quinta-feira, 22 de maio de 2014

O incrível milagre de Padre Pio que levou à conversão uma paróquia ortodoxa inteira.

Por intercessão de Padre Pio a mãe de um sacerdote ortodoxo da Romênia ficou curada de um câncer terminal. Depois deste milagre toda a paróquia se converteu ao catolicismo. A obra do santo de Pietrelcina mudou tanto as suas vidas que apesar das dificuldades construíram uma Igreja dedicada ao santo e um hospital para os doentes em fase terminal.
O Padre Pio continua intercedendo por todo o mundo e, lá do Céu, continua fazendo milagres de todo o tipo. Existem inúmeros testemunhos conhecidos sobre o santo de Pietrelcina por todo o mundo, alguns deles recolhidos no livro“Padre Pio”, de José Maria Zavala.
No entanto, no caso da família Tudor não proporcionou apenas um milagre físico, mas uma conversão de centenas de pessoas ao catolicismo e o sonho de fazer uma pequena San Giovanni Rotondo no interior da Romênia, um país com um arraigado passado comunista e de maioria ortodoxa.
VICTOR, UM SACERDOTE ORTODOXO
Victor Tudor era um sacerdote ortodoxo romeno que não conhecia o Padre Pio e que depois da cura milagrosa de sua mãe que tinha uma doença incurável passou, junto com toda a paróquia, à Igreja Católica. Mas, além disso, decidiu ir além e conseguiu construir, apesar de mil dificuldades, uma Igreja dedicada ao santo capuchinho, bem como um hospital para os doentes em fase terminal.
Esta história teve início em 2002 quando diagnosticaram em Lucrécia, mãe de Victor, um câncer no Pulmão. Os médicos disseram que não era operável, pois havia metástase, por isso, deram a ela apenas alguns meses de vida.
A VIAGEM DE LUCRÉCIA À ITÁLIA
Diante desta situação, o padre Victor contatou seu irmão Mariano, pintor especializado em iconografia e que vivia em Roma. Com isto, esperava que pudesse conhecer algum médico que tratasse de sua mãe na Itália. Finalmente, pôde chegar a contatar-se com um dos melhores médicos do mundo em sua especialidade e este lhe disse que estudaria o caso se sua mãe fosse a Roma.
Dito e feito. Lucrécia chegou enferma à Itália. O médico a viu e igualmente lhe falou que a operação era inútil e que só poderia intervir com alguns remédios para aliviar as terríveis dores.
A mãe ficou um tempo com seu filho em Roma para que assim pudesse fazer mais exames. Enquanto isso, Mariano trabalhava fazendo um mosaico numa Igreja e levava a sua mãe consigo. Enquanto ele trabalhava Lucrécia visitava o templo e via as imagens.
A DESCOBERTA DO PE. PIO
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Uma imagem lhe chamou muito a atenção. Estava situada num canto da Igreja. Era o Padre Pio. A mulher ficou impressionada e perguntou ao seu filho quem era. Este lhe contou brevemente sua história e durante os dias seguintes o filho percebeu que sua mãe estava constantemente sentada à frente da imagem do santo de Pietrelcina. Falava com a escultura como se estivesse falando com uma pessoa.
Assim, passaram os dias. Duas semanas depois, Lucrécia e seu filho Mariano correram ao hospital para realizar um exame. Mas, para a surpresa e espanto dos médicos e deles mesmos, o câncer terminal que sofria esta mulher Romena havia desaparecido completamente.
Esta mulher ortodoxa havia pedido a intercessão do Padre Pio e este respondeu. Este feito percorreu toda a família começando por seu filho Victor, sacerdote ortodoxo. “A cura milagrosa de minha mãe realizada pelo Padre Pio em favor de uma mulher ortodoxa me chamou a atenção”, reconhecia, então, este sacerdote romeno.
A COMOÇÃO NA PARÓQUIA
Este personagem até então desconhecido para ele o deixou fascinado. Começou a ler a vida do Padre Pio e algo nele começou a mudar. Contou sobre o milagre de sua mãe a seus paroquianos e todos ficaram admirados, pois a mãe de Victor era bem conhecida por eles. “Todos conheciam a minha mãe e sabiam que havia ido à Itália para tentar uma intervenção cirúrgica, e que logo voltou para casa curada, sem que nenhum médico a tivesse operado”.
Este milagre transformou não só a família Tudor, mas toda a comunidade ortodoxa. Conta o padre Victor que pouco a pouco a sua paróquia começou a conhecer e a amar o Padre Pio. “Líamos tudo aquilo que encontrávamos sobre ele e sua santidade nos conquistava”.
A CONVERSÃO AO CATOLICISMO
A coisa ia mais adiante e outros enfermos da paróquia também receberam graças extraordinárias do Padre Pio. Não obstante, começava a surgir um problema nesta comunidade, pois continuavam sendo ortodoxos e eram devotos de um santo católico contemporâneo.
Por causa de Padre Pio, o Padre Victor e sua paróquia com quase 350 pessoas decidiram se tornar católicos. Hoje pertencem ao rito greco-católico da Romênia. Suas vidas foram transformadas, mas, como o Padre Pio viveu numerosas dificuldades, eles também haviam de provar a sua nova fé.
Em uma recente entrevista em Padre Pio TV, Victor Tudor conta que tiveram “numerosas dificuldades” para ser católicos, pois a conversão neste país ortodoxo com um passado comunista era bastante complexa. Problemas com os políticos, a polícia etc..
UM NOVO TEMPLO NA ROMÊNIA
lucrecia-tudorNão desanimaram e apesar dos impasses decidiram ir, inclusive, mais adiante, construindo uma Igreja dedicada ao Padre Pio. O templo já está praticamente construído e isso foi outro milagre do santo capuchinho.
Os fiéis, em grande gesto de humildade, colaboraram na construção. Enquanto isso, celebravam as missas na rua, apesar da gélidas temperaturas do inverno. Tudo isso somado aos enormes obstáculos burocráticos. O padre Victor, desesperado acudia ao seu Bispo diante de tantos problemas e este sempre lhe respondia: “isto é de Deus e todas essas coisas se resolverão”. Assim, de repente um bispo pagou para eles o terreno da Igreja. Iam acontecendo feitos extraordinários, que pouco a pouco favoreciam a construção.
Apesar disso, o padre Victor recorreu a Roma junto ao seu irmão para pedir também ajuda para esta igreja. Ali se encontrou com outro bispo ao qual contou seus problemas. “Qual será o padroeiro da sua Igreja?”, lhe perguntou o prelado. Depois de responder que seria o Padre Pio, este bispo sorriu e lhe tranquilizou dizendo que “o Padre Pio lhe fará a Igreja sozinho”.
O HOSPITAL DEDICADO AO SANTO
Agora o templo já é uma realidade e para o padre Victor é outro milagre. “Senti que o Padre Pio ajudou a mim, a meus fiéis e em outros países e Igrejas. É um sinal de fé”, afirma.
Ainda assim, este sacerdote romeno não ficou tranquilo e seguindo os passos do santo e pedindo sua intercessão criou um “pequeno San Giovanni Rotondo”, na Romênia, depois de fundar um hospital que atenderá enfermos em fase terminal, gente sem recursos e idosos abandonados. As dificuldades são enormes e falta o dinheiro, mas Victor conta com a intercessão de Padre Pio. Até agora ele não falhou.
Tradução do Espanhol: Reparatoris

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Qual a vantagem de se consagrar à Virgem Mãe de Deus como seu escravo de amor? Um tal ato não tira a liberdade do homem? Não seria melhor a entrega de si ser feita diretamente a Jesus Cristo?

Pe. Juan Carlos Casté, EP
Obra máxima de São Luís Maria Grignion de Montfort, o Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, em nossa opinião, pode ser considVirgem Maria.jpgerado o cume da mariologia de todos os tempos. Pois, ensinando a escravidão de amor a Nosso Senhor por meio de Maria, São Luís nos aponta o caminho perfeito para alcançarmos nosso fim último, que é a união total com Jesus.
Uma devoção com as mais remotas origens
Essa forma de devoção não foi descoberta pelo missionário francês, falecido no começo do século XVIII. Trata- se, pelo contrário, de uma antiquíssima prática cujas origens se confundem com as da própria Igreja Católica.
São João de Ávila, futuro Doutor da Igreja, afirma ter ela sido praticada já por São José: "Quão rico, quão gozoso estava o santo varão por ver- -se designado para servir a tal Filho e a tal Mãe. [...] E quando considerava ser Ela a Mãe de Deus, ficava fora de si, de tanta admiração, e louvava a Deus por tê-lo tomado para esposo da Virgem, e a Ela se oferecia como escravo!".1
Na esteira do Patrono da Santa Igreja, Santo Ildefonso de Toledo compôs, no século VII, esta belíssima oração, lembrada por João Paulo II por ocasião de sua visita à Espanha, em de 1982: "Sou vosso escravo, porque meu Senhor é vosso Filho. Sois minha Senhora, porque sois a escrava de meu Senhor. Sou escravo da escrava de meu Senhor, porque Vós fostes feita Mãe do meu Criador".2
A Escola Francesa de Espiritualidade
Durante o "Século de Ouro" espanhol, a escravidão de amor à Santíssima Virgem vai tomar um renovado impulso.
Na espiritualidade da época, o termo "escravo" era corrente a ponto de o próprio Santo Inácio de Loyola considerar-se "como um indigno escravozinho" de Jesus.3 Contudo, coube a uma freira concepcionista franciscana, Sóror Inês de São Paulo, a honra de erigir a primeira Irmandade das Escravas da Mãe de Deus, fundada no dia 2 de agosto de 1595, em Alcalá de Henares.

Da Espanha, a devoção passou para o outro lado dos Pirineus, sendo difundida pela Escola Francesa de Espiritualidade, especialmente pelo Cardeal Pedro de Bérulle, São João Eudes e o venerável Tiago Olier.
Este último fundou em Paris no ano de 1642, a pedido do Cardeal de Bérulle, o Seminário de São Sulpício no qual o jovem Grignion de Montfort estudou e tomou conhecimento dessa devota prática, por ele levada às alturas que hoje admiramos. Com São Luís Maria, ela adquiriu uma profundidade cristológica, trinitária e missionária como nunca antes tivera, mas acrescida de uma singular característica: o Santo a descreveu em termos acessíveis ao povo fiel e pregou-a em suas missões populares. E essas peculiaridades não se perderam quando, no final de sua vida, a plasmou no famoso Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, o qual coaduna de modo incomparável a elevação do pensamento teológico com uma linguagem quase coloquial.
Somos escravos de Deus por natureza
A pedra angular da doutrina exposta por São Luís Grignion é uma verdade por vezes olvidada: "Antes do Batismo, nós pertencíamos ao demônio como seus escravos, e o Batismo nos transformou em verdadeiros escravos de Jesus Cristo".4
"Ignorais que não vos pertenceis a vós mesmos?" (I Cor 6, 19), pergunta o Apóstolo. E São Luís acrescenta: "Pertencemos inteiramente a Ele como seus membros e seus escravos, comprados por um preço infinitamente alto, o preço de todo o seu Sangue".5
Assentado este princípio, o missionário francês explica a diferença entre o servidor assalariado e o escravo, realçando nos mais vivos termos a inteira sujeição deste último em relação ao seu senhor: "Pela escravidão, um homem depende inteiramente de outro por toda a sua vida e deve servir seu senhor sem pretender nenhum pagamento ou recompensa, como um dos animais sobre os quais ele tem direito de vida e de morte". 6
Essas palavras podem ferir os ouvidos do homem moderno, mas mostram com inegável clareza a necessidade de pertencermos totalmente a Cristo de forma perpétua, incondicional e gratuita.
Por natureza, afirma São Luís, todos os seres são escravos de Deus. Os demônios e os condenados o são também por constrangimento, os justos e os santos, por livre vontade. Este último gênero de escravidão é, obviamente, "o mais perfeito e o que dá maior glória a Deus, o qual olha o coração, pede o coração e é chamado o Deus do coração ou da vontade amorosa, porque por esta escravidão, a pessoa escolhe acima de tudo Deus e seu serviço, embora não obrigada a tal pela natureza".7
Jesus e Maria, unidos como o fogo e o calor
Mas por que ser escravo de Jesus por meio de Maria? A devoção a Ela não acaba por desviar nossa atenção de Cristo?
É a pergunta tantas vezes repetida ao longo da História, à qual o Concílio Vaticano II, na Constituição Dogmática Lumen gentium, dá cabal resposta: "Todo o influxo salvador da Virgem Santíssima sobre os homens se deve ao beneplácito divino e não a qualquer necessidade; deriva da abundância dos méritos de Cristo, funda-se na sua mediação e dela depende inteiramente, haurindo aí toda a sua eficácia; de modo nenhum impede a união imediata dos fiéis com Cristo, antes a favorece".8
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"Sagrada Família" - Basílica de Maria
Auxiliadora, Turim (Itália)
O Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem é, no seu conjunto, uma resposta irrefutável a essa objeção que, entretanto, põe- -se muito explicavelmente em grande número de pessoas, mesmo piedosas e desejosas de uma íntima união com Cristo. Até o jovem Karol Wojtyla chegou a sentir dificuldades a esse respeito, mas elas foram todas resolvidas pela argumentação teológica exposta no Tratado.9 Porque, como brilhantemente mostra São Luís nessa obra, longe de desviar ou apartar de Jesus Cristo, Maria Santíssima nos conduz à plena união com Ele.
"Seria possível que Aquela que achou graça diante de Deus para o mundo inteiro em geral, e para cada um em particular, impedisse uma alma de encontrar a grande graça da união com Ele? Seria possível que Aquela que foi cheia e superabundante de graças, e tão unida e transformada em Deus que este n'Ela Se encarnou, impedisse uma alma de ficar perfeitamente unida a Deus?" pergunta-se o Santo.10
É claro que não, afirma São Luís, porque "Vós, Senhor, estais sempre com Maria, e Maria sempre convosco; nem pode Ela estar sem Vós, pois senão deixaria de ser o que é; de tal modo está Ela transformada em Vós, pela graça, que já não vive, já não existe: sois Vós que viveis e reinais n'Ela, de maneira mais perfeita que em todos os Anjos e Bem-aventurados. [...] Maria está tão intimamente unida a Vós que mais fácil seria separar do sol a luz, e do fogo o calor".11
A mais completa doação de si mesmo
O ato de perfeita consagração nas mãos de Maria, propugnado por esta devoção consiste em entregarmos a Ela "nosso corpo, com todos os seus membros e sentidos; nossa alma, com todas as suas potências; nossos bens exteriores que chamamos de fortuna, atuais e vindouros; nossos bens interiores e espirituais, que são nossos méritos, nossas virtudes, nossas boas obras presentes, passadas e futuras".12
Mesmo após uma cuidadosa releitura das palavras de São Luís, difícil nos será aquilatar a radicalidade da entrega que fazemos de nós mesmos ao nos tornarmos escravos de Maria. Por esse ato, explica o missionário francês, a pessoa entrega a Jesus Cristo "tudo quanto Lhe pode dar, e muito mais do que por outras devoções, pelas quais ela Lhe dá uma parte de seu tempo ou de suas boas obras, ou uma parte de suas satisfações e mortificações. Aqui, tudo é dado e consagrado, até o direito de dispor dos seus bens interiores, e as satisfações obtidas por suas boas obras, dia a dia".13
E isso, sublinha São Luís, não se faz nem mesmo numa ordem religiosa. "Nestas, consagram-se a Deus os bens de fortuna, pelo voto de pobreza; os bens do corpo, pelo voto de castidade; a vontade própria, pelo voto de obediência; e por vezes, a liberdade do corpo, pelo voto de clausura. Mas não se Lhe dá a liberdade ou o direito de dispor de suas boas obras, nem se despoja tanto quanto possível daquilo que o cristão tem de mais precioso e caro: seus méritos e satisfações".14
Acrescentando um novo aspecto à visão mariológica do Tratado, que ajuda a compreender ainda melhor quão íntegra deve ser a nossa doação a Maria, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira comenta: "A devoção de São Luís Grignion de Montfort consiste na doação completa de nós mesmos a Nossa Senhora, na qualidade de escravos. Escravos, porque demos a Ela mais do que um filho pode dar. As relações de um filho com sua mãe são muito mais íntimas, muito mais próximas, muito mais profundas, do que as relações de um escravo com seu senhor. Mas, em face de sua mãe e de seu pai, o filho conserva direitos. Em face de seu senhor, o escravo como que não retém direitos. A renúncia de si, feita por aquele que tem a promessa de escravidão a Nossa Senhora é, em certo sentido, mais profunda do que a renúncia que faz aquele que se considera simplesmente filho d'Ela".15
Beato João Paulo II.jpg
"Beato João Paulo II" - Acervo
fotográfico do Museu Arquidiocesano
de Cracóvia (Polônia)
Por Maria, com Maria, em Maria e para Maria
No final da sua obra, São Luís aconselha algumas "práticas interiores muito santificantes para aqueles que o Espírito Santo chama à mais alta perfeição".16 Consistem elas em fazer todas as ações "por Maria, com Maria, em Maria e para Maria, a fim de fazê-las mais perfeitamente por Cristo, com Cristo, em Cristo e para Cristo".17
a) Por Maria - Segundo o padre Alfonso Bossard, "trata-se de conformar- se e deixar-se conformar por Ela, no espírito que A anima, o qual não é outro senão o Espírito Santo, fonte e princípio de toda a vida em Cristo".18
b) Com Maria - É o esforço que devemos fazer para imitar Maria, "na medida de nossas capacidades". Ela é "o único e grande molde de Deus", no qual é preciso lançar-se para se converter em "imagem perfeita" de Jesus Cristo.19
c) Em Maria - "É mais propriamente um resultado ao qual se pode chegar, fruto que o devoto pode obter ‘por sua fidelidade', como uma imensa graça, por ter posto em prática o ‘por' e o ‘com' Maria. Viver em Maria não é experimentar [...] a presença amorosa de Maria?".20
d) Para Maria - É consequência lógica da consagração: fazer tudo para sua Senhora, desde pequenos serviços até os maiores empreendimentos. Não, porém - insiste, São Luís - como fim último de nossas ações, o qual só pode ser Jesus Cristo, mas como fim próximo, intermediário e meio mais eficaz de chegar a Ele.
Precisamos de um mediador junto ao próprio Mediador
Os tópicos 135 a 182 do Tratado estão dedicados a expor os motivos que tornam recomendável esta devoção, entre os quais o de ser essa piedosa prática um caminho "fácil, curto, perfeito e seguro para chegar à união com Jesus Cristo, na qual consiste a perfeição do cristão".21
Ora o que, em nossa opinião, constitui a principal razão para nos consagramos a Jesus pelas mãos de Maria é desenvolvido numa parte anterior da obra, na qual se enumeram e desenvolvem as verdades fundamentais da devoção a Maria. A quarta delas é: precisamos de um mediador junto ao próprio Mediador.
Grignion de Montfort faz notar que "por via de regra, nossas melhores ações são manchadas e corrompidas pelo fundo de maldade existente em nós".22 Assim, não podemos estar seguros de ter as disposições adequadas para nossos pedidos serem atendidos. Tomando isso em consideração, pergunta ele: "Não precisaremos de um mediador junto ao próprio Mediador?". 23 E sua resposta é: necessitamos da intercessão de Nossa Senhora para suprir nossas imperfeições e podermos, através d'Ela, nos apresentar diante do Medianeiro por excelência, Jesus Cristo, que é Deus, em tudo igual ao Pai e ao Espírito Santo.
Pelo que conclui o santo missionário: "Digamos, pois, ousadamente com São Bernardo que temos necessidade de um mediador junto do próprio Mediador, e que a divina Maria é a mais capaz de cumprir essa missão caritativa".24
Como não lembrarmos, ao ouvirmos esses ensinamentos de São Luís, da Redemptoris Mater? Nessa encíclica, o Beato João Paulo II, em perfeita harmonia com a doutrina mariológica do Concílio, realça a "função maternal" dessa mediação. 25 E cita, para isso, a solene Profissão de Fé feita pelo Papa Paulo VI em 30 de junho de 1968, bem como o discurso de 21 de novembro de 1964, no qual o mesmo Papa proclamou Maria "Mãe da Igreja".
O grande paradoxo: a escravidão que liberta
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"São Bernardo", por Philippe Quantin -
Museu das Belas Artes, Dijon (França)
Como conclusão das presentes considerações, cabe lembrar o paradoxo evangélico segundo o qual o homem deve perder a sua vida por Cristo para salvá-la (cf. Lc 9, 24). Ou, por outras palavras, a necessidade de aniquilarmos a nós mesmos, assumindo a condição de escravos, para termos "o mesmo sentir e pensar que o Cristo Jesus" (Fl 2, 5).
A escravidão de amor, aquela praticada pelos justos e pelos santos, outorga a plenitude da verdadeira liberdade. E é este um dos pontos mais entusiasmantes da doutrina montfortiana: nossa total entrega a Jesus, tornada efetiva pelas mãos de Maria, constitui o meio mais poderoso para nos liberar do jugo dos vícios, dos nossos pecados atuais e dos efeitos do pecado original.
Da glória que traz esse paradoxo para quem o pratica, é Nossa Senhora paradigma perfeito. Pois Aquela que quis ser apenas a escrava do Senhor, "terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial".26
A mais íntima união com Maria que uma criatura possa jamais obter
Ora, ao conceber a sagrada escravidão a Jesus pelas mãos de Maria, explica o professor Plinio Corrêa de Oliveira, "São Luís Grignion não teve a intenção de excluir o apelativo de filho; ele acumula ambos. É por nos sentirmos filhos de Nossa Senhora, e por reconhecermos n'Ela, além de uma Mãe perfeita e incomparável, a Mãe de Deus, que a este título somamos à condição de filhos também a de escravos".27
E o líder católico brasileiro - cuja vida foi, do início ao fim, o mais belo ato de louvor a Maria que o autor destas linhas teve
oportunidade de conhecer - conclui dizendo: "Não se trata apenas, no ato de escravidão a Nossa Senhora, de se conseguir uma união muito íntima com Ela. Trata-se de obter a união mais íntima que uma criatura, nas nossas condições, possa jamais obter. É a nota característica da devoção de São Luís Grignion. Não se pode dizer apenas que é um método de união muito estreito a Maria Santíssima. É muito mais. Por muito que esforcemos nosso espírito, não descobriremos um método de união que vincule mais uma criatura a Nossa Senhora".28
Recompensa demasiadamente grande
Quais são as vantagens dessa união?
A resposta vem por si. Basta considerar quem é Maria. Ela é nossa Mãe e, ao mesmo tempo, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo.
"Como nossa Mãe, Ela usa para conosco, se fosse respeitoso dizê-lo, de todos os preconceitos, parcialidades e parti-pris que uma boa mãe tem em relação a seu filho"29, chegando nesse amor materno quase que à fraudulência, como fez Rebeca em relação a Jacó.
Sendo também Mãe Perfeita do Filho Perfeito, a recompensa que Ela dê ao nosso amor só pode ser também perfeita, proporcionada, não ao valor do que Lhe demos, mas à generosidade d'Aquela que o recebeu. "Ego protector tuus sum, et merces tua magna erit nimis" - "Eu sou o teu protetor e tua recompensa demasiadamente grande" (Gn 15, 1), afirmou Deus a Abraão. O próprio Cristo, que quis tomar a forma de escravo no seio virginal de Maria para nos liberar do cruel cativeiro do demônio, há de ser o prêmio inefável da sagrada escravidão de amor.

Revista Arautos do Evangelho, Nov/2011, n. 119, p. 20 à 25

domingo, 18 de maio de 2014

As estigmas de Teresa Neumann - Alimenta-se somente de Eucaristia por 36 anos

A maioria dos católicos acredita em que os “estigmas” seriam um sinal do que CRISTO sofreu durante a Paixão e o aparecimento das marcas, das feridas, na pessoa seria a reprodução desses estigmas, isto é, haveria uma configuração e “imitação de JESUS”, e isso ocorreria por intercessão da "Graça Divina", da qual os que exibem estigmas sentem-se indignos...


Na realidade, a visão católica admite o fenômeno como “milagroso” e os estigmatizados foram, em sua esmagadora maioria, considerados "santos", sendo canonizados. Assim, os estigmas são interpretados como uma "missão particular" que os "santos" e "bem-aventurados" teriam para o desenvolvimento da Igreja; é essa a opinião do Padre passionista TITO PAOLO ZECCA, professor de Teologia pastoral e espiritualidade na Universidade de Latrão e Ateneu Pontifício Antoniano de Roma, considerado uma autoridade no assunto...
"TEMA: ALMAS VÍTIMAS" - 'LEVO NO MEU CORPO A PAIXÃO DO MEU SENHOR'

A ESTIGMATIZADA ALEMÃ TERESA NEUMANN OS ESTIGMAS NA VISÃO CATÓLICA – FRAGMENTOS DE UMA ENTREVISTA: A maioria dos católicos acredita em que os “estigmas” seriam um sinal do que CRISTO sofreu durante a Paixão e o aparecimento das marcas, das feridas, na pessoa seria a reprodução desses estigmas, isto é, haveria uma configuração e “imitação de JESUS”, e isso ocorreria por intercessão da "Graça Divina", da qual os que exibem estigmas sentem-se indignos... Na realidade, a visão católica admite o fenômeno como “milagroso” e os estigmatizados foram, em sua esmagadora maioria, considerados "santos", sendo canonizados. Assim, os estigmas são interpretados como uma "missão particular" que os "santos" e "bem-aventurados" teriam para o desenvolvimento da Igreja; é essa a opinião do Padre passionista TITO PAOLO ZECCA, professor de Teologia pastoral e espiritualidade na Universidade de Latrão e Ateneu Pontifício Antoniano de Roma, considerado uma autoridade.
Esforçar-se PARA DAR A QUALQUER CUSTO UMA EXPLICAÇÃO RACIONAL A FENÔMENOS que contrariam o andamento usual das coisas é uma peculiaridade da mente humana. Tudo que de certo modo transcende a idéia limitada que temos da realidade nos força a buscar ansiosamente uma justificativa que possa abrigar com segurança as "certezas" arduamente construídas no curso de séculos de história. Mas não é persistindo irracionalmente nessa posição de defesa que conseguiremos apagar a presença de fenômenos sobrenaturais que, queiramos ou não, FAZEM PARTE DA NOSSA REALIDADE E MERECEM UM ESTUDO ATENTO E PROFUNDO.
Quando em setembro de 1927 o dr. Fritz Gerlich dirigiu-se para Konnersreuth para tentar, "em nome da razão e da ciência", esclarecer o caso da estigmatizada Teresa Neumann, viu-se diante de uma mulher de aspecto humilde, que dali a não muito pouco tempo conseguiria dar às suas verdades um significado mais novo e mais amplo. OS SINAIS DA CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO, que sofria na carne com tanta nobreza, O JEJUM DE 36 ANOS e a vasta gama DE FENÕMENOS SOBRENATURAIS ligados à sua pessoa representavam e representam a prova física da existência de "algo" que vai além das nossas percepções sensoriais e que desejaria abrir as nossas consciências para uma nova certeza: A DA EXISTÊNCIA DE UM MUNDO ESPIRITUAL QUE NÃO TEM LIMITES. Ainda mais, de que outra forma se poderia explicar A TOTAL AUSÊNCIA DE SEDE E DE APETITE QUE CARACTERIZOU A FIGURA DE TERESA DE KONNERSREUTH, cidadezinha do norte da Bavária, que sempre foi motivo de vivas polêmicas?
Em julho de 1927 a Cúria de Ratisbona MANDOU QUE FOSSE FEITA uma análise cuidadosa a fim de verificar a existência ou não de tal fenômeno. Depois de ter apurado QUE UM INDIVÍDUO NÃO PODE SOBREVIVER POR MAIS DE 10 ou 11 DIAS SEM COMIDA NEM ÁGUA, uma comissão médica composta de 1 psiquiatra - Dr. Ewald, 1 médico - dr. Seidl, e quatro enfermeiras freiras, supervisionou Teresa por um período DE QUINZE DIAS. De 2 em 2 as irmãs, sob juramento, vigiaram ininterruptamente até o menor movimento da mulher. FOI PROIBIDO A RESL ( NOME COM QUE SE REFERIAM A TERESA), O ACESSO AO BANHEIRO: todas as secreções eram recolhidas e examinadas. Os médicos fizeram análises cuidadosas das feridas e verificaram muitas vezes o seu peso e a sua temperatura corporal. No final dos quinze dias OS MÉDICOS DECLARARAM a autenticidade dos estigmas E CONFIRMARAM QUE nenhuma substância tinha sido ingerida pela mulher durante o período da análise.
Dentre todos que a conheceram, NINGUÉM ENCONTROU EM TERESA FORMA ALGUMA DE HISTERIA, de autosugestão, ou da chamada ‘beatice’ que, de acordo com o parecer de alguns "especialistas" seria a explicação para o aparecimento das chagas em sangue de Cristo no corpo da mulher. Uma vez, respondendo a uma dessas insinuações, disse Resl: "SE O SENHOR ACREDITASSE SER UM BOI, ACHA QUE LHE CRESCERIAM CHIFRES?” (*****ACHEI GENIAL essa resposta para os céticos de todos os tempos). Veja o que UM DESSES CÉTICOS AFIRMOU: “Consta também que o psiquiatra, Dr. MADEYSKI, foi enviado pela "Sagrada Congregação dos Ritos" para estudar cientificamente os fatos que ocorriam com TERESA NEUMANN (1898-1962), de Bavária, e também outros médicos a visitaram, em 27 de fevereiro de 1920, e a conclusão foi: "Histeria muito grave, com cegueira e paralisia parcial" – QUE INTERESSANTE NÉ! O PEDIDO DA BEATIFICAÇÃO PELA ARQUIDIOCESE LOCAL ALEMÃ EM 13 de Fevereiro de 2005 faz ‘CALAR’ A TODOS-Ou será que não respeitam esses a CONCLUSÃO DA IGREJA?
Teresa de Konnersreuth era uma jovem devota, inteligente e serena, capaz de viver acontecimentos extraordinários, sem por isso renunciar a ser uma pessoa como todas as outras, com as suas qualidades e os seus defeitos. POR CERCA DE 700 VEZES REVIVEU A PAIXÃO DE CRISTO SOB A FORMA DE VISÃO E EXPERIMENTOU NA CARNE A DOR DA FLAGELAÇÃO, DA IMPOSIÇÃO DA COROA DE ESPINHOS, DO CAMINHO PARA O CALVÁRIO E DA CRUCIFICAÇÃO. "QUEM PODE ASSISTIR A ESTA VISÃO", disse o dr. Johannes Steiner tentando descrever a mulher durante a visão da Paixão e morte de Jesus, "teve a imagem de um martírio perfeito e impressionante, porém sempre nobre, comovente e composto. Ela passava as mãos pelo rosto, como que para afastar os espinhos; os dedos das mãos se contraíam em doloroso espasmo pelos cravos da crucificação, a língua tentava umedecer os lábios partidos...".
NUNCA SE OUVIU a estigmatizada se lamentar por esses ou outros sofrimentos, SEMPRE FELIZ de poder fazer a vontade de Deus e de poder se transformar num instrumento de exemplo ao próximo, tanto QUE DESDE MENINA MANIFESTOU O DESEJO DE PARTIR PARA A ÁFRICA COMO MISSIONÁRIA, quando a sua ajuda em casa não fosse mais necessária. De fato, bem cedo Teresa começou a se ocupar dos irmãozinhos e dos afazeres domésticos e, já na idade de 13 anos, contríbuia, trabalhando, para a economia familiar. Portanto, A JOVEM RESL foi forçada A DEIXAR OS ESTUDOS TÃO LOGO TERMINOU A ESCOLARIDADE obrigatóna (Ensino Fundamental) e é por isso que a facilidade com que falava corretamente grego, latim, francês e aramaico DURANTE AS VISÕES ASSOMBROU ESPECIALISTAS como o Proº de filologia semítica, Johannes Bauer, o orientalista e papirólogo vienense, prof. dr. Wessely, e o arcebispo católico de Ernaculum-India, dr. Parecatill. Os 3 concordavam em afirmar que Teresa se expnmia na língua que se falava na antiga Palestina....
O fato é curioso, principalmente pela sua escassa erudição escolar. QUEM ENTÃO LHE SUSSURRAVA AS FRASES QUE PRONUNCIAVA? Quem lhe dava a força DE SUPORTAR a dor, a faculdade DE LER OS PENSAMENTOS, a possibihdade de viver SEM INGERIR NEM comida nem águas Perguntas essas às quais a racionalidade humana não pode dar uma resposta. Os múltiplos e fascinantes aspectos da vida humana e espiritual de Teresa Neumann, uma das mais importantes figuras místicas do nosso século, nos convidam a abrir, a despertar a nossa consciência para uma realidade que se bastaria querer e poderia Nos Revelar O Verdadeiro Significado Da Vida. ATÉ AQUI: (Fonte: Revista Terceiro Milênio, Ano I, Nº 1 - Novembro de 1999).
-"Você nunca come nada?"...-"Não. Somente uma hóstia consagrada, todos os dias às seis da manhã."...-"Mas não é possível que você tenha vivido somente disso por 12 anos!"..."Vivo da luz de Deus!"...-"Vejo que você percebe que a energia flui no seu corpo..."...-Um rápido sorriso iluminou o seu rosto."Fico muito feliz que você compreenda como eu vivo!"... A sua santa vida é uma demonstração quotidiana da verdade pronunciada pelo Cristo:-"NEM SÓ DE PÃO VIVE O HOMEM, MAS DE TODA PALAVRA QUE VEM DO SENHOR".
AS VISÕES:

- É indubitavelmente impressionante o espetáculo que se apresentava aos olhos de numerosas testemunhas que puderam assistir às "visões de Teresa". O sangue que saía copioso das feridas e lhe ensopava as vestes, enquanto a expressão do seu rosto testemunhava um profundo sofrimento físico e espiritual. RESL, além da dor das chagas em sangue, SOFRIA POR VER O "SALVADOR", conforme gostava de chamar Jesus, insultado e torturado, e não deixava de expressar vivamente a sua raiva. Como já se acenou anteriormente, durante os êxtases místicos ela costumava pronunciar palavras em línguas que nunca tinha tido a oportunidade de estudar. O fato assombrava sobremaneira os especialistas, dentre os quais figuravam nomes ilustres, COMO O DO PROF. WUTZ, QUE FICOU ESPANTADO COM A PALAVRA "ASCHE", QUE SIGNIFICA "TENHO SEDE".
ATÉ AQUELE MOMENTO os estudiosos do Novo Testamento tinham sempre aplicado o termo "SACHENA". Depois de um estudo aprofundado e de ter consultado um considerável número de textos e de dicionários dentre os mais antigos que conhecia, o dr. Wutz descobriu que Jesus na cruz dirigiu-se aos seus algozes pronunciando justamente a palavra "ASCHE". "Permanece inexplicado, comentou em seguida o dr. Wesseley, como Teresa tenha podido pronunciar uma sentença até agora não conhecida pelos orientalistas que a escutavam e que tenha podido usar uma palavra aramaica que nem mesmo eles poderiam esperar, iá que absolutamente carreta". Esse caso, que não é isolado, é UMA DAS PROVAS MAIS CONVINCENTES QUE SUSTENTAM A NATUREZA SUPRANATURAL DAS VISÕES DE TERESA. (DEVOTOS E CURIOSOS SE ENFILEIRAVAM PARA VER TERESA NEUMANN).
Em fevereiro de 2005, o Bispo local Dom Gerhard Ludwig Müller anunciou oficialmente em Konnersreuth, “a ABERTURA” de seu processo de beatificação, para dilema de todos aqueles que a “CHAMARAM OU A CONSIDERAVAM” como ‘histérica’ e louca.
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A ESTIGMATIZADA ALEMÃ TERESA NEUMANN(1)
1-NASCEU em Konnersreuth, pequena cidade no norte da Bavária no dia 8 de abril de 1.898. (2)- Depois de um acidente, acontecido em 10.03.1918,aos 20 anos de idade, FICOU CEGA e com os membros inferiores paralisados (PARALÍTICA)...
29/04/1923, dia da beatificação de S. Teresa de Lisieux: milagrosamente VOLTOU A ENXERGAR.
Em 17/05/1925: RECUPEROU TAMBÉM o uso das pernas. Era o dia da santificação de S.Teresa de Lisieux OU STA TERESINHA DO MENINO JESUS.
Na noite entre 1º e 2 de abril de 1926, poucos meses depois de ter sido prodigiosamente curada de um forte ataque de apendicite, RECEBEU OS ESTIGMAS.
Nos meses que seguiram o aparecimento das chagas em sangue, Teresa começou a não sentir mais fome nem sede. SEU JEJUM DUROU 36 ANOS PASSANDO A SE ALIMENTAR APENAS DE UMA HÓSTIA DIÁRIA. Ela vivia em êxtase! Vertia até 2 litros de sangue num só êxtase. (no detalhe: TERESA EM ESTADO EXTÁTICO TENDO A VISÃO DE JESUS-Nesse momento o mundo material 'some' vendo ela somente "A VISÃO" ou "A APARIÇÃO").
No ano de 1927 uma comissão eclesiástica, com 2 médicos e 4 enfermeiras, a examinaram durante 15 dias em cada segundo do dia... sem comer nem beber absolutamente nada nesses 15 dias!, quando ninguém pôde viver mais que 10 dias sem beber água. (NO DETALHE A 'CONTINUAÇÃO' DO ÊXTASE).
A partir do momento em que as feridas do Cristo crucificado apareceram em suas mãos, pés e peito, ela não precisou mais tocar em comida e bebida: investigações rigorosas ordenadas pela Igreja e confirmadas por médicos estabeleceram a realidade desse estado de coisas inusitado. (AS CHAGAS NOS PÉS- O detalhe dessa Teresa SÃO as MARCAS DEIXADAS PELOS PREGOS IGUAIS ÀQUELAS QUE VIMOS NO FILME 'A PAIXÃO' DE MEL GIBSON - MARCAS (quadradas no plano superior que afilavam abaixo) DOS PREGOS DA ÉPOCA)
QUANDO AS PESSOAS LHE PERGUNTAVAM DO QUE VIVIA, Tereza respondia com toda a simplicidade ‘De Deus!’, "isto é, da hóstia consagrada que recebia todos os dias”. (TERESA, POR FAVOR! MOSTRA-NOS AS CHAGAS QUE 'SOFRES POR NÓS'?)
Tinha levitações, bilocações... e visões de Cristo que lhe falava em Aramáico, sem ela saber tal língua, tudo gravado em fitas cassetes PARA DEVIDA COMPROVAÇÃO. (MAIS DE PERTO TERESA! PARA QUE POSSAMOS NELAS NOS ESCONDER. SÃO AS CHAGAS ABERTAS DE CRISTO NOSSO SENHOR)
[VEREMOS A PARTIR DESTA FOTO A PAIXÃO DE CRISTO REVIVIDA POR TERESA - É A 1º PARTE] **(11)- MORREU NO MÊS DE SETEMBRO DE 1962.
[2ª PARTE DA PAIXÃO] - (12)-Em 13Fev2005, FOI ANUNCIADO OFICIALMENTE À IMPRENSA E POPULAÇÃO PELO CARDEAL MULLER A ‘ENTRADA’ PELA DIOCESE DO PROCESSO DE BEATIFICAÇÃO DE TERESA NEUMANN – MAIS UMA ALMA VÍTIMA.
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BIOGRAFIA
Teresa Neumann nasce em Konnersreuth, na Alemanha, a 8 de Abril de 1898, de uma família muito pobre e profundamente  católica. Como escreve no seu diário, o seu maior desejo teria sido tornar-se missionária religiosa em África mas, infelizmente, o acidente que teve aos vinte anos impediu-a disso; de facto, em 1918 rebentou um violento incêndio numa quinta vizinha e Teresa corre de imediato para ajudar, porém no esforço de passar baldes de água para apagar as chamas, sofre uma grave lesão na  espinal medula que lhe provocou a paralisia das pernas e a cegueira completa.
Teresa passava todos os seus dias em oração, mas um belo dia acontece o Milagre da sua cura na presença do Padre Naber que assim conta os factos:
"Teresa descreve a visão de uma grande luz enquanto uma voz extraordinariamente doce lhe pedia que tivesse vontade de se curar. A surpreendente resposta de Teresa foi que, tudo seria bom para ela, sarar, ficar doente, ou porventura morrer, porém que fosse feita a vontade de Deus."
A voz misteriosa diz-lhe que:
«hoje aconteceu, sim, uma pequena alegria, a cura da sua enfermidade, porém deveis sofrer ainda muito”.
Por algum tempo Teresa viveu em boas condições, mas desde 1926 tiveram início importantes experiências místicas que duraram até à sua morte: os estigmas, e o jejum completo com a Eucaristia, como sua única alimentação. O Padre Naber, que lhe dá a Comunhão dia a dia até à sua morte, escreve: «nela se completa, à letra, as palavras de Deus: “a minha carne é verdadeiro alimento e o meu sangue é verdadeira bebida”».
Teresa oferecia a Deus o seu sofrimento físico devido à perda de sangue dos estigmas, que duravam desde quinta-feira, dia do início da paixão de Jesus, a domingo, dia da sua ressurreição, para interceder a favor dos pecadores que lhe pediam ajuda. Cada vez que era chamada ao leito de um moribundo era testemunha do estado de alma que tinham depois da morte. Muitos foram os controlos e as monitorizações efectuadas sobre o jejum de Teresa por parte das autoridades  eclesiásticas. Assim o jesuíta Carl Sträter, que foi encarregado pelo bispo de Ratisbonne de estudar a vida da estigmatizada confirmava: o significado do jejum de Teresa Neumann é o de demonstrar para os homens de todo o mundo o valor da Eucaristia, para que compreendam que Cristo está verdadeiramente presente na espécie do pão 
e que através da Eucaristia se pode conservar  também a vida física.»
VÍDEOS



Fonte: http://www.fimdostempos.net/fotos_neumann.html

Adolescente é crucificada por 7 dias durante exorcismo

Namorado “profeta” afirma que ela concordou.
Pela segunda vez um caso de exorcismo (ou libertação) recebe destaque da imprensa na França e gera indignação na sociedade. O primeiro foi dentro de uma igreja em Limoux, quando a polícia foi chamada para interromper um culto.

Uma jovem identificada apenas como Antoniette, 19 anos, foi encontrada em um cativeiro. Ela conta que três homens e uma mulher que seriam membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia em Grigny, nos subúrbios de Paris, queriam libertá-la de demônios.

Antoniette ficou crucificada durante sete dias em uma cama. Após denúncias de vizinhos, a polícia a encontrou quase morta em um apartamento em um conjunto habitacional.



Ela conta que esteve amarrada em um colchão por uma semana na posição em que Cristo morreu.

A polícia divulgou que a jovem estava desidratada, em estado de choque e apresentava sinais de espancamento.

Sem poder se mexer, ela conta que também ficou sem comer, recebendo apenas um pouco de água e de óleo de cozinha para mantê-la viva. O principal acusado é Eric Deron, ex-namorado da adolescente. Eric afirma estar cumprindo uma missão divina dada a ele.

O réu teve a ajuda da mãe, Lise-Michelle Babin, e dos amigos Philippe Grego e Lionel Fremor. Todos os envolvidos são imigrantes do Caribe francês.



O rapaz disse à polícia que a namorada concordou com o ritual, pois também achava que estava sob a influência de espíritos malignos.

O porta-voz da igreja Adventistas do Sétimo Dia de Paris explicou à imprensa que todos os envolvidos haviam sido expulsos da congregação que frequentavam em 2010. Ele destacou que um exorcismo desse tipo nunca foi ensinado pela igreja, e que não concorda com a atitude deles.

O caso está sendo julgado. Os quatro envolvidos são acusados de sequestro e tortura, mas negaram terem praticado atos de violência.


Fonte: GP / G1

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO - PARA SEMPRE SEJA LOUVADO.../ SALVE MARIA - SALVE MARIA ... / SALVE JOSE - SALVE JOSE ...

Grande abraço,  

Mensagens de Jesus à Irmã Josefa Menéndez


Nossa luta contra as trevas deve ser incessante. Para compensar aos que não mais acreditam nesta espantosa realidade, pessoas cuja falsa teologia é de perdição. Devemos nós, continuar a trazer estes textos de revelações visões de pessoas e de santos de nossa Igreja, para que todos finalmente acreditem e tenham tempo de conversão. Nem que seja pelo medo de cair lá. Acreditem, é horrível. Eu já vi...

A noite de 16 de Março às dez horas, ouvi, como os dias precedentes, um barulho confuso de gritos e cadeias. Levantei-me rapidamente e vesti-me, e tremendo de medo, ajoelhei-me na parte inferior da minha cama. O barulho aproximava-se, e sem saber o que fazer, marchei do dormitório, e fui à cela da nossa Santa Mãe; então fui de novo ao dormitório: os mesmos barulhos estarrecedores rodeavam-me; seguidamente, de repente vi frente de mim o diabo.
- Amarrem-lhe os pés e as mãos, urrou. Imediatamente perdi consciência de onde estava, e senti-me arrastada muito longe. Outras vozes gritavam: - ‘nada bom de amarrar os seus pés; é o seu coração o que devemos amarrar. - Isso não pertence a mim, foi a resposta do diabo.


Então fui arrastada por um corredor longo, muito escuro e sem fim, e dos lados ressoavam terríveis gritos. Dos lados opostos dos muros do estreito corredor havia uns nichos que vertiam fumo, não obstante com chamas muito pequenas, e que emitiam um cheiro intolerável. Destes nichos vinham vozes blasfemadoras, e gritos e palavras impuras. Alguns maldizem os seus corpos, outros os seus pais... Era um barulho de gritos confusos de fúria e desespero.
Então recebi uma pancada brutal no estômago que me dobrou em dois, e forçou-me dentro dum dos nichos. Senti-me como se fosse esmagada entre duas tábuas escaldantes e como se me perfurassem o corpo através de agulhas grossas, ardentes e pontiagudas parecia furar a minha carne. A minha alma caiu nas profundezas insondáveis, cujo fundo não pode ser visto, porque é imenso...
O que me causou a maior dor... e ao que nenhuma outra tortura pode ser comparada, era a angústia da minha alma achando-se separada de Deus...
Inferno

Dizia uma alma:  "Se algum de nós, que aqui estamos, pudesse fazer um só ato de amor, isto já não seria inferno!... Mas não podemos; nosso alimento é odiar e abominar!"

É ainda uma dessas desgraçadas almas quem fala:  
- O maior tormento aqui é não poder amar Aquele que devemos odiar. A fome de amor nos consome, mas é tarde demais... Tu também sentirás esta mesma fome: odiar, abominar e desejar a perdição das almas... É este o nosso único desejo!
Todos estes dias em que sou arrastada ao inferno, (diz Josefa) quando o demônio ordena aos outros que me martirizem, eles respondem: "Não podemos... Seus membros já foram martirizados por Aquele... (designam a Nosso Senhor com uma blasfêmia). Então ele manda que me deem enxofre a beber...  Reparai também que, quando eles me acorrentam para me levar ao inferno, nunca podem atar-me pelo lugar em que usei instrumentos de penitência. Tudo isto escrevo para obedecer."
Alguns rugem pelo martírio que sofrem nas mãos. Penso que roubaram porque dizem: - Onde está o que tiraste?... Malditas mãos!... Por que aquela ambição de ter o que não era meu e que não poderia guardar... Senão alguns dias?... Outros acusam as próprias línguas, os próprios olhos... Cada um aquilo que lhe havia sido motivo de pecado: - Bem pagas estão agora as delícias que tomavas meu corpo!... e foste tu que quiseste!...


Parece que as almas se acusam principalmente de pecados contra a pureza, de roubos, de negócios injustos e que a maioria dos condenados por estas causas é que estão pagando. Vi muita gente do mundo cair naquele abismo e não se pode explicar, nem compreender o grito que lançavam e como rugiam assustadoramente.
- Eterna maldição!... Enganei-me, perdi-me... Estou aqui para sempre... Não há mais remédio... Maldito sejas! Alguns culpavam tal pessoa, outros, tal circunstância e todos a ocasião da sua própria queda.
Em outro dia, senti-me como se tentassem arrancar a minha língua, mas não podiam. Esta tortura trouxe-me a uma tal agonia que os meus olhos mesmo pareciam começar a sair fora das suas órbitas. Penso que era devido ao fogo que queima e queima; nem uma unha do dedo escapa a estes tormentos arrepiantes, e a toda a hora não se pode deslocar mesmo um dedo para ganhar um pouco de alívio, nem fazer tampouco câmbio nenhum, porque o corpo parece estar aplainado e dobrado em dois. Os barulhos de confusão e de blasfêmias não cessam nem um só momento. Um cheiro terrível asfixia e corrompe tudo, é como a queimadura da carne podre, misturada com alcatrão e enxofre... uma mistura à qual nada sobre a terra pode ser comparada..."
Bem que estas torturas foram terríveis, seriam suportáveis se a alma tivesse paz. Mas sofre indescritivelmente... Uma das almas danada gritava: - Eis aí o meu tormento... Querer amar e não mais poder. Não me resta outra coisa senão ódio e desespero.
Vejo claramente que todas as dores sobre terra não são nada em comparação com o horror de não poder amar nunca mais, porque neste lugar só se respira ódio e sede de perdição de outras almas. Pareceu-me que passei muitos anos neste inferno, no entanto apenas durou seis ou sete horas... Todo o que escrevi, é somente uma sombra do que a alma sofre, por que nenhuma palavra pode exprimir tão grande tormento.
Hoje vi cair no inferno grande número de almas, creio que eram pessoas do mundo. O demônio gritava: - Agora o mundo está em ponto de bala para mim... Conheço o melhor meio de agarrar as almas!... É excitar nelas desejos de gozar! Eis o que me garante a vitória, o que as traz aqui em abundância.
Ouvi o demônio ao qual uma alma acabava de escapar, forçado a confessar a sua impotência: - Confusão! Confusão!... Como escapam tantas almas?... Eram minhas!... (e ele lhe enumera os pecados)
Na noite passada, não estive no inferno, mas fui carregada para um lugar onde não havia luz, somente um fogo ardente e vermelho no centro. Fui estendida e amarrada, sem poder fazer um só movimento. Em volta de mim, estavam sete ou oito pessoas sem roupa, e os corpos negros eram iluminados apenas pelos reflexos do fogo. Estavam sentados e falavam.

Todos os dias milhões de almas caem no inferno

Dizia um: - É preciso grande precaução a fim de que não conheçam nossa mão, pois, somos facilmente descobertos. O diabo respondeu: - Insinuai-vos induzindo a negligência neles, mas mantendo-vos na sombra, de modo que não sejais descobertos... Podeis entrar pelo sentimento de indiferença... Sim, creio que a estes, dissimulando-vos a fim de que não percebam, podeis torná-los indiferentes ao bem e ao mal e, pouco a pouco, inclinar a sua vontade para o mal. A esses outros, tentai-os com ambições; que só procurem os seus próprios interesses... Por graus ficarão endurecidos, e podereis incliná-los ao mal. Tentai estes outros à ambição, o interesse, a fazer riquezas assem trabalhar, seja legal ou não. - Excitai aqueles outros à sensualidade e ao amor ao prazer. - Deixai que o vício os cegue... Quanto ao resto... entrai pelo seu coração... sabei as inclinações dos seus corações... provocai que amem com paixão... - Trabalhai muito duro... não tomeis nenhum descanso... não tenhais nenhuma piedade. - Ide... Ide... com firmeza!... que eles se apaixonem..., é preciso perder o mundo... não me escapem essas almas! - Deixai que comam muito e engrossem! Assim será todo mais fácil para nós... Deixai que comam e bebam nos seus banquetes. O amor ao prazer é a porta pela qual vos os caçareis. Os outros respondiam, de vez em quando: - Somos teus escravos... Trabalharemos sem descanso. Sim, muitos nos combatem, mas nós trabalharemos dia e noite, sem trégua. Reconhecemos teu poder... Etc.
Assim, todos falavam e aquele que creio ser o demônio dizia horríveis palavrões. Ouvi ao longe um ruído, como de taças e de copos e ele gritava: - Deixai-os embriagarem-se, depois tudo nos será fácil.. Acabem seus banquetes, já que tanto gostam de gozar. É a porta pela qual entrareis. Acrescentou coisas tão horríveis que não se podem dizer nem escrever. Depois como que mergulhando na fumaça, desapareceram.
Hoje, o demônio gritava com raiva por que uma alma lhe escapava: - Excitai-lhe o temor! Desesperai-a. Ah! Se ela confiar na Misericórdia Daquele (e blasfemava de Nosso Senhor) estou perdido! Mas, não! Enchei-a de medo, não a deixeis um só instante e, sobretudo desesperai-a. Então, o inferno se encheu com um só grito de raiva e, quando o demônio me lançou fora do abismo, continuou a ameaçar-me. Dizia, entre outras coisas: - Será possível... Será verdade que criaturas fracas tenham mais poder do que eu que sou tão poderoso! Mas esconder-me-ei para passar despercebido!... O cantinho mais pequeno me basta para colocar uma tentação: Atrás de uma orelha, nas folhas de um livro, de baixo de uma cama... algumas não fazem caso de mim, mas eu falo, falo... a custa de falar ficam algumas palavras... Sim, hei de esconder-me em lugar onde não me encontrem.
Vi caírem muitas almas. Entre elas, uma menina de 15 anos que amaldiçoava os próprios pais, porque não lhes haviam ensinado o temor de Deus, nem que existia o inferno. Dizia que sua vida, embora curta, tinha sido cheia de pecados, porque se considera a si mesma todas as satisfações que seu corpo e suas paixões exigiam dela. Acusava-se principalmente de ter lido maus livros.


Hoje, vi um vasto número de pessoas caírem no abismo ardente. Pareciam ser gente rica, bem vivedora e opulenta e um demônio berrou: - O mundo é maduro para mim.' Sei que a melhor maneira de caçar almas é alimentar o seu desejo de prazer... Eu primeiro que ninguém... Eu antes que os outros... Nenhuma humildade para mim! Deixa que os demais louvem-me... Esta triagem de coisas assegura a minha vitória... e eles lançam-se de cabeça para o inferno.
Certas almas amaldiçoavam a vocação que tinham recebido e à qual não haviam correspondido... a vocação que haviam perdido, por que não tinham querido viver escondidas e mortificadas. Uma vez em que fui ao inferno, vi muitos padres, religiosos e religiosas que amaldiçoavam seus Votos, suas Ordens, seus Superiores, e tudo o que teria podido dar-lhes a luz e a graça que haviam perdido... Vi também prelados... Um se acusava a si mesmo de ter usado ilegitimamente de bens que não lhe pertenciam. Padres amaldiçoavam a própria língua que consagrara, os dedos que tocaram em Nosso Senhor, as absolvições que haviam dado sem saberem salvar-se a si mesmos, a ocasião que os havia levado ao inferno... Um padre dizia: - Comi veneno, servi-me de dinheiro que não me pertencia... e se acusava de ter usado o dinheiro que lhe haviam dado para missas, sem as dizer. Outro dizia que pertencia a uma sociedade secreta na qual traíra a Igreja e a religião e que, por dinheiro, facilitara horríveis sacrilégios e profanações.
Instantaneamente, achei-me no inferno, mas sem ter sido arrastada como das outras vezes. A alma aí se precipita por si mesma, como se desejasse desaparecer da vista de Deus para poder odiá-lo e amaldiçoa-Lo. A minha alma deixou-se cair num abismo cujo fundo não se pode ver, pois, é imenso!... Imediatamente, ouvi outras almas se regozijarem vendo-me nos mesmos tormentos. Ouvir aqueles horríveis gritos já é um martírio, mas creio que nada é comparável em dor à sede de maldição que se apodera da alma e, quanto mais maldizemos, mais aumenta a sede. Nunca tinha experimentado aquilo.
Outrora, a minha alma ficava cheia de dor diante daquelas horríveis blasfêmias, embora não pudesse produzir nem um ato de amor. Mas, hoje se dava o contrário! Vi o inferno como sempre, longos corredores, cavidades, fogo... ouvi as mesmas almas a gritar e a blasfemar, pois - como já escrevi muitas vezes - embora se vejam as formas corporais, sentem-se os tormentos como se os corpos estivessem presentes e as almas se reconhecem. Gritavam: - Olá, aqui estás! Como nós!... Éramos livres de não fazer aqueles votos (religiosa)!... mas agora... e maldiziam seus votos. Então fui empurrada para aquele nicho inflamado e esmagada como entre duas tábuas ardentes e como se ferros e ponta em brasa se me enfiassem no corpo.
Senti como se quisessem, sem o conseguir, arrancar-me a língua, tormento que me reduzia aos extremos da dor. Os olhos pareciam sair-me das órbitas, creio que por causa do fogo que tanto os queimava! Não havia uma só unha que não sofresse horríveis tormentos. Não se pode nem mover um dedo para buscar alívio, nem mudar de posição, o corpo fica como que achatado e dobrado pelo meio. Os ouvidos são acabrunhados com os tais gritos de confusão que não cessam um só instante. Um cheiro nauseabundo e repugnante asfixia e invade tudo; é como se carne em putrefação estivesse queimando com piche e enxofre... mistura que não se pode comparar a coisa alguma deste mundo.
Tudo o que estou escrevendo, não é senão uma sombra ao lado do que a alma sofre, pois, não há palavras que possam exprimir tormento semelhante.

Irmã Josefa Menéndez (1890-1923) recebeu mensagens de Jesus no convento da Sociedade do Sagrado Coração de Jesus en Les Feuillants, em Poitiers, França, entre 1920 e 1923. O então Cardeal Eugênio Pacelli, depois Papa Pio XII, aprovou a divulgação.


Fonte: http://www.catolicoscomjesus.com/2013/05/o-inferno-irma-josefa-menendez.html

Porque os satanistas implicam tanto com o catolicismo e "esquecem" as outras religiões?

O Harvard Extension Cultural Studies Club tentou realizar nesta semana uma missa negra, paródia satânica do santo sacrifício da missa. Eles chegaram até mesmo a anunciar que profanariam uma hóstia consagrada durante a sua “celebração”.

Agora, porém, o grupo responsável pela missa negra está afirmando que não tem hóstia nenhuma, porque eles “respeitam todas as religiões e não querem que ninguém se sinta ofendido”. Dizem eles: “Entendemos o poderoso papel da Eucaristia na religião cristã e de forma alguma queremos parecer desrespeitosos das suas tradições”.

A minha primeira impressão ao ler isso foi de que se trata da perfeita imagem da academia do século XXI: eles querem realizar nada menos que uma missa negra satânica, mas sem ofender ninguém!

Depois de uma reflexão mais aprofundada, no entanto, ocorreu-me que este é um poderoso argumento em favor do catolicismo. Vamos pensar da seguinte maneira:

A Eucaristia ou é Jesus ou é o mal.

A Eucaristia ou é Jesus ou é mero pão e vinho. Se a Eucaristia é Jesus, então todos deveriam ir à missa para adorar o Senhor. Se a Eucaristia é Jesus, não deveria haver protestantismo, mormonismo, islamismo, ateísmo, etc. Mas se a Eucaristia não é Jesus, então, durante dois mil anos, os pretensos seguidores de Jesus Cristo foram idólatras. E, se este fosse o caso, ninguém deveria ser católico.

Estas são, portanto, as duas apostas. Todo mundo, diante de Jesus de Nazaré, se confronta com uma questão crucial: Ele é Deus, de alguma forma misteriosa, ou não é? Os primeiros cristãos formularam esse dilema como “aut Deus aut malus homo” (ou Deus ou um homem mau). Todo mundo, diante da Eucaristia, se confronta com a mesma disjuntiva: ou é Deus ou é idolatria.

E, é claro, se a Eucaristia é idolatria pagã, então ela é demoníaca! Lembremo-nos de I Coríntios 10,20: “O que os pagãos sacrificam é oferecido aos demônios, não a Deus”. A Eucaristia é Jesus ou é um ídolo? O sacrifício da missa é oferecido a Deus ou aos demônios?


Satanás odeia a Eucaristia

A missa negra satânica é uma inversão ritual (e uma zombaria) do santo sacrifício da missa, realizada por satanistas. Existem dois tipos de satanistas: os “satanistas de LaVey” e os “satanistas teológicos”. O Tempo Satânico, entidade por trás da missa negra anunciada (e cancelada) nesta semana, é formado por satanistas da corrente de LaVey. Em outras palavras, são ateus que não acreditam em Satanás e que usam o “satanismo” como simples ferramenta para provocar e assediar os cristãos (ao contrário dos “satanistas teológicos”, que de fato acreditam em Satanás e o adoram). Essa história da missa negra nas dependências da Universidade de Harvard, assim como o monumento satânico em Oklahoma, é uma provocação deliberada. Agora: estejam os praticantes desse culto brincando com o ocultismo ou agindo a sério, não há dúvida de que eles estão lidando com forças espirituais perigosamente obscuras. Satanás está agindo nessa história.

E é importante ressaltar que, quando os satanistas (de ambos os tipos) querem zombar de um ritual religioso, podemos apostar que o alvo vai ser o santo sacrifício da missa. Quantas vezes você já ouviu falar que rituais muçulmanos, hindus, judeus ou mesmo protestantes foram submetidos a algum escárnio satânico tão intenso quanto a missa católica?

E esse direcionamento satânico contra a missa não tem nada de novo. Já no século IV, Santo Epifânio de Salamina descreveu uma seita gnóstica que parodiava pervertidamente a santa missa. Sem entrar em detalhes, basta dizer que os membros daquela seita ficaram conhecidos como “os imundos”.
A Eucaristia, portanto, ou é Jesus ou é o mal, já que, se não é Jesus, é idolatria. Uma vez que o diabo odeia a Eucaristia, podemos riscar a alternativa “mal”. Vamos considerar, além disso, o evangelho de Mateus 12,22-28:

Apresentaram-lhe, depois, um possesso cego e mudo. Jesus o curou de tal modo que este falava e via. A multidão, admirada, dizia: Não será este o filho de Davi? Mas, ouvindo isto, os fariseus responderam: É por Beelzebul, chefe dos demônios, que ele os expulsa. Jesus, porém, penetrando nos seus pensamentos, disse: Todo reino dividido contra si mesmo será destruído. Toda cidade, toda casa dividida contra si mesma não pode subsistir. Se Satanás expele Satanás, está dividido contra si mesmo. Como, pois, subsistirá o seu reino? E se eu expulso os demônios por Beelzebul, por quem é que vossos filhos os expulsam? Por isso, eles mesmos serão vossos juízes. Mas, se é pelo Espírito de Deus que expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de Deus”.

Esta passagem é importante: ela mostra, por exemplo, que os exorcistas católicos agem por obra do Espírito de Deus quando expulsam demônios. E isso também significa que, se Satanás odeia a missa, podemos ter certeza de que a missa não é do mal.

Se a missa não é demoníaca, se ela não é idolatria, só resta uma opção: a Eucaristia é Jesus Cristo e o sacrifício da missa apresenta Jesus ao Pai. Isto, e, creio eu, apenas isto, é o que explica a tentativa satânica tão teimosa de zombar da missa católica.

Se a única coisa que soubéssemos do catolicismo é que sua forma central de culto, a missa, é alvo da ira satânica, já teríamos uma boa razão para acreditar que o catolicismo é a religião verdadeira. Mas considerando todas as outras provas que a Eucaristia é Jesus, de que a missa é um sacrifício instituído por Deus e de que a Igreja católica é a Igreja fundada por Cristo, Satanás é apenas mais uma testemunha (involuntária) da verdade de Jesus Cristo e da Sua Igreja.
John  Heschmeyer


Fonte: http://blog.comshalom.org/carmadelio/