quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A MEDIAÇÃO UNIVERSAL DE MARIA SANTÍSSIMA.


Parte – I.
Um dos objetivos deste blog é resgatar a autêntica espiritualidade Católica, que nasce e se apóia na prática, no respeito e principalmente no entendimento da sacralidade presente na Doutrina, nos Dogmas e na Tradição herdada dos santos Apóstolos, santos Papas, e santos Doutores de nossa amada Igreja, da qual o próprio SALVADOR e REDENTOR JESUS CRISTO, é a Cabeça e o Divino Condutor.

         Por tudo isso, decidimos resgatar importantes pensamentos e conceitos teológicos sobre a “Mediação Universal de MARIA Santíssima”, A MÃE de DEUS e nossa, quando em 1954 a Igreja comemorava o centenário do Dogma da Imaculada Conceição, reconhecido pelo Papa Pio IX e instituído em 1854.

Antes de apresentarmos a Doutrina desta Mediação da Mãe, cumpre-nos explicar e expor o Ofício Medianeiro de CRISTO.
Ao falar da Mediação de CRISTO, santo Tomás de Aquino ensina: “O Ofício de Medianeiro entre DEUS, e os homens consiste em uni-los”. (Suma Teológica3, q.26, a.1). A essência, pois, e a finalidade da Mediação de CRISTO está em unir os homens com DEUS.

O Medianeiro, segundo Santo Tomás, apresenta a DEUS as orações dos homens, oferece o Sacrifício, que é o ato principal da virtude da religião, e distribui aos homens os Dons Divinos que santificam as almas.
Este Ofício de Medianeiro, elevado a suprema perfeição, cabe e pertence exclusivamente a CRISTO Homem-DEUS, o único que nos pode reconciliar com DEUS, oferecendo-LHE um Sacrifício de valor infinito, que é perpetuado substancialmente no Sacrifício da Santa Missa. Somente CRISTO, Cabeça da humanidade, nos conquistou, com direito de Justiça, todas as graças necessárias a nossa salvação. É precisamente neste sentido que São Paulo ensina:
“Há um só Medianeiro entre DEUS e os homens, o Homem JESUS CRISTO, que se deu a Si mesmo em Redenção por todos.” (1 Tm. 2, 5-6)

Com estas palavras o Apóstolo quer dizer que nenhuma outra pessoa, tem, em si mesma, autoridade própria, nem merecimentos próprios, para se apresentar diante de DEUS, como Medianeiro dos homens, e neste sentido, a Mediação de CRISTO é única e exclusiva.

Mas esta Mediação absolutamente necessária, superabundante e suficientíssima, e que não carece absolutamente do auxílio de quem quer que seja, não exclui medianeiros subalternos e dependentes de CRISTO.
Com diáfana clareza o Papa Leão XIII na Encíclica “Fidentem piumque” de 20 de setembro de 1896, nos prova esta asserção:
“Há quem ache ousada a grande confiança no patrocínio da Virgem e queira repreender-nos. Em verdade, somente a CRISTO compete o nome e partilha de Medianeiro, a CRISTO que é uma só pessoa DEUS e Homem, e assim restaurou o gênero humano na graça: “Há um só Medianeiro entre DEUS e os homens, o Homem JESUS CRISTO, que se deu a Si mesmo, em Redenção por todos.” ( 1 Tm. 2, 5-6)

Mas, como ensina o “Anjo da Escola”, nada se opõe a que também outros se designem medianeiros entre DEUS e os homens, enquanto como ministros e instrumentos, cooperam na união dos homens com DEUS (Suma Teológica 3, q. 26, a.1,2), como os Anjos e Santos do Céus, os profetas e sacerdotes de ambos os Testamentos.

Esta dignidade gloriosa cabe, em ponto mais elevado, à Santíssima VIRGEM. Pois não se pode imaginar uma só personalidade que operasse na reconciliação dos homens com DEUS como MARIA, ou pudesse jamais operar como ELA. Quando os homens tinham incorrido na eterna perdição, MARIA deu-nos o SALVADOR. Pois foi ELA quem, em lugar de todo o gênero humano deu o Seu consentimento, quando o Anjo anunciou o Mistério da Paz (Suma Teológica 3, q. 30, a. 1)É Dela que nasceu JESUS, e ELA é verdadeiramente SUA MÃE e, por esta causa, Digna e Legítima Medianeira do Medianeiro.

É, pois, este o pensamento do papa Leão XIII: “Há um só Medianeiro, e esse é JESUS CRISTO. Mas há junto de JESUS CRISTO, a Santíssima Virgem, MÃE de DEUS, que por sua íntima cooperação com a Obra da Redenção, foi constituída Medianeira, e nesta Sua posição central, MARIA supera a todos os Anjos e Santos; é Medianeira num sentido, como nenhum Anjo e Santo o pode ser”.

Mas, se de fato, a mediação de JESUS CRISTO foi suficientíssima, superabundante, não carecendo do auxílio de quem quer que fosse, para executa-la, qual a razão, então, de MARIA Santíssima cooperar intimamente nela e merecer o título de Medianeira?
MARIA Santíssima é Medianeira Universal, não porque DEUS dELA  necessitasse, mas porque unicamente assim o quis.

DEUS, infinitamente livre, podia querer e não querer a Redenção. E querendo a Redenção, podia escolher aquele modo de remir os homens que mais LHE agradasse. Pois, infinitamente sábio, tinha a sua disposição infinitos planos redentores.
Entre os infinitos planos, então, escolheu e executou aquele em que MARIA Santíssima ocupa, junto ao Divino Redentor, a posição central de MÃE e Medianeira Universal.

Segundo esse plano, na hora estabelecida por DEUS, o VERBO Eterno assume a natureza humana, por Obra do Divino ESPÍRITO SANTO; mas a assume no seio castíssimo da Virgem, e somente após ELA ter dado seu livre, espontâneo e pleno consentimento. A Virgem, portanto, por Sua própria vontade, torna-se MÃE do Salvador, fornecendo-LHE o Sangue Preciosíssimo a ser derramado e o corpo Santíssimo a ser imolado no Santo Sacrifício da Cruz.

Durante os anos que levou a preparação do Santo Sacrifício, MARIA Santíssima vive com o FILHO em perfeita, ininterrupta e íntima comunhão de sentimentos e dores.

Na Sexta Feira Santa, no alto do Calvário, MARIA Santíssima apresenta a DEUS a Vítima Divina. MÃE e FILHO entrelaçados num só sentimento, numa só vontade, oferecem o Sacrifício Redentor à Justiça Divina. Eis, pois, JESUS, o Redentor do gênero humano, satisfazendo plenamente pelos pecados dos homens, e eis a Seu lado a Santíssima MÃE a Co-Redentora, que por Seus sofrimentos, se torna MÃE de todos os remidos.

E agora perguntamos: A missão da Santíssima Virgem estará concluída com a morte do Redentor ou continuará ELA pela distribuição das Graças, conquistadas com Sua cooperação, na dolorosa Obra da Redenção?

A mesma Vontade Santíssima que escolheu a Virgem para MÃE do Redentor, que LHE pediu assistência Maternal para os 33 anos de vida e para a hora do Sacrifício Supremo, esta mesma Vontade quer e determina que ELA seja, junto do FILHO, a Dispensadora de todas as Graças. Pois, o Plano Redentor, abrange não só a conquista de todas as Graças, realizadas aqui na Terra, mas também a distribuição das mesmas que se faz nos Céus.

Seria até de estranhar, se Deus convidasse a Virgem para acompanhar o SALVADOR na Sua crudelíssima jornada, começada na Encarnação e concluída no Calvário, e não A associasse a CRISTO nas alegrias da distribuição de todas as graças, fruto preciosíssimo também do sofrimento da MÃE Celeste.

Portanto, a Santíssima Virgem, unida a CRISTO, aqui na Terra nos sofrimentos cruéis da Redenção, está agora unida a CRISTO nos Céus, na distribuição dos frutos da Redenção.

Como vemos, aqui temos enfeixado, em poucas palavras, o Plano da Redenção do gênero humano, e neste Plano está contida a Mediação da Santíssima Virgem. Distinguimos duas fases da Mediação Universal de MARIA Santíssima:

A primeira compreende a participação de MARIA SANTÍSSIMA nos mistérios da salvação humana: a começar da Encarnação do VERBO, por ELA livremente aceita, continuada durante os 33 anos da Vida do SENHOR e concluída com o Sacrifício da Cruz. Esta primeira parte da Mediação confere a MARIA Santíssima o glorioso título de Co-Redentora do gênero humano, e disso tratará as três próximas partes.

 A segunda fase da Mediação universal de MARIA Santíssima diz respeito à distribuição de todas as Graças, iniciada no Dia da Gloriosa Assunção da Santíssima Virgem e a perpetuar-se até o fim do mundo, e que Lhe dá o consolador título de Dispensadora de Todas as Graças. Fatos que abordaremos a partir da quinta parte. Pois, enquanto a aquisição das Graças pela Mediação da Virgem é um fato já realizado e consumado, a Distribuição das mesmas é um fato a consumar-se diariamente, até o Juízo Final.

Mais adiante falaremos ainda da devoção que devemos ter à Medianeira de Todas as Graças e de exemplos Marianos, onde poderemos admirar as infinitas maneiras pelas quais a Santíssima Virgem exerce Sua missão Celestial de Medianeira do Medianeiro.
                                                  Parte – II.

         A maioria do povo eleito tinha uma idéia completamente errônea da genuína missão do Messias. Vivendo num país pequenino e dominado pelos romanos, ansiava pela vinda do SALVADOR que o viesse libertar do jugo estrangeiro.

         Havia, porém, um pequeníssimo número de almas privilegiadas, conhecedoras, através dos livros Sagrados, da missão sofredora e redentora do MESSIAS, que os libertaria da escravidão do demônio e dos pecados.

         Entre essas almas santas, ocupava o primeiro lugar a Santíssima Virgem de Nazaré. Escolhida desde a eternidade para MÃE do Senhor, Imaculada desde a Sua Conceição e preparada, com a Plenitude de todas as Graças e Dons do Divino ESPÍRITO SANTO, para ser digna Morada do Verbo Eterno, devia conhecer, pelo menos em linhas gerais, o futuro do FILHO e o Seu próprio futuro. Embora Seu conhecimento no Dia da Anunciação não fosse detalhado e minucioso, contudo havia de ser suficiente para que o Seu Sim à Encarnação do REDENTOR, fosse espontâneo, livre e consciente.

         O Arcanjo São Gabriel Lhe oferece, em Nome de DEUS, para ser ELA a MÃE do DEUS-MESSIAS prometido e REDENTOR do gênero humano: e Lhe pede Seu livre consentimento.Neste momento DEUS LHE pede para ser a Mãe do REDENTOR! SER MÃE do REDENTOR;porém, não consistia só em Concebê-Lo, Gerá-Lo e Alimentá-Lo, mas também em Acompanhá-Lo, em perfeita comunhão de sentimento e dores, até a completa consumação da Obra Redentora.

Ao aceitar a oferta e pronunciar as palavras: “Eis aqui a escrava do SENHOR, faça-se em MIM segundo a tua palavra”, MARIA Santíssima aceita ser Mãe do REDENTOR e também todas as conseqüências sofredoras que esta Sua posição central, nos mistérios da redenção humana, Lhe há de trazer.

         O VERBO Eterno ao assumir a natureza humana no Seio Castíssimo da Virgem, dá o primeiro passo como REDENTOR do gênero humano, e, MARIA Santíssima ao tornar-se, por Sua livre vontade, MÃE do SALVADOR, dá o primeiro passo como Co-Redentora do gênero humano. Quando termina a Virgem Santíssima as palavras do “Fiat”, o VERBO se faz Carne, entra no mundo, e no mesmo instante faz a oferta inicial de toda a Sua vida, dizendo: “Não quiseste sacrifício nem oblação mas ME formaste um Corpo. Holocaustos e sacrifícios pelo pecado não te agradam. Então EU disse: Eis que venho (porque é de MIM que está escrito no rolo do livro), venho ó DEUS, para fazer a TUA vontade. (Sal. 39,7 ss). (Hb.10, 5-7)

         MÃE e FILHO, portanto, no momento da Encarnação se ligam eternamente à Vontade soberana do PAI. Cumprir esta vontade à risca, eis o programa de vida do FILHO e da MÃE. Mais tarde dirá CRISTO a Seus discípulos que LHE ofereciam comida: “...Tenho um alimento para comer que não conheceis... Meu alimento é fazer a Vontade d’Aquele que Me enviou, e cumprir a Sua Obra”. (Jo. 4, 32-34)

         Mesmo do alto do Calvário, cravado cruelmente à Cruz, moribundo, entrega a Sua Alma ao PAI depois do “Consummatum est” “Tudo está consumado” (Jo. 19,30), isto é, depois de ter verificado que a Vontade de DEUS fora integralmente cumprida, desde o instante da Encarnação até ao derradeiro momento da última gota de Sangue, do último suspiro. Assim também ocorreu com a Santíssima Virgem.

         O “Fiat” pronunciado no Dia da Anunciação, será o único e total programa de Sua Vida. Sim, palavra singela, o “Fiat”, mas que significa e exprime a mais absoluta entrega e sujeição de todo o Ser e viver da Virgem à Vontade de DEUS. Sim, palavra humilde, o “Fiat”, mas que deu inicio à maior Obra jamais realizada pelo próprio DEUS. Sim, palavra brevíssima, o “Fiat”, mas que não o esquecerão nem o rolar dos séculos, nem o passar da eternidade. O “Fiat” acompanhará sempre a Virgem Santíssima, num crescendo vertiginoso, até alcançar o seu auge, na hora suprema da consumação do Sacrifício da Cruz.

         Em relação ao Mistério da Anunciação, os santos padres e doutores da Igreja freqüentemente fazem a comparação entre Eva e MARIA e, chamam MARIA Santíssima de Nova Eva, seguindo o exemplo de São Paulo que chama a CRISTO de Novo Adão.

         Santo Ireneu, séc. II, opondo MARIA a EVA, diz: “Assim como por uma virgem desobediente foi o homem ferido, caiu e morreu, assim também por meio de uma Virgem obediente à Palavra de DEUS, o homem recobrou a vida. Era justo e necessário que Adão fosse restaurado em CRISTO, e que Eva fosse restaurada em MARIA, a fim de que uma Virgem apagasse e abolisse pela Sua obediência virginal a desobediência de uma virgem.“ (Ir. Demonstr. Apost. Praed., Vers. Weber, pg. 59-60).

         O mesmo pensamento, em torno de MARIA, a Nova EVA, é admiravelmente exposto, pelo grande Santo Efrem, quando afirma:
         “O Anjo desceu dos Céus e falou à Virgem Santíssima: começou-se a tratar da reconciliação, encaminhou-se o tratado de paz. Em vez da serpente apresentou-se Gabriel, e em vez de Eva, a Virgem MARIA. Com as palavras que dirigiu a MARIA, Gabriel desfez as palavras que o execrável homicida dirigiu à virgem Eva. Eva assinou a escritura da dívida, a Santíssima Virgem pagou a dúvida. Eva tinha caído, MARIA Santíssima levantou-a de novo.” (Ephr. Lamy. 3, 976-978).

         São João Damasceno, o grande devoto e apóstolo das imagens dos santos e da Virgem Santíssima, exprime idêntico pensamento, dizendo:
         “Eva tornou-se culpável de prevaricação e por ela entrou a morte no mundo; MARIA santíssima, dando o Seu consentimento, e sujeitando-se à vontade de DEUS, enganou a serpente enganadora.” (Damasc. M.G. 96 ,671)

         A mesma doutrina ensinavam os grandes doutores São Jerônimo e Santo Agostinho. São Jerônimo escreveu:
         “A morte por Eva, a vida por MARIA.” (Hier. M. L. 22, 408)

         Santo Agostinho: “Por uma mulher a morte, por uma mulher a vida.” (Ang. M.L. 38, 1108)

         Mas ninguém mais ternamente exprimiu este pensamento do que o devotíssimo da Santíssima Virgem, São Bernardo:
         “Ouvistes, ó Virgem, o Anjo aguarda a Vossa resposta; nós também esperamos. O preço de nossa salvação está nas vossas mãos: se consentis, seremos salvos. Eis que o mundo inteiro, prostrado a vossos pés, de vós espera. Das vossas palavras está pendente a salvação de todos os filhos de Adão.” (Bern. M.L. 183, 83-84).

Pelo que acabamos de ler, vemos claramente que os santos padres ensinam que MARIA Santíssima, por Seu livre consentimento à Encarnação do VERBO Eterno, reparou o mal que Eva nos causara; por intermédio de MARIA nos veio a salvação.

         Preciosíssima é a doutrina do Papa Leão XIII sobre a Anunciação, expressa na Encíclica “Octobri mense”, de 22 de setembro de 1891: “Querendo o Filho do Eterno PAI, para a Redenção e honra do homem, vestir a sua natureza e contrair com o gênero humano místicos esponsórios, não pôs em obra os Seus desígnios senão depois de ter obtido o pleno e livre consentimento d’Aquela que havia escolhido para MÃE e que representava, em certo modo o gênero humano, conforme a luminosa e acertadíssima sentença do Doutor Angélico: “No dia da Anunciação era esperado o consentimento da Santíssima Virgem em lugar de toda a natureza humana”. De onde se pode, com não menos verdade e exatidão, afirmar que nada desses tesouros de infinitas graças que o SENHOR os trouxe, pois que a Verdade e a Graça vem de JESUS CRISTO, nos foi comunicado senão por MARIA. E deste modo, como ninguém pode ir ao PAI senão pelo FILHO, assim também, quase de igual modo, ninguém pode ir a JESUS CRISTO, senão por Sua MÃE.”

         A mesma doutrina sabiamente destaca-a Leão XIII na Encíclica “Fidentem piwnque”, de 20 de setembro de 1896:
         “Esta dignidade (de Medianeira) cabe, em grau muito elevado, à Santíssima Virgem, pois só ELA cooperou na reconciliação do gênero humano como mais ninguém. E esta cooperação inefável está contida, essencialmente, em Seu consentimento, Sua prontidão de pequena serva confiante na Obra Divina, em Seu Admirável “Fiat”: “Faça-se em MIM.””

         O pensamento claro do grande Pontífice Leão XIII é o seguinte: DEUS, fazendo depender do consentimento da Virgem a Obra da Redenção, manifestou a disposição de Sua Vontade de por nas mãos de MARIA Santíssima todo o tesouro das Graças que JESUS nos veio trazer.

         Na Encíclica “Octobri mense”, de 22 de setembro de 1891, continua Leão XIII:
         “O Pai Celestial comunicou a MARIA Santíssima sentimentos profundamente maternos, que não respiram outra coisa senão amor perdão. Aos cuidados e solicitude de MARIA recomenda JESUS, do alto da Cruz, todo o gênero humano, em Seu discípulo João.
         MARIA entrega-se aos filhos como MÃE, e como herança do FILHO, a morrer em meio a imensos sofrimentos, começa, com grande empenho, a empreender o Ofício Materno. Foi este o Desígnio de DEUS com MARIA, aprovado pelo Testamento de CRISTO. Desde o começo, os santos Apóstolos e os primeiros fiéis lhe experimentaram a doçura. Experimentaram-na e ensinaram-na os Padres da Igreja e, em todas as épocas foi aceita por unânime consenso dos povos cristãos.

         Mesmo se a Tradição se calasse e se os Escritos faltassem, romperia uma voz de todos os peitos cristãos e clamaria com eloqüência suprema.
Não é outra coisa do que fé divina que, por um impulso fortíssimo, nos leva e arrebata com infinita suavidade para MARIA. Nada mais antigo e mais grato que confiar em Sua proteção, em Sua fidelidade, entregando-Lhe tudo o que é nosso: preces e anseios, de modo que, por mais confiante que seja nossa fé em DEUS, o que LHE for exposto por nós, indignos, logo se torna caro e aceito, se for recomendado por Sua MÃE Santíssima.
                                                             Parte III.

         Quem poderá imaginar ou descrever os transportes de júbilo e alegria que dominam uma jovem mãe, junto do berço do seu primogênito?

         E tal o êxtase que até parece que sua vida deixa de existir, para dar lugar ao pequenino. Com imensa ternura lhe vai segredando uma e muitas vezes: “Meu querido filhinho...”. Toda a sua existência concentra-se no zelar pelo ente adorado, conservando-lhe, com extremos de carinho, a preciosa vida, educando-o para que um dia possa ser útil à sociedade, galgando postos de destaque, vivendo feliz e honrado por todos.

         Para a mãe a felicidade do filho é seu viver e o sofrimento do filho é seu penar.
         Junto da gruta de Belém, na noite de Natal, a Virgem experimenta as inefáveis doçuras da Maternidade, embalando em Seus braços o próprio DEUS-Menino e chamando-O, com tanta ternura, Seu Bem Amado Filhinho. Haverá na Terra ou entre os Santos e Anjos do Céus quem possa compreender a felicidade divina da Bendita entre todas as mulheres, apertando em Seu Peito o Seu Diletíssimo JESUS?

         MARIA Santíssima, porém, mesmo nas maravilhas e encantos da Maternidade, vividos em torno do INFANTE Divino, não esquece a palavra dada a DEUS, no Dia da Anunciação, de que seria a Sua escrava: escrava para ser MÃE de DEUS, escrava para zelar e conservar a Vida do MENINO, escrava para apresentá-LO ao Sacrifício e escrava para as dores do Calvário.

         O Papa Pio X destaca esta santa missão da Virgem admiravelmente na Encíclica “Ad diem illum”, de 02 de fevereiro de 1904: “À Virgem Santíssima não somente coube a glória de haver ministrado a substância de Sua Carne ao Unigênito do Eterno, que devia nascer Homem, Hóstia excelentemente preparada para a salvação dos homens, mas igualmente teve a Missão de Zelar e conservar esta Hóstia e, ao tempo devido, apresenta-LA ao Sacrifício.”

         DEUS LHE lembra esta Sua Missão, quando, apenas decorridas 40 dias do Nascimento do FILHO, vai ao Templo e, numa oferta total, entrega e Consagra solene e oficialmente o Seu JESUS ao Eterno PAI. São Lucas nos descreve esta oferta, no capítulo 2, versículos de 22 a 24, do seu Evangelho:

         “Concluídos os dias da sua purificação segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentar ao Senhor, conforme o que está escrito na Lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor” (Ex. 13,2); e para oferecerem o sacrifício prescrito pela Lei do Senhor, um par de rolas ou dois pombinhos.”

         MARIA compreende a diferença essencial que existe entre o Seu oferecimento e o das outras mães. Pois estas cumpriam uma cerimônia: ofereciam os filhos e em seguida os tornavam a receber, pagando o resgate.

         MARIA sabe que oferece Seu FILHO para a morte, e que DEUS O aceita, e que a morte infalivelmente será executada.
         Pela boca do santo e idoso Simeão, DEUS Lhe manifesta que também ELA acompanhará os Martírios da Vítima com sofrimentos inauditos, pois. Lhe diz o santo: “E uma espada transpassará a Tua própria Alma.”

         A participação que a Virgem terá nos sofrimentos do FILHO, Leão XIII a expõe na Encíclica “Jucunda semper expectatione”, de 8 de setembro de 1894:
         “Quando se ofereceu a DEUS como escrava para a Missão de MÃE, ou quando se ofereceu com Seu FILHO como total holocausto, no templo, desde esses fatos, se tornou Co-participante da laboriosa Obra da expiação do gênero humano.”

         Pelo que não se pode duvidar da Sua máxima participação, em Espírito, das terríveis Angústias e Sofrimentos do FILHO. Aliás, aquele Divino Sacrifício, para o qual nutria generosamente do Seu Sangue a VÍTIMA, tinha que consumar-se, na Sua presença, e à Sua vista.

         A Mediação Universal exige-Lhe uma longa caminhada rumo à Cruz; uma jornada de trinta e três anos, com seus dias intermináveis de dores e com Suas noites de prolongadas vigílias.

         Embora as riquezas e frutos da Redenção consolem a Virgem e a encorajem, cada vez mais, a se entregar como Escrava do SENHOR à Sua tarefa, contudo, ELA não pode e nem deve esquecer que a hóstia do Sacrifício que está preparando, é Seu próprio FILHO.

         JESUS, condenado à morte, sobe o monte Calvário, carregando a Cruz às Costas. Jerusalém em peso quer assistir a Crucificação do MESSIAS.
         JESUS, enfraquecido pela flagelação e coroação de espinhos, caminha, com extrema dificuldade, gotejante de Sangue.

         A imensa turba de curiosos contempla esse trágico espetáculo. Todos o fitam, JESUS levanta os olhos à procura de alguém que o queira animar.

         Não passara ELE a vida fazendo o bem? “Pertransiit bene faciendo”, como diz São Lucas. Onde agora se encontram os miraculados? Onde os cegos a quem abrira os olhos, com tanto carinho? Por que não são vistos, a SEU lado, os coxos, a quem outorgara a caminhar? Os surdos a quem fizera de novo ouvir? E onde, sim, estão os mortos, aqueles a quem, com Sua Força Divina chamara de volta à vida?

         Que é feito daquelas cinco mil pessoas que alimentara, multiplicando os pães e peixes, e as quais; saciadas queriam, com tanto entusiasmo, proclamá-LO seu Rei e Senhor?

         Ei-LO hoje, Sexta-Feira Santa, a caminho da morte, quando cinco dias atrás, os clamores do Domingo de Ramos O tinham recebido triunfalmente: “Hosana, Bendito O que vem em Nome do SENHOR! Rei de Israel! ”E agora...? Sim, O recebem, mas aos gritos de: “Crucifica-O, crucifica-O...”

         Entre tantos beneficiados pelos mais estupendos Milagres, não haverá, porventura, um único sequer, que venha dizer em SUA defesa, uma única palavra que seja neste abismo de dor e desprezo em que SE encontra?

         Eis que uma nobre SENHORA vem chegando e se aproxima tanto do CONDENADO, que os Olhos DELA se encontram com o Olhar de Sangue da VÍTIMA. Não trocam palavras, mas se compreendem, falam-se Dois CORAÇÕES...
         É a MÃE do CONDENADO que O vem confortar e tomar parte em SEU Martírio. O Coração da MÃE das Dores fala ao FILHO das Dores:

“Meu Filho, aqui ME tens, é TUA MÃE que TE Fala. O conforto que uma MÃE pode dar ao FILHO condenado à morte, aqui o tens todo. TUA MÃE jamais te abandonará. Não importa que ME apontem como a MÃE de um CONDENADO à Cruz. Filho, estou a TEU lado.
         Nesta “Via Crucis”, Minha Alma é arremessada a um imenso mar de fel e amargura, mas EU vou CONTIGO.
         Embora Meu Coração seja transpassado pela espada, subirei CONTIGO ao Calvário; estarei a TEU lado, EU, TUA MÃE!
         Tuas feridas abertas e gotejantes de Sangue são Minhas feridas, TEUS passos de morte são Meus passos, TUA morte é Minha morte. TUA MÃE está aqui a TEU lado; CONTIGO, caminho para a morte.
         FILHO, vamos, subamos a montanha da Redenção, a hora já está soando, a NOSSA grande hora soando já está...”

         O grande conforto recebido da MÃE no caminho para o Calvário, jamais poderá o FILHO de DEUS esquecê-lo...

Congresso no Brasil buscará promover a defesa da vida humana e da família

SÃO PAULO, 27 Set. 11 / 10:34 pm (ACI)

Entre os dias 3 e 6 de novembro de 2011 o Mosteiro de São Bento em São Paulo será a sede do II Congresso Internacional pela Verdade e pela Vida organizado pela entidade pró-vida Human Life International. Conferencistas do Brasil, Argentina, Bolívia, Equador e Estados Unidos abordarão a temática doaborto, da ideologia de gênero, marxismo cultural, o inverno demográfico e a descristianização do ocidente em um contexto de contínuas ameaças à vida e à família na legislação brasileira.

O Congresso contará com a presença de Dom João Carlos Petrini, presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da CNBB, assim como de outros importantes líderes pró-vida brasileiros: o Pe. Luis Carlos Lodi, da Associação pró-vida e pró-família de Anápolis e o Pe. Paulo Ricardo de Azevedo da diocese de Cuiabá, conhecido pelo seu destacado trabalho a favor da vida informando o público sobre as recentes tentativas de legalização do aborto no Brasil por parte de alguns legisladores brasileiros.

Entre os palestrantes vindos do exterior estão os leigos Raymond de Souza, diretor de programações para os países de língua portuguesa da Human Life International e Mario Rojas, diretor de Coordenação Latino-Americana da mesma entidade, ambos dos Estados Unidos; o Padre Juan Carlos Chavez, autor de distintas iniciativas e campanhas pró-vida no Equador; Mons. Juan Claudio Sanahuja, membro correspondente da Pontifícia Academia para a Vida e o Dr. Jorge Scala, advogado, professor e autor do livro “Ideologia de Gênero, o Neototalitarismo e a Morte da Família”, que será lançado em breve no Brasil.

Outras presenças de destaque confirmadas no evento são o Pe. Shenan Boquet, presidente da Human Life International e do leigo Matthew Culliman, do site pró-vida Lifesitenews, que conta com uma versão em português.

Segundo assinalam os organizadores do evento, o congresso ocorre em um contexto em que a Igreja Católica no Brasil, “através da manifestação de diversos bispos, sacerdotes e leigos vem denunciando e lutando contra a implantação da Cultura da Morte”.

“Durante as eleições presidenciais de 2010, a candidata mais cotada só venceu no segundo turno porque se retratou de sua posição favorável à legalização do aborto e comprometeu-se a não avançar nesta direção durante seu governo. Esse acontecimento foi histórico, pois, pela primeira vez, o tema do aborto influenciou de forma decisiva os rumos da política no Brasil, demonstrando como a nação brasileira é contra sua descriminalização”, recorda também a nota de imprensa da HLI.

A fim de proporcionar a participação do maior número de pessoas, o evento será transmitido simultaneamente para Minas Gerais, Brasília e Rio de Janeiro. Pessoas de qualquer parte do mundo poderão assistir as palestras do congresso via internet.

O evento, que também foi noticiado pela Pontifícia Academia para a Vida, tem por objetivos compartilhar experiências sobre a defesa da vida no Brasil e no mundo, aprofundar aspectos concernentes à defesa da vida humana e à defesa da família, informar sobre as inúmeras pressões exercidas contra a dignidade da pessoa humana e promover o diálogo entre as diversas entidades e associações existentes que trabalham em prol da Família.

Para mais informação visite o site:
http://congressoprovida.com.br/o-congresso
As inscrições podem ser feitas através do link:http://congressoprovida.com.br/inscricoes

Projeto a favor do aborto no México viola a autonomia de estados, alerta perito

REDAÇÃO CENTRAL, 28 Set. 11 / 12:51 am (ACI)

O Dr. José Antonio Sánchez Barroso, doutor em direito constitucional pela Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), explicou que o projeto do ministro (juiz) da corte suprema, Fernando Franco, que poderia permitir o aborto em todo o país, "está violando a soberania dos estados para legislar em matéria de direitos humanos".

Em diálogo telefônico com o grupo ACI no dia 27 de setembro, o perito constitucionalista indicou que o projeto de sentença de Franco que busca declarar inconstitucional a reforma da Constituição local de dois estados do México, que blindaram a vida contra o aborto, preocupa "não só estes dois estados mas todo o país".

Segundo o Dr. Sánchez Barroso, nestes momentos está nas mãos da SCJN "reconhecer a soberania dos estados, reconhecer a importância da reforma da constituição federal em matéria de direitos humanos e ampliar o sentido de proteção destes direitos e que não se converta em uma aplicação restritiva".

Sobre a iniciativa do ministro Franco, Sánchez Barroso disse que "o foro jurídico nacional criticou esse projeto de reforma, em virtude principalmente de que está violando a soberania dos estados para legislar em matéria de direitos humanos".

Na segunda-feira 26 de setembro o plenário da SCJN "começou a elaborar os projetos de sentença, mas ainda não há nada definido. Essa sessão só teve a intervenção de dois ministros, um contra o projeto e o outro a favor".

O ministro Luis María Aguilar, a favor do projeto, argumenta que as constituições locais não podem ampliar o âmbito de proteção dos direitos humanos contidos na Constituição federal; enquanto que o ministro Sergio Aguirre recordou que a vida começa com a concepção e portanto deve ser respeitada sempre até a morte natural.

Depois de ressaltar o ingresso do termo "pessoa" na Constituição federal em junho de 2011, Sánchez Barroso criticou o projeto de Franco e disse ao grupo ACI que com esta modificação se "ordena uma aplicação mais ampla dos direitos humanos".

Portanto, como afirma Franco, "não tem sentido dizer que as entidades federativas do México não podem ampliar o sentido de amparo quando reconhecem os direitos. Não se limitam", acrescentou.

O perito constitucionalista explicou que quando os estados Baja California e San Luis Potosí –aos quais Franco quer tirar a constitucionalidade de suas reformas– junto a outros 16 estados mais, blindaram a vida contra o aborto, o que fizeram foi, efetivamente, ampliar o âmbito de proteção dos direitos humanos.

O perito advogado disse ademais que o projeto de Franco se constitui assim em uma "violação aos estados na liberdade legislativa" que estes possuem desde 1917.

Para escrever aos ministros da SCJN mexicana e solicitar que legislem contra o projeto abortista do ministro Franco os correios são os seguintes:

Fernando Franco González: jbassh@mail.scjn.gob.mx
Olga Sánchez Cordero Dávila: oscgv@mail.scjn.gob.mx
Margarita Luna Ramos: mbluna@mail.scjn.gob.mx
Arturo Zaldívar: AZalvidarL@mail.scjn.gob.mx
José Ramón Cossío Díaz: JRamonCD@mail.scjn.gob.mx
Juan N. Silva Meza: ponenciasilva@mail.scjn.gob.mx
Luis M. Aguilar Morales: lmaguilarm@mail.scjn.gob.mx
Sergio Valls Hernández: savallsh@mail.scjn.gob.mx
Sergio Aguirre Anguiano: saguirrea@mail.scjn.gob.mx
Jorge Mario Pardo Rebolledo jmpardor@mail.scjn.gob.mx
Guillermo Ortiz Mayagoitia mcontrerasg@mail.scjn.gob.mx

Palestinos e israelenses mais perto da paz graças ao Beato João Paulo II

ROMA, 28 Set. 11 / 11:33 am (ACI/EWTN Noticias)

   A Obra Romana de Peregrinações, junto ao Centro Esportivo Italiano, apresentaram a oitava edição dos "JPII Games 2011" (Jogos João Paulo II 2011), que este ano serão celebrados entre os dias 21 e em 25 de outubro para continuar com um dos desafios do Beato Pontífice: unir palestinos e israelenses em uma corrida pela paz.
No dia 27 de setembro de Roma, o presidente da Obra Romana de Peregrinações, Dom Liberio Andreatta junto ao administrador delegado, Padre Caesar Atuire, entre outras personalidades, apresentaram este encontro esportivo pela paz dirigido tanto a profissionais como amadores em um novo modo de peregrinação à Terra Santa.
O evento, com o auspício do Pontifício Conselho para os Leigos, busca através do esporte e sob a guia de João Paulo II unir simbolicamente os povos monoteístas pela causa da paz.
Entre os diferentes encontros esportivos se destaca a corrida onde esportistas palestinos e israelenses compartilharão o mesmo caminho. O percurso de 12 quilômetros -que une Belém (Palestina) e Jerusalém (Israel)-, busca ajudar na reconciliação entre os povos.
Além disso, será a primeira vez -apesar da lei que atualmente proíbe esta prática- que os israelenses poderão visitar a cidade de Belém. Depois de duros esforços e anos de sacrifício, a organização conseguiu que a norma fosse levantada exclusivamente para os cidadãos do Israel que participem do evento.
Em declarações ao grupo ACI, Dom Andreatta, explicou que a idéia nasceu em 1983 do próprio Papa João Paulo. "Ele é o protagonista de toda esta história, com ele é que iniciamos o caminho, é com ele com o que continuamos e o temos fizemos crescer, ele sempre foi nosso forte e grande apoio, a imagem disso fica no céu, ele é Beato e deve proteger-nos, acredito que este ano com sua presença ajudará a um grande salto em referência à relação destes dois povos", indicou. 
Dom Andreatta considerou que a peregrinação e o esporte "são duas expressões davida do homem, a peregrinação é caminhar, e o esporte é compartilhar, se um caminho não é compartilhado não é um caminho completo, o homem encontra sua plenitude quando sua capacidade de caminhar a compartilha com outros. E através do esporte as pessoas têm a ocasião de compartilhar, de encontrar, e de crescer juntas".
Em uma entrevista concedida ao grupo ACI, o Administrador Delegado da Obra, Padre Caesar Atuire, recordou que "João Paulo II durante todo seu pontificado lutou para que os povos de Israel e Palestina pudessem viver em paz".
Ele explicou que "durante a peregrinação que o Beato Wojtyla fez no ano 2000, ele insistiu muito nesta mensagem e lançou muitas iniciativas para que a paz chegasse à Terra Santa. Posto que ele também fez muito pelo esporte assumimos estas duas linhas que são parte de seu pontificado e de sua mensagem de paz, e queremos continuar o que ele começou".
JPII Games e Haiti
A esta maratona pela paz se unirão 50 jovens do Haiti e no evento serão arrecadados recursos para a construção de centros juvenis esportivos no país caribenho.
"O Haiti foi esquecido, é uma terra onde a injustiça da humanidade contra a humanidade dominou por muitos anos, e acredito que quando se diz que o povo morre por terremotos ou por ciclones, antes disto está o fato de que esquecemos que parte da humanidade vive na pobreza", recordou o Pe. Atuire.
"Queremos que através disto as crianças do Haiti possam ter acesso ao direito de sorrir como todas as crianças do mundo, não podemos abandonar estes pobres", acrescentou.

Para participar da maratona pela paz e ajudar o povo do Haiti ingresse em:www.jpiigames.com     

ATIVIDADE DE RELAÇÕES HUMANAS

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