sábado, 31 de dezembro de 2011


Dia: 31/12/2011
Primeira Leitura: 1º João 2, 18-21

OITAVA DO NATAL
(branco, glória, pref. do Natal - ofício do dia)

Leitura da primeira carta de são João - 18Filhinhos, esta é a última hora. Vós ouvistes dizer que o Anticristo vem. Eis que já há muitos anticristos, por isto conhecemos que é a última hora. 19Eles saíram dentre nós, mas não eram dos nossos. Se tivessem sido dos nossos, ficariam certamente conosco. Mas isto se dá para que se conheça que nem todos são dos nossos. 20Vós, porém, tendes a unção do Santo e sabeis todas as coisas. 21Não vos escrevi como se ignorásseis a verdade, mas porque a conheceis, e porque nenhuma mentira vem da verdade. - Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial(95)

REFRÃO: O céu se rejubile e exulte a terra!
1. Cantai ao Senhor um cântico novo. Cantai ao Senhor, terra inteira. Cantai ao Senhor e bendizei o seu nome, anunciai cada dia a salvação que ele nos trouxe. - R.
2. Alegrem-se os céus e exulte a terra, retumbe o oceano e o que ele contém, regozijem-se os campos e tudo o que existe neles. Jubilem todas as árvores das florestas - R.
3. com a presença do Senhor, que vem, pois ele vem para governar a terra: julgará o mundo com justiça, e os povos segundo a sua verdade. - R.

Evangelho: João 1, 1-18

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João - Naquele tempo,1No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus. 2Ele estava no princípio junto de Deus. 3Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito. 4Nele havia a vida, e a vida era a luz dos homens. 5A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. 6Houve um homem, enviado por Deus, que se chamava João. 7Este veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. 8Não era ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz. 9[O Verbo] era a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem.10Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu.11Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. 12Mas a todos aqueles que o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, 13os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas sim de Deus. 14E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade. 15João dá testemunho dele, e exclama: Eis aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim é maior do que eu, porque existia antes de mim. 16Todos nós recebemos da sua plenitude graça sobre graça. 17Pois a lei foi dada por Moisés, a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. 18Ninguém jamais viu Deus. O Filho único, que está no seio do Pai, foi quem o revelou. - Palavra da salvação.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Cura da linha da Família

  Querido Pai do Céu, Nós vos louvamos e glorificamos por vosso amor e misericórdia derramados sobre nós e pelo Espírito de revelação operando dentro de nós, para revelar todos os nossos pecados ocultos – tanto os nossos próprios como os das gerações passadas. Agora tomamos autoridade no nome de Jesus Cristo sobre todos os espíritos de linha de família, todo laço negativo de gerações, todos os defeitos hereditários, genéticos ou do sangue, ou inclinações erradas que possam ter sido transmitidas a nós no interior de nossa árvore genealógica ou dentro das famílias espirituais a que pertencemos, inclusive os defeitos dentro da igreja que tiveram seus efeitos sobre nós pessoalmente. Pela fé que nos dais, repreendemos todo pecado e as forças do mal que levam ao pecado. No santo Nome de vosso Filho, Jesus Cristo, tomamos autoridade sobre todos os espíritos e laços negativos de linha de família, e suas manifestações em nossas vidas. Por esse mesmo poder de Jesus, quebramos o poder do mal em nós mesmos e em nossas famílias e destruímos o que, de outra forma, poderia ser transmitido a nossos descendentes. Ajudai-nos a cumprir vossa vontade perfeita e encher nossos corações e mentes com o vosso louvor ao reconhecermos vossa terna misericórdia. Muito obrigado, Senhor, por vossa total cura e libertação, no precioso Nome de Jesus. Amém.

Libertação e Cura


Vinde, Espírito Santo, penetrai as profundezas da minha alma com o Vosso amor e o Vosso poder.

Arrancai as raízes mais profundas e ocultas da dor e do pecado que estão enterradas em mim.

Lavai no precioso Sangue de Jesus e aniquilai definitivamente toda ansiedade que trago em mim, toda amargura, angústia, sofrimento interior, desgaste emocional, infelicidade, tristeza, ira, desespero, inveja, ódio e vingança, sentimento de culpa e de auto-acusação, desejo de morte e de fuga de mim mesmo, toda opressão do maligno na minha alma, no meu corpo toda insídia que ele coloca em minha mente.

Ó bendito Espírito Santo, queimai com o Vosso fogo abrasador toda treva instalada dentro de mim, que me consome e impede de ser feliz.

Destruí em mim todas as conseqüências dos meus pecados e dos pecados dos meus ancestrais, que se manifestam em minhas atitudes, decisões, temperamento, palavras, vícios.

Libertai, Senhor, toda a minha descendência da herança de pecado e rebelião as coisas de Deus que eu próprio lhe transmiti.

Vinde, Santo Espírito! Vinde, em nome de Jesus! Lavai-me no Sangue precioso de Jesus, purificai todo o meu ser, quebrai toda a dureza do meu coração, destruí todas as barreiras de ressentimento, mágoa, rancor, egoísmo, maldade, orgulho, soberba, intolerância, preconceitos e incredulidade que existem em mim. E, no poder de Jesus Cristo ressuscitado, libertai-me, Senhor! Curai-me, Senhor! Tende piedade de mim, Senhor!

Vinde, Santo Espírito! Fazei-me ressuscitar agora para uma vida nova, plena do Vosso amor, alegria, paz e plenitude.

Creio que estais fazendo isto em mim agora e assumo pela fé a minha libertação, cura e salvação em Jesus Cristo, meu Salvador.

Glórias a Vós, meu Deus!

Bendito sejais para sempre!

Louvado sejais, ó meu Deus!

Em nome de Jesus e por Maria nossa Mãe.

Amém e amém.
Oração enviada por: Raphah

Papa condena atentados contra igrejas durante o Natal na Nigéria

Bento 16 classificou os ataques atribuídos a grupo islâmico radical como 'um gesto absurdo', enquanto governo inicia investigação
iG São Paulo 26/12/2011 15:56
O papa Bento 16 expressou "profunda tristeza" nesta segunda-feira pelos atentados cometidos contra igrejas na Nigéria no fim de semana de Natal, que deixaram mais de 30 mortos.









Bento 16 classificou como "gesto absurdo" os atentados e pediu para que todos "rezassem pelas inúmeras vítimas" durante a oração dos angelos, pronunciada pelo líder da Igreja Católica da janela do palácio apostólico.
Além do papa, representantes da França, do Reino Unido, da Alemanha e dos EUA condenaram os ataques atribuídos ao grupo islâmico Boko Haram.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu o fim da violência na Nigéria, que é o país mais populoso da África, com 160 milhões de habitantes divididos igualmente entre muçulmanos, majoritários no norte, e cristãos, mais numerosos no sul,
A seita islâmica Boko Haram, que quer impor a sharia no país mais populoso da África, assumiu a responsabilidade pelos três ataques a bomba nas igrejas, o segundo Natal consecutivo que causa derramamento de sangue em templos cristãos.
O presidente, Goodluck Jonathan, condenou a violência e prometeu que tudo será feito para que os culpados sejam julgados. Mas, até o momento, as autoridades não conseguiram impedir que a seita multiplicasse seus ataques, cada vez mais frequentes e mortais.
Embora as autoridades acusam o Boko Haram, um porta-voz da polícia afirmou nesta segunda-feira que a investigação sobre o bombardeio Madalla não exclui outras pistas.
"Nós estamos olhando para além do Boko Haram, pois outros indivíduos, que desejam desestabilizar o governo, poderiam agir em nome do Boko Haram", disse Richard Oguchi.
Críticas
Um ex-governante militar fez duras críticas ao governo após os ataques do fim de semana. Muhammadu Buhari, que perdeu a última eleição presidencial em abril para o presidente Goodluck Jonathan, disse em um comunicado publicado em um jornal nigeriano que a resposta do governo às bombas foi lenta e indiferente.
"Como é possível que o Vaticano e as autoridades britânicas tenham falado sobre os ataques dentro da Nigéria que provocaram as mortes de nossos cidadãos antes mesmo do governo nigeriano?", disse Buhari no comunicado.
"Essa é uma falha clara de liderança, em um momento em que o governo precisa dar ao povo prova de sua capacidade de garantir a segurança de vidas e propriedades", disse Buhari.
Ele disse que o governo precisava fazer mais do que gastar em segurança para lidar com o problema.
Jonathan, um cristão do sul que vem tentando conter a ameaça da militância islâmica, descreveu os ataques como "infelizes", mas disse que a Boko Haram não "estará aqui para sempre". "Vai acabar um dia", afirmou.
Nesta segunda-feira, Bento 16 condenou os ataques como um "gesto absurdo" e orou para que "as mãos dos violentos sejam paradas". O papa, falando de sua janela acima da Praça de São Pedro, em Roma, disse que tal violência trazia apenas dor, destruição e morte.
Ataques Coordenados
 Os ataques, que aconteceram alguns dias depois de confrontos entre as forças de segurança e a Boko Haram, que mataram pelo menos 68 pessoas, deram provas de uma coordenação crescente e de estratégia do grupo, o que pode fazer soar o alarme na Nigéria e nas capitais ocidentais.
A igreja católica Santa Teresa, em Madala, uma cidade-satélite a cerca de 40 km do centro da capital do país, Abuja, estava lotada quando a primeira bomba explodiu em frente do prédio, logo depois da missa de Natal.
 Algumas horas depois, explosões foram registradas na igreja dos Milagres e na Montanha de Fogo, na cidade de Jos, no centro do país, e em uma igreja em Gadaka, no estado de Yobe, no norte. Os moradores disseram que havia muitos feridos em Gadaka.
Com AP, AFP e Reuters

SÃO JOÃO
APÓSTOLO E EVANGELISTA
(branco, glória, prefácio do Natal - ofício da festa)
 
Início da primeira carta de são Paulo - Caríssimos, 1O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos olhos, o que temos contemplado e as nossas mãos têm apalpado no tocante ao Verbo da vida - 2porque a vida se manifestou, e nós a temos visto; damos testemunho e vos anunciamos a vida eterna, que estava no Pai e que se nos manifestou -,3o que vimos e ouvimos nós vos anunciamos, para que também vós tenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com o seu Filho Jesus Cristo. 4Escrevemo-vos estas coisas para que a vossa alegria seja completa. - Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial(96)

REFRÃO: Ó justo, alegrai-vos no Senhor!
1. O Senhor reina! Que a terra exulte de alegria, que se rejubile a multidão das ilhas. Está envolvido em escura nuvem, seu trono tem por fundamento a justiça e o direito. - R.
2. Na presença do Senhor, fundem-se as montanhas como a cera, em presença do Senhor de toda a terra. Os céus anunciam a sua justiça e todos os povos contemplam a sua glória. - R.
3. A luz resplandece para o justo, e a alegria é concedida ao homem de coração reto. Alegrai-vos, ó justo, no Senhor, e dai glória ao seu santo nome.- R.

Evangelho: João 20, 1-8

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João - Naquele tempo,1No primeiro dia que se seguia ao sábado, Maria Madalena foi ao sepulcro, de manhã cedo, quando ainda estava escuro. Viu a pedra removida do sepulcro.2Correu e foi dizer a Simão Pedro e ao outro discípulo a quem Jesus amava: Tiraram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram! 3Saiu então Pedro com aquele outro discípulo, e foram ao sepulcro. 4Corriam juntos, mas aquele outro discípulo correu mais depressa do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro. 5Inclinou-se e viu ali os panos no chão, mas não entrou.6Chegou Simão Pedro que o seguia, entrou no sepulcro e viu os panos postos no chão. 7Viu também o sudário que estivera sobre a cabeça de Jesus. Não estava, porém, com os panos, mas enrolado num lugar à parte. 8Então entrou também o discípulo que havia chegado primeiro ao sepulcro. Viu e creu. - Palavra da salvação.

"CRISTO NASCEU POR NÓS"


A mensagem natalícia "Urbi et Orbi" e as saudações de natal do Papa Bento XVI
CIDADE DO VATICANO, domingo, 25 de dezembro de 2011 (Zenit.org) – Publicamos o texto da tradicional mensagem natalina, “Urbi et Orbi”, dirigida hoje por Bento XVI aos fiéis presentes na praça de São Pedro e a todo o mundo por meio da radio e da televisão. Colocamos também algumas saudações do Pontífice nas 65 línguas do globo.
***
Amados irmãos e irmãs de Roma e do mundo inteiro!
Cristo nasceu para nós! Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens do seu agrado: a todos chegue o eco deste anúncio de Belém, que a Igreja Católica faz ressoar por todos os continentes, sem olhar a fronteiras nacionais, linguísticas e culturais. O Filho de Maria Virgem nasceu para todos; é o Salvador de todos.
Numa antífona litúrgica antiga, Ele é invocado assim: «Ó Emanuel, nosso rei e legislador, esperança e salvação dos povos! Vinde salvar-nos, Senhor nosso Deus». Veni ad salvandum nos! Vinde salvar-nos! Tal é o grito do homem de todo e qualquer tempo que, sozinho, se sente incapaz de superar dificuldades e perigos. Precisa de colocar a sua mão numa mão maior e mais forte, uma mão do Alto que se estenda para ele. Amados irmãos e irmãs, esta mão é Cristo, nascido em Belém da Virgem Maria. Ele é a mão que Deus estendeu à humanidade, para fazê-la sair das areias movediças do pecado e segurá-la de pé sobre a rocha, a rocha firme da sua Verdade e do seu Amor (cf. Sal 40, 3).
E é isto mesmo o que significa o nome daquele Menino (o nome que, por vontade de Deus, Lhe deram Maria e José): chama-se Jesus, que significa «Salvador» (cf. Mt 1, 21; Lc 1, 31). Ele foi enviado por Deus Pai, para nos salvar sobretudo do mal mais profundo que está radicado no homem e na história: o mal que é a separação de Deus, o orgulho presunçoso do homem fazer como lhe apetece, de fazer concorrência a Deus e substituir-se a Ele, de decidir o que é bem e o que é mal, de ser o senhor da vida e da morte (cf. Gn 3, 1-7). Este é o grande mal, o grande pecado, do qual nós, homens, não nos podemos salvar senão confiando-nos à ajuda de Deus, senão gritando por Ele: «Veni ad salvadum nos – Vinde salvar-nos!»
O próprio facto de elevarmos ao Céu esta imploração já nos coloca na justa condição, já nos coloca na verdade do que somos nós mesmos: realmente nós somos aqueles que gritaram por Deus e foram salvos (cf. Est (em grego) 10, 3f). Deus é o Salvador, nós aqueles que se encontram em perigo. Ele é o médico, nós os doentes. O facto de reconhecer isto mesmo é o primeiro passo para a salvação, para a saída do labirinto onde nós mesmos, com o nosso orgulho, nos encerramos. Levantar os olhos para o Céu, estender as mãos e implorar ajuda é o caminho de saída, contanto que haja Alguém que escute e possa vir em nosso socorro.
Jesus Cristo é a prova de que Deus escutou o nosso grito. E não só! Deus nutre por nós um amor tão forte que não pôde permanecer em Si mesmo, mas teve de sair de Si mesmo e vir ter connosco, partilhando até ao fundo a nossa condição (cf. Ex 3, 7-12). A resposta que Deus deu, em Cristo, ao grito do homem, supera infinitamente as nossas expectativas, chegando a uma solidariedade tal que não pode ser simplesmente humana, mas divina. Só o Deus que é amor e o amor que é Deus podia escolher salvar-nos através deste caminho, que é certamente o mais longo, mas é aquele que respeita a verdade d’Ele e nossa: o caminho da reconciliação, do diálogo e da colaboração.
Por isso, amados irmãos e irmãs de Roma e do mundo inteiro, neste Natal de 2011, dirijamo-nos ao Menino de Belém, ao Filho da Virgem Maria e digamos: «Vinde salvar-nos»! Repitamo-lo em união espiritual com tantas pessoas que atravessam situações particularmente difíceis, fazendo-nos voz de quem a não tem.
Juntos, invoquemos o socorro divino para as populações do Nordeste da África, que padecem fome por causa das carestias, por vezes ainda agravadas por um estado persistente de insegurança. A comunidade internacional não deixe faltar a sua ajuda aos numerosos refugiados vindos daquela Região, duramente provados na sua dignidade.
O Senhor dê conforto às populações do Sudeste asiático, particularmente da Tailândia e das Filipinas, que se encontram ainda em graves situações de emergência devido às recentes inundações.
O Senhor socorra a humanidade ferida por tantos conflitos, que ainda hoje ensanguentam o Planeta. Ele, que é o Príncipe da Paz, dê paz e estabilidade à Terra onde escolheu vir ao mundo, encorajando a retoma do diálogo entre israelitas e palestinianos. Faça cessar as violências na Síria, onde já foi derramado tanto sangue. Favoreça a plena reconciliação e a estabilidade no Iraque e no Afeganistão. Dê um renovado vigor, na edificação do bem comum, a todos os componentes da sociedade nos países do Norte da África e do Médio Oriente.
O nascimento do Salvador sustente as perspectivas de diálogo e colaboração no Myanmar à procura de soluções compartilhadas. O Natal do Redentor garanta a estabilidade política nos países da região africana dos Grande Lagos e assista o empenho dos habitantes do Sudão do Sul na tutela dos direitos de todos os cidadãos.
Amados irmãos e irmãs, dirijamos o olhar para a Gruta de Belém: o Menino que contemplamos é a nossa salvação. Ele trouxe ao mundo uma mensagem universal de reconciliação e de paz. Abramos- Lhe o nosso coração, acolhamo-Lo na nossa vida. Repitamos-Lhe com confiada esperança: «Veni ad salvandum nos».
Depois da sua mensagem, o Papa enviou a saudação natalícia em 65 línguas, entre as quais: 
A todos os que me escutam, envio-lhes uma cordial saudação nas diversas expressões linguísticas:
 italiano:
Buon Natale ai romani e agli italiani! La nascita di Cristo Salvatore e l’accoglienza gioiosa del suo Vangelo di salvezza rinnovino i cuori dei credenti, portino pace nelle famiglie, consolazione ai sofferenti e aiutino gli abitanti dell’intero Paese a crescere nella reciproca fiducia per costruire insieme un futuro di speranza, più fraterno e solidale.
francese:
Heureuse et sainte fête de Noël ! Que le Christ Sauveur vous garde dans l’espérance et qu’il vous fasse le don de la paix profonde !
inglese:
May the birth of the Prince of Peace remind the world where its true happiness lies; and may your hearts be filled with hope and joy, for the Saviour has been born for us.
tedesco:
Die Geburt Jesu Christi, des Erlösers der Menschen, erfülle Euer Leben mit tiefer Freude und reicher Gnade; sein Friede möge in Euren Herzen wohnen. Gesegnete und frohe Weihnachten!
spagnolo:
¡Feliz Navidad! Que la Paz de Cristo reine en vuestros corazones, en la familias y en todos los pueblos.
portoghese:
Feliz Natal para todos, e que a Luz de Cristo Salvador ilumine os vossos corações de paz e de esperança!
neerlandese:
Zalig en gelukkig Kerstmis.
lussemburghese:
Schéin Chreschtdag.
albanese:
Per shum vjet Krishtlindjen.
romeno:
Sărbători Fericite de Crăciun si Anul Nou.
ungherese:
Àldott Karácsonyt.
polacco:
Błogosławionych świąt Bożego Narodzenia.
ceco:
Narodil se vám Spasitel. Radujte se!
slovacco:
Milostiplné a radostné Viacočné Sviatky.
croato:
Sretan Boić, Isusovo Porođenje!
sloveno:
Boje Dete, naj vam podeli svoj blagoslov.
serbo:
Среħан Божиħ - Христос се роди!
serbo-lusazio:
Zohnowane hody! A zboowne Nowe lěto!
bulgaro:
Честито Рождество Христово
macedone:
Нека ви е честит Божиу н Нова Година
bielorusso:
iasíòłych kalàdnych Sviàtaû!
russo:
Сердечно поздравляю всех с Праздником
Рождества Христова
kazako:
Родecтвo мepeкeci ктты болсын!
ucraino:
Веселих Свят з Різдвом
Христовим і Новим Роком!
lituano:
Linksmų šwentų Kaledų.
lettone:
Priecīgus Ziemsvētkus!
estone:
Häid joulupühi.
finlandese:
Hyvää Joulua.
svedese:
God Jul, Gott Nytt Àr.
islandese:
Gleðileg jól!
irlandese:
Nollaig shona dhaoibh go léir.
romanès:
Baxtalò Krečùno! Thaj Nevo berš!
maltese:
Il-Milied it tajjeb lill-poplu kollu ta' Malta u ta' Għawdex.
turco:
Noel bayramı kutlu olsun.
suahili:
Heri kwa noeli na baraka nyingi kwa mwaka mpya.
kirundi e kinyarwanda:
Gumya umutima mu mahoro! Noeli nziza!
malgascio:
Arahaba tratrin'i Noely.
vietnamita:
Chúc mùng giáng sinh.
indonesiano:
Selamat Hari Natal.
filippino:
Malygayang pasko at manigong bagong taon.
maori:
Meri Kirihimete.
samoano:
Ia manuia le Kirisimasi.
esperanto:
Dibenitan Kristnaskon kaj prosperan novjaron.
guaraní:
Ko navidad árape che maitei ame'ê peême.
latino:
Christe! Veni ad salvandum nos!

"AQUI NASCEU JESUS "


Entrevista com o superior do mosteiro da Basílica da Natividade em Belém.
Por Renzo Allegri
BELÉM, sábado, 24 de dezembro de 2011 (ZENIT.org) – Em Belém o Natal tem o peso da história. É recordado onte realmente aconteceu. A terra, a paisagem, os lugares são os de 2000 anos atrás. As pessoas que celebram o Natal em Belém podem dizer para si mesmas: “Aqui nasceu Jesus”, experimentando, ao pronunciar aquela pequena palavra, “aqui”, uma grande comoção.
O Natal de Belém é um evento que faz manchetes. Dele falam os jornais e a televisão. A Missa de meia-noite celebrada no local onde Jesus nasceu, é transmitida a todo o mundo. Mas a informação que corre através da mídia é fria, sintética, desbotada. No emaranhado das notícias, torna-se um das muitas e perde o enorme significado que deveria ter.
Para saber realmente como se desenvolve e se "vive" o Natal no lugar onde Jesus nasceu, conversamos com uma pessoa que mora em Belém, um religioso franciscano francês, padre Stephane Milovitch, 45 anos, há 20 comprometidos em realizar o seu apostolado naquela terra que sete séculos foi confiada aos cuidados espirituais dos Frades de São Francisco, indicada com o nome de “Terra Santa”.
“Cheguei aqui no ano de 1992”, diz o padre Stephane “e, exceto por um período de quatro anos passados ​​em Roma para estudar, eu sempre estive aqui. Por isso, posso dizer que "vivi" quinze Natais em Belém”.
Mestrado em teologia, poliglota, pessoa afável e grande organizador, Padre Stephane foi por seis anos secretário da Custódia da Terra Santa e desde 2010 é superior da comunidade religiosa franciscana de Belém que tem a sua sede no convento da Basílica da Natividade.
Esta basílica, de aspecto imponente e severo, é o principal objetivo de peregrinos e turistas de todo o mundo. A sua origem remonta ao 326. Foi a rainha Helena,mãe do Imperador Constantino, que a mandou construir, no mesmo local onde, segundo a tradição, aconteceu o nascimento de Jesus. Ao longo dos séculos, a Basílica tem sofrido dificuldades, destruições, reconstruções várias, mas ainda está ali para testemunhar o grande acontecimento.
A partir do seu interior, duas escadas levam a uma cripta, onde se encontra a "Gruta da Natividade", que foi a gruta-estábulo onde, como está escrito no Evangelho, Maria e José se refugiaram porque "não havia lugar para eles na hospedaria”. E enquanto estavam ali, se cumpriram os dias para Maria, o dia do parto, “e deu à luz seu filho primogênito, e envolveu-o em panos e o deitou numa manjedoura."
Na gruta há três lugares distintos de oração: o local do parto, indicado por uma estrela de prata de 14 pontas; alguns metros adiante, o presépio, ou seja, a manjedoura onde Maria colocou Jesus; e, diante, o  altar dos Magos, o lugar onde pararam alguns personagens famosos, estudiosos de astrologia, que vieram do distante Oriente para adorar o Rei-criança cujo nascimento foi anunciado a eles por sinais celestes.
“É necessário esclarecer”, disse o padre Stephane “ que em Belém todos os dias é Natal. Os peregrinos, sejam os que chegam em fevereiro, julho ou agosto, veem aqui para celebrar o Natal. E nós sacerdotes, acolhendo-os, cada dia vivemos com eles o Natal. Na Basílica e na gruta, celebramos a liturgia do Natal, onde se diz "Hoje Jesus nasceu." Mas isso não tira, porém, que 25 de dezembro seja um dia completamente diferente também para nós. As emoções, os sentimentos, a alegria, naquele dia, aqui, onde há muitos anos atrás aconteceu o evento, é indescritível”.
Como se desenvolve o grande dia?
“É caracterizado pela oração. Uma imensa e contínua oração coral. A partir da tarde do 24 de dezembro até a tarde do dia 25, Belém se torna uma grande igreja onde a oração, especialmente aquela litúrgica e eucarística, é contínua. Chegam peregrinos de todo o mundo. Não só católicos, mas também de outros ritos e de outras religiões. Os sacerdotes, os bispos e todos os frades presentes na "Terra Santa" se transferem para Belém. Vem o Patriarca de Jerusalém, que é a mais alta autoridade católica na Terra Santa, e preside as cerimônias religiosas. Aí vêm as autoridades civis: o prefeito de Belém que, por lei, deve ser um cristão; o presidente da Palestina, Abu Mazen, com os seus ministros, que são muçulmanos; chegam os cônsules católicos presentes na Palestina, também o cônsul da Itália, França, Bélgica e Espanha, e chegam outros políticos, diplomatas de outros países do Oriente Médio, da Europa e de outros continentes. Belém se torna um grande centro ecumênico, preenchido por uma incrível atmosfera mística. Tudo acontece com o sinal da serenidade, da cordialidade como se o mundo se tornasse de repente uma grande família unida”.
Quando começam as cerimônias solenes?
“No início da tarde do 24 de dezembro, com a chegada do Patriarca. Uma chegada que se realiza segundo um cerimonail muito antigo”.
“O Patriarca parte da sua sede de Jerusalém acompanhado por uma procissão de carros. A polícia hebraica colabora, fecha as estradas laterais, assegura que os semáforos estejam no verde. Ao longo do caminho muitas pessoas aparecem na estrada para aplaudir calorosamente.
“A procissão de carros pára no mosteiro de Santo Elias, que está na entrada da cidade de Belém, onde o Patriarca é recebido pelas autoridades civis e religiosas da cidade. Como é sabido, Belém está cercada pelo "muro de separação" entre Israel e a Cisjordânia. A procissão do patriarca deve passar por uma porta que é aberta somente em raras ocasiões para as autoridades de grande peso. De acordo com uma antiga tradição, que remonta ao Império Otomano, o Patriarca, nesta sua viagem é também acompanhado por cinco cavalos. E, por motivos políticos, antes de atravessar o muro, os cavalos israelenses são substituídos por cavalos palestinenses.
“Tendo entrado em Belém, a procissão pára diante do túmulo de Raquel, onde o Patriarca recebe a saudação dos párocos da cidade. Em seguida, a procissão passa através da cidade habitada e chega à Basílica. Eu, como superior da comunidade, espero o Patriarca diante da porta da Humildade, dou-lhe as boas vindas e o acompanho à Igreja, onde preside a primeira função religiosa, o canto solene das Vésperas. No final, sempre em procissão, é acompanhado ao seu quarto para um breve descanso.
“Às 16hs tem-se a procissão que nós frades da comunidade fazemos todos os dias à gruta e nesta ocasião toma um aspecto de solenidade porque à ela participa também o Patriarca. Descemos à gruta, cantamos os hinos e recitamos as orações tradicionais. Neste caso sou eu que celebro e o patriarca assiste.
Terminada a função, o patriarca se retira mas nós continuamos a preparar”
O quê?
“A Igreja, em primeiro lugar. Para a missa da meia-noite há pedidos de todo o mundo. Nem mesmo a Basílica de São Pedro poderia satisfazer todas as petições. Então, somos forçados a remover os bancos. A nossa Basílica pode acomodar 500 pessoas sentadas. Ao remover os bancos, podemos dar espaço para 2000 pessoas. Claro que, para regular a presença de tanta gente somos forçados a distribuir bilhetes, que são totalmente gratuitos. São dados aos peregrinos vindos de todos os lados, enquanto que se exclui os habitantes de Belém.
“Depois praparamos a ceia da noite de Natal. A preparamos na "Casa Nova", uma estrutura que usamos para acomodar os peregrinos. A ceia frugal, franciscana, com a presença de todos os frades presentes na Terra Santa, que naquela ocasião vão todos para Belém. É uma ceia que faz parte do cerimonial e com os frades cenam as autoridades de Belém, o Patriarca, os bispos, o presidente Abu Mazen com os seus ministros, os cônsules. É uma ceia em sinal da fraternidade, da amizade e da paz.
“A cerca das 21hs nós abrimos a porta de entrada da Basílica e começamos a deixar entrar os peregrinos que tem o bilhete. Por razões de segurança, a entrada é muito lenta. Cada pessoa deve passar por um detector de metais de segurança”.
E se chega à Missa da Meia-Noite
“Às 23h e 30min começa a cerimônia principal, aquela que está intimamente relacionada ao nascimento de Jesus. É naturalmente presedida pelo patriarca e concelebrada por bispos e sacerdotes, no geral 150. Começa-se com o canto das laudes, segundo o cerimonial. Cinco minutos antes da meia-noite, chega o presidente Abu Mazen com a sua comitiva. É recebido pelo Patriarca que o cumprimenta brevemente. No curso da meia-noite, os sinos da Basílica começam a tocar, o coral entoa o "glória". Um sacristão tira o pano que envolve a parte inferior do altar, feita um berço, e na qual foi colocada a estátua do menino Jesus. É o momento mais emocionante. Lembra o nascimento do Salvador. O canto de glória, realizado naquele lugar, tem um significado especial, porque lembra o que os anjos ouviram dos pastores. Como relatado no Evangelho, "uma multidão dos exércitos celestiais, louvava a Deus e dizia: “Glória a Deus nas alturas e paz na terra entre aqueles a quem Deus ama".
“O patriarca homenageia ao Menino Jesus com incenso e depois começa a Missa, que acontece regularmente celebrada em latim, com leituras que são lidas em oito idiomas.
“Abu Mazen e seus seguidores são de religião muçulmana. De acordo com uma antiga tradição, os muçulmanos podem estar presentes na Missa, mas não no momento da comunhão. Então, após a recitação do Agnus Dei, o patriarca cumprimenta o presidente Abu Mazen, que se retira com todo o seu séquito. A missa continua com grande quantidade de pessoas que recebem a Sagrada Comunhão, enquanto o coro canta canções tradicionais do Natal.
“No final do rito eucarístico, há a cerimônia de transferência da estátua do Menino à cuna do altar no presépio. Nâo se trata de um presépio construído para a ocasião, como acontece em todas as igrejas do mundo. Aqui nós temos o verdadeiro, permanente, localizado no local onde Jesus foi colocado na manjedoura por Maria, como lemos no evangelho.
“O patriarca pega a criança e em procissão chega à gruta da natividade. A procissão é limitada aos concelebrantes e algumas outras pessoas porque na gruta o espaço é limitado. Aqui acontece uma cerimônia muito comovente. Uma espécie de sagrada representação, explicada por antigos cantos gregorianos com textos em latim que são do IV-V séculos.
A primeira etapa é o lugar onde se encontra a estrela de prata de 14 pontas que, segundo a tradição está no lugar do nascimento de Jesus. O cantor declama os passos dos Evangelhos que contam a história, mas também acrescenta os detalhes que o atualizam. Diz, por exemplo, que chegado o tempo a Virgem Maria deu à luz seu filho. E ao texto histórico acrescenta "hic" "aqui" porque ali, naquele exato lugar aconteceu o nascimento. Depois diz que Nossa Senhora envolveu o bebê em panos, e o patriarca, com gestos, como uma mãe amorosa, envolve a estátua de Jesus com panos brancos. O cantor continua dizendo que o bebê será colocado numa manjedoura porque não havia lugar para eles na hospedaria e também a esta frase acrescenta "hic" "aqui", pois a manjedoura, que está ali diante dos olhos dos presentes, na qual o patriarca coloca agora a estátua, é justo aquela onde a Virgem Maria colocou o menino Jesus. Os detalhes do canto e os gestos do patriarca recordam o evento mais importante ocorrido na face da terra e as emoções nos corações dos presentes são indescritíveis.
“Acabada a cerimônia, o patriarca volta à basílica, cumprimenta as autoridades e os fiéis e volta para o seu quarto para descansar.
“Geralmente, naquela hora já são as três da manhã. Mas, como eu disse, o Natal em Belém é caracterizada por uma oração contínua. Na gruta iniciam as Missas, que acontecerão uma após a outra durante todo o dia 25 de dezembro. Outras missas serão celebradas continuamente em outras igrejas em Belém. Onde não se reza, se canta a céu aberto. Vários coros locais, ou de turistas, realizam canções de Natal acompanhados por grupos de pessoas vindos de fora. Estas músicas, que no silêncio da noite sobem ao céu de várias partes da cidade, e que são cantos de coros, melódicos, pungentes, criam uma atmosfera de encanto e serenidade>>.
Tradução do original italiano por Thácio Siqueira



Mensagem do dia

Terça-Feira, 27 de dezembro 2011
Nossa Igreja tem ascendência, tem raiz

Jesus é a verdade, e tem a verdade em si. A grande verdade que ficou guardada no coração de Deus e que Jesus revelou, após a multiplicação dos pães e o Seu caminhar sobre as águas no mar em tempestade na Galileia (cf. Jo 6,1-21), é que Ele se daria a nós na Eucaristia.

Ele foi para o Céu e está à direita do Pai, e deixou-nos a Igreja. Mais ainda: Jesus firmou essa Igreja numa rocha. No Evangelho de São Mateus, depois que Pedro confessou: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Tu és o Ungido! Tu és o Messias!”(cf. Mt 16,16).

Assim como Pedro revelou a identidade de Jesus: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo”, da mesma forma Jesus declarou a identidade de Pedro: “Tu és pedra, e sobre esta pedra, que és tu, Pedro, edificarei a minha Igreja”. Precisamos aceitar e viver essa realidade.

A Igreja sempre se reuniu para pedir a inspiração de Deus na escolha de alguém que sucedesse Pedro e assumisse sua autoridade, na unção do Espírito, como Josué sucedeu Moisés e continuou sua missão. A nossa Igreja tem ascendência, tem raiz. Ela vem desde Jesus que constituiu Pedro. Só existe uma Igreja verdadeira, a Igreja una, santa, católica, apostólica.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Que neste Natal,
eu possa lembrar dos que vivem em guerra,
e fazer por eles uma prece de paz.

Que eu possa lembrar dos que odeiam,
e fazer por eles uma prece de amor.

Que eu possa perdoar a todos que me magoaram,
e fazer por eles uma prece de perdão.

Que eu lembre dos desesperados,
e faça por eles uma prece de esperança.

Que eu esqueça as tristezas do ano que termina,
e faça uma prece de alegria.

Que eu possa acreditar que o mundo ainda pode ser melhor,
e faça por ele uma prece de fé.

Obrigada Senhor
Por ter alimento,
quando tantos passam o ano com fome.

Por ter saúde,
quando tantos sofrem neste momento.

Por ter um lar,
quando tantos dormem nas ruas.

Por ser feliz,
quando tantos choram na solidão.

Por ter amor,
quantos tantos vivem no ódio.

Pela minha paz,
quando tantos vivem o horror da guerra.