulo VI, no Vaticano, mas o heresiarca Martinho Lutero inimigo da Virgem, da Igreja e do Papado.

    O Papa Francisco recebe mais de 1000 peregrinos luteranos e mais uma vez confirma sua presença nas Celebrações dos 500 anos da diabólica Reforma Protestante. Mais ainda, a estátua de Lutero  dentro do Vaticano e ao lado do próprio papa. Este fato constitui por si mesmo um grande escândalo e exige das almas fieis um ato de reparação.

   Lutero foi um herege, maldito e desobediente. Autor de divisão e um demônio feroz contra o papado. Mas as tentativas de fazer deste herege um “bom moço” não vêm de agora. Já no passado, João Paulo II, dentro de uma igreja luterana, elogiava o que segundo ele chamava de ” profunda espiritualidade de Lutero”. Mas que “espiritualidade profunda” este cão raivoso possuía?
Eis aqui a ” Profunda espiritualidade de Lutero”: Lutero ensina que Cristo cometeu adultério:

“Cristo cometeu adultério pela primeira vez com a mulher da fonte, de que nos fala São João. Não se murmurava em torno dele: “Que fez, então, com ela?”, depois com Madalena, depois com a mulher adúltera, que ele absolveu tão levianamente. Assim Cristo, tão piedoso, também teve de fornicar antes de morrer.” (Martinho Lutero: Tischreden, nº 1472, ed. Weimer, 11, 107)”.

    Lutero ensina  a deixar-se conduzir pelo pecado:
“Seja um pecador, e deixe os que vossos pecados sejam fortes, mas deixe que vossa confiança em Cristo também seja forte, e nos glorificamos em Cristo que é a vitória sobre a morte, o pecado e o mundo. Nós cometemos pecados enquanto estamos aqui, pois esta vida não é um lugar onde resida a justiça … Nenhum pecado pode nos separar d’Ele, mesmo se estivéssemos a matar ou cometer adultério milhares de vezes por dia.” (“Que os vossos pecados sejam fortes, a partir de “O Projeto Wittenberg, ‘O Segmento Wartburg”, traduzido por Erika Flores, de Saemmtliche Dr. Martinho Lutero Schriften, Carta n º 99, 1 de agosto de 1521).

   Lutero condena as almas piedosas:
“Estas almas piedosas que fazem o bem para ganhar o Reino dos Céus, não só nunca terão sucesso, mas devem mesmo ser contadas entre os ímpios, é mais importante preservá-las contra as boas obras do que contra o pecado.” (Wittenberg, VI, 160, citado por O’Hare, em “Os fatos sobre Lutero, TAN Books, 1987, p. 122.)

  Para Lutero o homem não tem livre arbítrio:
“… No que diz respeito a Deus, e em tudo o que traz a salvação ou condenação, (o homem) não tem ‘livre arbítrio’, mas é um prisioneiro, cativo e escravo, quer da vontade de Deus, ou da vontade de Satanás. ” (Da redação, “Escravidão da Vontade”, “Martin Luther:.. As seleções de seus escritos, ed por Dillenberger, Anchor Books, 1962 p. 190)

   Lutero prega tortura aos camponeses:
“Assim como as mulas, que não se moverá a menos que você perpetuamente chicoteá-los com varas, de modo que o poder civil deve conduzir as pessoas comuns, chicote decapitar, estrangular, enforcar, queimar, e torturá-los, para que possam aprender a temer os poderes constituídos. ” (El. ed. 15, 276, citado por O’Hare, em “Os fatos sobre Lutero, TAN Books, 1987, p. 235.)

    Lutero defende a poligamia:
“Confesso que não posso proibir uma pessoa de casar com várias esposas, pois isso não contradiz a Escritura. Se um homem deseja se casar com mais de uma esposa que ele deveria ser perguntado se ele está satisfeito em sua consciência de que  o faz em conformidade com a palavra de Deus. Nesse caso, a autoridade civil não tem nada a fazer sobre o assunto. ” (De Wette II, 459, ibid., Pp 329-330).

   Muitas outras heresias vomitou Lutero  sobretudo contra o Santo Sacrifício da Missa
Hoje vemos, com pesar, a sua estátua dentro do Vaticano, ao lado de  um Papa.
Perdão, Santo Padre, mas nisso, em consciência, não poderemos segui-lo. Não podemos, não queremos e não iremos segui-lo.

Antes morrer que comemorar esta injúria ao Coração Imaculado de Maria e à Glória de Cristo que foi a diabólica Reforma Protestante.

 “Pestis eram vivus; moriens ero mors tua, Papa! – Papa, minha vida era a tua peste; minha morte será a tua morte!” ( Martinho Lutero, verso escrito em Schmalkalde durante grave enfermidade)

Que a Virgem de Fátima, que esmaga todas as heresias, possa cumprir o quanto antes o que nos predisse em Fátima:
“POR FIM , O MEU IMACULADO CORAÇÃO, TRIUNFARÁ!”

Pe. Marcélo Tenorio







sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Nossa Senhora do Rosário


Nossa Senhora do Rosário possui um devoção muito antiga. Teve origem com os Monges irlandeses no século VIII, que recitavam os 150 Salmos. Como os leigos não sabiam ler, os monges ensinaram a rezar 150 Pai Nossos, que mais tarde foram substituídos por 150 Ave Marias. Assim, a devoção, começou a se espalhar pelo mundo.
Em muitas aparições de Maria Santíssima, Ela pede, ensina e reza junto, a oração do Rosário, como em Lourdes, em Fátima e tantas outras.
Rosário de Nossa Senhora
A palavra Rosário quer dizer um tanto de rosas, um buquê de rosas que se oferece a Nossa Senhora. Cada Ave Maria é uma rosa que oferecemos à Mãe, com carinho e esperança. Assim, quando rezamos o Santo Rosário completo, oferecemos um buquê de duzentas rosas a Nossa Senhora.

A devoção de Nossa Senhora do Rosário
São Domingos de Gusmão, fundador da Ordem dos Dominicanos, foi o grande propagador do Rosário no início do século Xlll. A Igreja lhe conferiu o título de Apóstolo do Santo Rosário. Naquela época havia muitos hereges que desviavam os fieis da Igreja Católica. São Domingos, com a prática da oração do Rosário, a pedido de Nossa Senhora, começou a combater as heresias dos albingenses, que crescia vertiginosamente na França.
O Papa mandou vários missionários para combater os hereges, mas nada conseguiram. Somente São Domingos, com a criação de sua ordem e com a insistente oração do Rosário, é que conseguiu acabar com esses hereges. São Domingos dizia que em todas as orações do Rosário pedia a intercessão de Maria Santíssima para converter os hereges e com o passar dos anos conseguiu.

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Nossa Senhora do Milagre

              "Um dos fatos marcantes da história religiosa do século XIX foi a aparição de Nossa                     Senhora ao judeu Afonso Ratisbonne e sua retumbante conversão ao catolicismo".                                                                                                                          Plinio Corrêa de Oliveira
Muito distante da fé católica vivia o jovem banqueiro Afonso Ratisbonne,. natural de Estrasburgo, nascido em 1814, de riquíssima família israelita. No dia 20 de janeiro de 1842, em viagem turística a Roma, por curiosidade meramente artística ele acedeu entrar na Igreja de Sant Andrea delle Fratte, acompanhado de um amigo, o Barão de Bussières. Enquanto este foi à sacristia, a fim de encomendar uma missa, o jovem judeu apreciava as obras de arte daquele templo. Quando se encontrava diante do altar consagrado a Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa (hoje conhecido como altar da Madonna del Miracolo — Nossa Senhora do Milagre), Ela apareceu-lhe e o converteu instantaneamente de inimigo da Igreja católica em seu fervoroso apóstolo.

Na data comemorativa da impressionante aparição e conversão, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira recomendava que se rezasse especialmente à Madonna del Miracolo. Assim, numa ocasião ele dirigiu a Ela as seguintes palavras:
Vossa clemência triunfou sobre Ratisbonne, persuadindo-o a receber o batismo e a empenhar-se com vontade séria na observância dos Mandamentos. Por esta conquista do vosso amor, obtende-nos a perseverança no cumprimento das promessas do batismo. Fazei com que nenhum obstáculo se interponha à nossa observância dos preceitos de Deus e da Igreja."Ó Imaculada Mãe de Deus, Madonna del Miracolo, que quisestes conquistar com um singular prodígio de vossa misericórdia o israelita Afonso Ratisbonne, acolhei as súplicas que vos apresentamos com confiança, como um dia acolhestes as súplicas daqueles que a Vós recorreram pedindo a conversão do filho judeu. Obtende-nos também uma sincera e total conversão à graça e todos os bens da alma e do corpo.
Vossas mãos resplandecentes são símbolo das inumeráveis graças que com maternal bondade dispensais profusamente sobre a Terra. Fazei resplandecer também sobre nós um raio da vossa misericórdia".

Testemunho de uma Ex-Satanista sobre a Presença de Jesus na Eucaristia

“Coluna e sustentáculo da Verdade”

    A Bíblia diz que a Igreja, não a Bíblia, é a “coluna e sustentáculo da verdade” (l Tim 3: l5)! A ex-satanista Betty Brennan, palestrando para um grupo de oração pentecostal, falou sobre a Bíblia e sobre a Igreja que nos dá a Eucaristia:
   “Durante anos, durante anos, eu tenho perseguido a Igreja de Cristo. Quando eu saí e voltei para a igreja, eu escolhi a Igreja Católica Romana, pois todo ritual satânico é um take-off (uma cópia reversa) dos Sacramentos na Igreja Católica Romana. Eles [os satanistas] sabem o que é a Eucaristia! Se todo mundo aqui, e todos que entraram na renovação, compreendessem o Sacramento da Eucaristia, que é o Verbo encarnado, ninguém iria acabar numa igreja Pentecostal e ter um relacionamento apenas com um livro [a Bíblia] ao invés de um relacionamento com o  Cristo Sacramentado. Como alguém pode deixar uma Igreja Sacramental para frequentar outra denominação protestante baseando-se somente  [ na interpretação pessoal] da palavra na Bíblia? A palavra de Jesus Cristo conduz ao Verbo Encarnado, a Eucaristia!
  “Sabe, se tivesse uma bruxa ‘bona-fide’ aqui, e você colocasse para fora trinta hóstias, ou mil hóstias, e apenas uma delas fosse consagrada, ela saberia imediatamente qual é a consagrada, porque a hóstia consagrada é a Presença Real de Cristo! Ainda assim, nós Cristãos vamos à inúmeras reuniões e grupos de oração, passamos um tempo incontável com nossos parceiros de oração, mas não temos esse desejo de estar na presença e receber o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo!”
     Betty Brennan retornou à Igreja Católica após anos de prática de satanismo. Após ter  aprendido não somente rituais satânicos, mas magia negra envolvendo a invocação de todo tipo e espírito impuro e pestilento para executar obras e magia em nome de Satanás.
    Enquanto bruxa satanista Brennan relata que sequer podia suportar estar fisicamente na Igreja no momento da consagração da Hóstia. Segundo seu depoimento, ela teria que se retirar imediatamente de qualquer ambiente onde fosse executado o milagre da Transubstanciação, a Consagração. Brennan vivia uma vida dupla e fingia ser Cristã, e por isso, ás vezes tinha que frequentar a Igreja, pois até mesmo seu marido desconhecia seu envolvimento com o oculto.
   Após sua conversão, que ocorreu com a ajuda de um sacerdote Católico, que desconfiado dos eventos estranhos que sucediam na Santa Missa ( Betty, algumas vezes usando suas habilidades satânicas e ajudada pelo inimigo de Cristo, tentava impedir que a Missa fosse celebrada ) quando ela estava presente, ajudou-a a se libertar do mal que a dominara.
 Depois de um longo período de conversão, arrependimento e expiação, Betty Brennan hoje atua como auxiliar do Sacerdote exorcista oficial da Santa Igreja nos EUA. Ela ajuda nos rituais de exorcismo executados pela Igreja Católica Americana, devido ao seu profundo conhecimento dos mais diversos espíritos malignos que possuem almas humanas. Além disso, ela viaja pelo mundo contanto sobre sua terrível experiência como serva do Diabo e seu retorno à Cristo!
A Sagrada Eucaristia, Jesus conosco há 2,000 anos
     Século l: São Paulo deu testemunho a estas palavras de Cristo: “Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes deste cálice, anunciais a morte do Senhor até que Ele venha” (l Cor 11,26).Ao longo dos séculos, sempre que a presença real de Jesus foi questionada, a Igreja continuou a afirmar a verdade de que no Sacramento da Santíssima Eucaristia “o Corpo e o Sangue, juntamente com a alma e divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo e, portanto, todo o Cristo está verdadeira, real e substancialmente contido.” (Catecismo da Igreja Católica, 1374; Concílio de Trento 1551: DS 1651).Século 20: “O Concílio Vaticano II justamente afirmou que o sacrifício Eucarístico  é “fonte e ápice da vida cristã. ‘Pois a Santíssima Eucaristia contém a riqueza espiritual da Igreja inteira: o pão o próprio Cristo, nossa páscoa e pão vivente. Através de sua própria carne, agora feita de vida e vivificante pelo Espírito Santo, ele oferece aos homens a vida. “Consequentemente, o olhar da Igreja volta-se continuamente ao seu Senhor, presente no Sacramento do Altar, onde descobre a plena manifestação do seu imenso amor “(Papa João Paulo II, Ecclesia de Eucharistia, 1).
Site:https://igrejamilitante.wordpress.com/2010/12/12/testemunho-de-uma-ex-satanista-sobre-a-presenca-de-jesus-na-eucaristia/

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Cinco motivos para que não afaste o anjo da guarda da sua vida


REDAÇÃO CENTRAL, 02 Out. 16 / 07:00 am (ACI).- “A Igreja confessa sua fé no Anjo da Guarda, venerando-os na liturgia com uma festa especial e recomendando procurar a sua proteção com uma oração frequente”, assinalou uma vez São João Paulo II em uma das suas catequeses acerca dos anjos. Confira a seguir cinco coisas que talvez não sabia ou não lembrava do seu Anjo da Guarda, cuja festa é celebrada neste dia 2 de outubro.
1. Acompanha-nos desde a concepção
Cada ser humano, desde o momento de sua concepção, tem um Anjo da Guarda. Diz o Catecismo (336): “Desde o seu começo até a morte, a vida humana é acompanhada pela sua custódia e intercessão”. Do mesmo modo, acrescenta uma frase de São Basilio Magno: “Ninguém poderá negar que cada fiel tem ao seu lado um Anjo como protetor e pastor para conduzir sua vida”.
Com estas afirmações compreendemos que a missão do Anjo da Guarda é velar por cada pessoa, proteger dos perigos e guiar nossa vida a Cristo. Por isso, São João Maria Vianney (o Cura D’Ars) indicava: “Que feliz é esse Anjo da Guarda, pois acompanha a alma quando vai à Missa”.
2. Sua existência não é uma invenção nem um conto infantil, fundamenta-se na Bíblia
Na Bíblia, desde o Antigo Testamento existem várias passagens que mencionam a presença dos anjos que custodiam, como no Êxodo (23, 20-21): “Eu vou enviar um Anjo diante de ti, para que te proteja no caminho e te conduza até o lugar que te preparei. Respeita-o e escuta sua voz”.
Do mesmo modo, no Novo Testamento, Jesus diz (Mt 18,10): “Não desprezem a nenhum destes pequenos, porque lhes asseguro que seus Anjos no céu estão constantemente na presença do meu Pai celestial”.

3. São amigos próximos dos santos
muitos santos deram testemunho da inseparável relação que tiveram com seus Anjos da Guarda. Entre eles, estão São Francisco de Sales, Santa Teresinha do Menino Jesus, São Pio de Pietrelcina, São Josemaria Escrivá, entre outros.
Dizem que Santa Francisca Romana (1384-1440), padroeira dos motoristas, teve a sorte de ver seu Anjo da Guarda, que velava por ela dia e noite. A Santa o descreve assim: “Era de uma beleza incrível, com uma pele mais branca que a neve e um rubor que superava a vermelhidão das rosas”.
“Seus olhos, sempre abertos olhando para o céu, o cabelo comprido e cacheado cor do ouro. Sua túnica era comprida até os pés e era branca um pouco azulada e, outras vezes, com brilhos avermelhados. Era tal a irradiação luminosa que o seu rosto emanava, que podia ler as matinas em plena meia-noite”.
4.- Protege-nos nos momentos difíceis
Em certa ocasião, São João Bosco narrou que no dia da festa do Anjo da Guarda, recomendou aos seus alunos que nos momentos de perigo invocassem o seu Anjo. Naquela semana, dois jovens trabalhadores estavam em um andaime muito alto alcançando materiais e de repente a tábua quebrou e ambos caíram no chão.
Um deles recordou o conselho do santo e exclamou: “Anjo da minha guarda!”. Caíram de repente e quando seus companheiros foram vê-los, um deles estava morto, mas o que tinha invocado o seu Anjo da Guarda ficou consciente e subiu a escada do andaime como se nada tivesse acontecido. Em seguida, o menino contou que ao invocar o seu anjo sentiu como se colocassem debaixo dele um lençol, que o abaixava devagar, e depois disso já não lembrava de mais nada.
5.- São poderosos servidores de Deus
São Bernardo Abade em um de seus sermões indicou: “Sejamos, pois, devotos e agradecidos àqueles guardiães tão exímios; correspondamos o seu amor, honremo-los quanto possamos e conforme devemos”.
“Eles nos guiam nos nossos caminhos, não podem ser vencidos nem enganados e menos ainda podem nos enganar. São fiéis, prudentes, poderosos: por que nos assustamos? Basta com que os sigamos, com que estejamos unidos a eles, e viveremos assim, à sombra do Onipotente”.
A tradição da Igreja recomenda saudar e invocar o Anjo da guarda durante o dia, especialmente com a seguinte oração:
Santo anjo do Senhor,
meu zeloso guardador,
se a ti me confiou
a piedade divina,
sempre me rege,
sempre me guarde,
sempre me governe e
sempre me ilumine
Amém.

Papa Francisco: Doutrinar crianças com ideologia de gênero é uma maldade



VATICANO, 03 Out. 16 / 12:30 pm (ACI).- Na coletiva de imprensa que ofereceu aos jornalistas a bordo do avião no qual regressou para Roma vindo da Geórgia e do Azerbaijão, o Papa Francisco disse que a doutrinação das crianças com a ideologia de gênero é uma maldade.
O Santo Padre respondeu a uma pergunta sobre as suas afirmações na Geórgia, no sábado, 1º de outubro, quando disse que “uma grande inimiga, uma ameaça contra o matrimônio é a teoria de gênero”.
A este respeito, o Papa recordou o que lhe disse um pai de família na França sobre algo que aconteceu quando comia com sua família e isso foi o que disse sobre ideologia de gênero:
“Antes de tudo, acompanhei na minha vida de sacerdote, de bispo e até de Papa pessoas com tendência e também com prática homossexual. Eu as acompanhei e aproximei do Senhor, alguns não podiam, mas acompanhei e nunca abandonei ninguém, que isto fique claro.
As pessoas devem ser acompanhadas como as acompanha Jesus. Quando uma pessoa tem essa condição e chega diante de Jesus, o Senhor não lhe dirá: Vai embora porque você é homossexual! Não! Eu me referi sobre a maldade que se faz hoje com a doutrinação da teoria de gênero.
Um pai francês me contou que falava na mesa com os filhos – católicos eles e a esposa, católicos não tão comprometidos, mas católicos – e perguntou ao menino de 10 anos: ‘O que quer ser quando crescer?’ ‘Uma menina’.
O pai notou que o livro da escola ensinava a teoria de gênero e isso vai contra as coisas naturais. Uma coisa é a pessoa ter essa tendência, essa opção, e também quem muda de sexo. Outra coisa é ensinar nas escolas esta linha para mudar a mentalidade. Isso eu chamo de colonizações ideológicas”.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

A história do primeiro católico do Butão que se tornou sacerdote graças à Madre Teresa



DARJEELING, 06 Set. 16 / 06:00 am (ACI).- Kinley Tshering havia se convertido ao catolicismo, embora em seu país, Butão, não fosse permitido. Mas, ele sentia o chamado a dar um passo a mais. Arrasado pela incerteza, pediu ao Senhor um sinal e este chegou quando Madre Teresa se sentou junto dele em um voo para Calcutá. Foi então que sua vida mudou.
Único católico convertido no Reino budista de Butão, Kinley Tshering trabalhou em 1986 como representante de uma casa indiana de biscoitos e bebidas. Segundo ‘Religión en Libertad’, ele havia se convertido ao catolicismo na Índia, estudando em uma escola católica em Darjeeling, aos 15 anos, em 1974, e logo se aprofundou em sua fé, estudando com os jesuítas em Bangalore e Mumbai.
Tinha recebido os sacramentos em segredo: até 1995, não houve plena liberdade religiosa no Butão. “Desde 1974 sentia uma inquietação dentro de mim”.
“Eu sempre quis consagrar minha vida a Cristo como sacerdote. Mas, meus estudos profissionais, as pressões da família e meu estilo de vida não estavam ajudando a tomar uma decisão final”.
Nesses momentos, de esgotamento diante da incerteza da vocação, Kinley rezava a Deus para lhe dar um sinal. “Recordo de dizer a Deus: ‘tem que me dar um sinal como esse [dado] a Teresa do Menino Jesus, ao ver a neve no verão, mas o suficiente para que eu não duvide’. Assim, rezei naquela viagem em uma Missa, no domingo, perto do hotel”.
Foi quando encontrou com Madre Teresa em um voo para Calcutá.
“Meu coração batia com força e eu respirava com dificuldade (...) Ela ficou cheia de curiosidade quando lhe disse que vinha do Butão e era católico. Expliquei que eu tinha me convertido e, em pouco tempo com ela, soube da angústia do meu coração: meu desejo de ser sacerdote, mas todas as tentações que tinha. Tomou-me pela mãe e me disse: ‘Eu não digo isso a muitas pessoas, mas te digo: você tem uma vocação, seja generoso com Deus e Ele será generoso com você’”.
“Meus olhos se encheram de lágrimas e chorei todo o caminho para Calcutá, cheio de alegria. Eu tinha pedido a Deus por um milagre para afirmar a minha vocação e o Senhor me enviou um anjo, como [aconteceu] à Virgem Maria. Não tinha nada mais a dizer a não ser ‘aqui estou, sou o servo do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra’”.
Poucos meses depois, Kinley Tshering entrou para o noviciado dos jesuítas no Monte Carmelo, em Kurseong.
Após sua ordenação sacerdotal, Pe. Kinley viajou a Calcutá para agradecer a Madre Teresa por sua ajuda. Ao vê-lo, a primeira coisa que ela disse foi: “Durante os últimos dez anos rezei por você”. Kinley foi o primeiro sacerdote católico de Butão e é atualmente o superior dos jesuítas de Darjeeling.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Há 10 anos, Bento XVI estremeceu o mundo com este discurso em Auschwitz

CRACÓVIA, 29 Jul. 16 / 09:00 am (ACI).- Transcorreu uma década e ainda permanece na memória de muitos o enérgico e emocionado discurso pronunciado pelo Papa Bento XVI no campo de concentração de Auschwitz (Polônia), onde o Papa Francisco também esteve presente hoje, no contexto da JMJ Cracóvia 2016. 
Auschwitz foi o maior centro de extermínio nazista, onde morreram 1.100.000 pessoas – 90 % judeus –, e entre os quais estiveram São Maximiliano Kolbe e Santa Edith Stein.
“Em um lugar como este faltam as palavras, no fundo pode permanecer apenas um silêncio aterrorizado um silêncio que é um grito interior a Deus: Senhor, por que silenciaste? Por que toleraste tudo isto?”, expressou Bento XVI no dia 28 de maio de 2006.
O então Pontífice pediu “que este silêncio se torne depois pedido em voz alta de perdão e de reconciliação, um grito ao Deus vivo para que jamais permita uma coisa semelhante”.
O Santo Padre disse que para ele era muito difícil tomar a palavra, como cristão e como Papa alemão, neste “lugar de horror, de acúmulo de crimes contra Deus e contra o homem”.
Também enfatizou que não podia deixar de vir a esse lugar: “É um dever perante a verdade e o direito de quantos sofreram, um dever diante de Deus, de estar aqui como sucessor de João Paulo II e como filho do povo alemão, filho daquele povo sobre o qual um grupo de criminosos alcançou o poder com promessas falsas (...) com a consequência de que nosso povo pôde ser usado e abusado como instrumento da sua vontade de destruição e de domínio”.
Bento XVI recordou ao mundo que “não podemos perscrutar o segredo de Deus vemos apenas fragmentos e enganamo-nos se pretendemos eleger-nos a juízes de Deus e da história”.
Entretanto, enfatizou que “nosso grito a Deus deve ao mesmo tempo ser um grito que penetra o nosso próprio coração, para que desperte em nós a presença escondida de Deus” e não permaneçamos “na lama do egoísmo, do medo dos homens, da indiferença e do oportunismo”.
O Papa considerou particularmente necessário elevar este grito a Deus, precisamente nesta nossa hora presente, na qual “parecem emergir de novo dos corações dos homens todas as forças obscuras: por um lado, o abuso do nome de Deus para a justificação de uma violência cega contra pessoas inocentes; por outro, o cinismo que não conhece Deus e que ridiculariza a fé n'Ele”.
“Nós gritamos a Deus, para que impulsione os homens a arrepender-se, para que reconheçam que a violência não cria a paz, mas suscita apenas outra violência uma espiral de destruição, na qual todos no fim de contas só têm a perder”, concluiu.

TEXTO: Palavras do Papa Francisco em sua visita ao Hospital Pediátrico

CRACÓVIA, 29 Jul. 16 / 11:50 am (ACI).- Como já se tornou habitual em seu pontificado e, de modo especial em suas viagens internacionais, o Papa Francisco fez uma visita ao Hospital Pediátrico de Prokocim, em Cracóvia, no marco da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2016.
A seguir, o discurso que pronunciou diante das crianças, médicos, funcionários e familiares:
Queridos irmãos e irmãs!
Na minha visita a Cracóvia, não podia faltar o encontro com os pequeninos pacientes deste hospital. A todos vos saúdo e agradeço cordialmente ao senhor Primeiro-Ministro as amáveis palavras que me dirigiu. A minha vontade era poder demorar-me um pouco com cada criança doente, junto da sua cama, abraçar-vos uma a uma, ouvir nem que fosse só por um momento cada uma de vós e, juntos, guardar silêncio perante certas perguntas para as quais não há resposta imediata. E rezar.
Várias vezes o Evangelho nos mostra o Senhor Jesus, que encontra os doentes, acolhe-os e vai também de bom grado ter com eles. Sempre Se dá conta deles, fixa-os como uma mãe olha para o filho que não está bem e, dentro d’Ele, sente-Se movido à compaixão.
Como gostaria que nós, como cristãos, fôssemos capazes de permanecer ao lado dos doentes à maneira de Jesus, com o silêncio, com uma carícia, com a oração. Infelizmente a nossa sociedade encontra-se poluída com a cultura do «descarte», que é o contrário da cultura do acolhimento. E as vítimas da cultura do descarte são precisamente as pessoas mais fracas, mais frágeis; isto é uma crueldade. Diversamente, é bom ver que, neste hospital, os mais pequeninos e necessitados são acolhidos e cuidados. Obrigado por este sinal de amor que nos ofereceis! O sinal da verdadeira civilização, humana e cristã, é este: colocar no centro da atenção social e política as pessoas mais desfavorecidas.
Às vezes, as famílias veem-se sozinhas a tomar conta deles. Que fazer? A partir deste lugar, onde se vê o amor concreto, gostaria de dizer: multipliquemos as obras da cultura do acolhimento, obras animadas pelo amor cristão, amor a Jesus crucificado, à carne de Cristo. Servir com amor e ternura as pessoas que precisam de ajuda faz-nos crescer, a todos, em humanidade; e abre-nos a passagem para a vida eterna: quem cumpre obras de misericórdia não tem medo da morte.
Desejo encorajar a todos aqueles que fizeram, do convite evangélico a «visitar os doentes», uma opção pessoal de vida: médicos, enfermeiros, todos os profissionais de saúde, assim como os capelães e os voluntários. Que o Senhor vos ajude a bem realizar o vosso trabalho, tanto neste como em qualquer outro hospital do mundo. E que Ele vos recompense dando-vos a serenidade interior e um coração sempre capaz de ternura.
Obrigado a todos por este encontro! Levo-vos comigo, no afeto e na oração. E também vós, por favor, não vos esqueçais de rezar por mim.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Primeiro dia de festival Halleluya tem público recorde

   CRACÓVIA, 19 Jul. 16 / 05:00 pm (ACI).- A uma semana do início da JMJ FORTALEZA, 21 Jul. 16 / 11:00 am (ACI).- Celebrando seus 20 anos, o Festival Halleluya teve início na quarta-feira, 20, em Fortaleza (CE), e contabilizou um público recorde neste primeiro, 150 mil pessoas. A expectativa total dos organizadores é contabilizar um público de 1 milhão de participantes nos cinco dias deste evento que é promovido pela Comunidade Católica Shalom.
  A 20ª edição do Halleluya teve início com a Santa Missa presidida pelo Padre Antônio Furtado, missionário da Comunidade Shalom. O sacerdote refletiu sobre a parábola do semeador, segundo a qual um homem sai para semear e algumas sementes caem ao longo do caminho, outras em terreno pedregoso e outras ainda entre espinhos e nenhuma dessas dá frutos. Por outro lado, as sementes que caíram em boa terra deram bons frutos.
“Jesus é o semeador e o nosso coração é a terra que Ele escolheu para semear”, disse Pe. Furtado, ressaltando que quando a semente cresce, ela deve ser anunciada pelos novos profetas e semeada em outros corações.
O sacerdote relembrou ainda a origem da palavra Halleluya, que vem do hebraico e significa “louvor ao Senhor”. Segundo ele, essa alegria é vivida pelos novos profetas. “Deus nos ama, nos conhece, nos consagrou e agora Ele nos envia para anunciar Seu amor e Sua misericórdia”, acrescentou.
Além da Missa, o evento contou ainda com os shows no palco principal de Filhos de Davi, Lucimare, Batista Lima e, encerrando a noite, Adoração e Vida.
Para a segunda noite do Festival, nesta quinta-feira, a batida forte no palco principal será a do rock das bandas Rosa de Saron e André Leite e ID2. Para completar o time de atrações de hoje, haverá ainda as canções empolgantes de Diego Fernandes e Adriana.
Uma das novidades deste ano é uma competição de b-boy no espaço Halleluya Adventure. Haverá DJs todos os dias animando e conduzindo a noite, além de competição de skate, patins e BMX na pista. O Adventure este ano tem a proposta de uma pista de frente para a arena principal, melhorando a acessibilidade. Esse espaço encontra-se na Arena Cultural, ambiente do Festival Halleluya criado especialmente para os jovens.
O Festival Halleluya segue até domingo, 24, no Condomínio Espiritual Uirapuru – CEU, em Fortaleza (CE).
Confira mais informações sobre o evento no site oficial: http://festivalhalleluya.org/

Reta final para JMJ 2016: Acompanhe o Papa com a oração oficial do evento

CRACÓVIA, 21 Jul. 16 / 06:00 pm (ACI).- A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Cracóvia 2016, terá início em poucos dias na Polônia. O evento que reunirá centenas de milhares de jovens do mundo inteiro e terá a presença do Papa Francisco acontecerá de 26 a 31 de julho. Para que todos rezem pelo bom êxito deste grande encontro e por seus frutos na vida da juventude, apresentamos a seguir a oração da JMJ:
Deus, Pai misericordioso, Que revelaste Teu amor em Teu Filho Jesus Cristo
e, no Espírito Santo, Consolador, o derramaste sobre nós, a Ti confiamos o futuro do mundo e de todos os homens. 
De maneira especial a Ti confiamos os jovens de todos os idiomas, povos e nações.
Guiai e protegei-os nos complicados caminhos de hoje e dê-lhes a graça de poder colher abundantes frutos a partir da experiência da Jornada Mundial da Juventude de Cracóvia.
Pai celeste,faça-nos testemunhas da Tua misericórdia. 
Ensina-nos a levar a fé aos que duvidam, a esperança aos desanimados,
o amor aos indiferentes, o perdão a quem fez o mal e a alegria aos infelizes.
Fazei com que a centelha do amor misericordioso que acendeste dentro de nós
converta-se em uma chama que transforma os corações e renova a face da Terra. 
Maria, Mãe de Misericórdia, rogai por nós.
São João Paulo II, rogai por nós.
Santa Faustina, rogai por nós.

Hoje é a festa de Santa Maria Madalena, a primeira mulher que viu Cristo ressuscitado

   REDAÇÃO CENTRAL, 22 Jul. 16 / 05:00 am (ACI).- Santa Maria Madalena é uma das discípulas mais fiéis e que o Senhor escolheu para ser testemunha de sua ressurreição ante os apóstolos, do mesmo modo é exemplo para toda mulher da Igreja e da evangelização autêntica, isto é, de uma evangelizadora que anuncia a alegre mensagem central da Páscoa.
  No dia 10 de junho deste ano, o Cardeal Robert Sarah, prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos no Vaticano, emitiu um decreto no qual, seguindo a vontade do Papa Francisco, estabeleceu-se que a memória litúrgica Santa Maria Magdalena se eleve à festa.
   Referindo-se a ela, Bento XVI expressou em 2006 que “a história de Maria Madalena recorda a todos uma verdade fundamental:  discípulo de Cristo é aquele que, na experiência da debilidade humana, teve a humildade de lhe pedir ajuda, foi por Ele curado e se pôs no seu seguimento de perto, tornando-se testemunha do poder do seu amor misericordioso, mais forte do que o pecado e a morte”.
   Nos Evangelhos, fala-se de Maria Madalena, a pecadora (Lc 7,37-50); Maria Madalena, uma das mulheres que seguiram o Senhor (Jo 20,10-18); e Maria de Betânia, a irmã de Lázaro (Lc 10,38-42).
A liturgia romana identifica as três mulheres com o nome de Maria Madalena, assim como a antiga tradição ocidental desde a época de São Gregório Magno.
Maria Madalena seguiu Jesus até o Calvário e esteve diante do corpo falecido do Senhor. No domingo da Ressurreição, foi a primeira a ver o Cristo ressuscitado e teve a honra de ser enviada pelo Senhor para anunciar esta boa notícia aos discípulos.
Oração:
Ó Deus, o vosso filho confiou a Maria Madalena o primeiro anúncio da alegria pascal; dai-nos, por suas preces e a seu exemplo, anunciar também que Cristo vive e contemplá-lo na glória de seu reino. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.