sábado, 17 de março de 2018

Três ex-satanistas regressam à Igreja Católica e contam sua história

REDAÇÃO CENTRAL, 13 Mar. 18 / 05:00 pm (ACI).- Neste artigo, há histórias de três católicos, ex-satanistas, que agora compartilham suas vidas em vários fóruns católicos públicos depois de se tornarem palestrantes e escritores.
O ‘National Catholic Register’ apresenta a vida de Deborah Lipsky, David Arias e Zachary King, pessoas que no passado viveram no secretismo, satisfazendo as suas paixões e zombando de tudo o que é cristão, especialmente católico.
1. Deborah Lipsky
É autora de ‘A Message of Hope: Confessions of a Ex-Satanist’ (Uma mensagem de esperança: Confissões de um ex-satanista).
Deborah nasceu em Massachusetts, envolveu-se com o satanismo quando era adolescente e voltou para a Igreja Católica em 2009.
“Você ficaria surpreendido ao descobrir que os cidadãos aparentemente respeitáveis ??na tua comunidade são membros de clãs satânicos, pois são pessoas que conhece na rua: são médicos, advogados e chefes indígenas”, contou ao jornalista do ‘Register’, Jim Graves.
Deborah é autista, o que a levou a se isolar quando era criança. Ela frequentou escolas católicas durante 4 anos. O rechaço e abuso de outras crianças a levou a se comportar mal na sala de aula, o que a afastava das religiosas que administravam a escola “e sugeriram que eu merecia o tratamento que recebia”, disse.
“Eu estava com raiva das religiosas, então, como uma brincadeira e para compensar-me, comecei a frequentar a escola com o pentagrama. Eu também o desenhava nas minhas tarefas. Elas me pediram que deixasse de frequentar a escola. Agora, estes foram os dias prévios à Internet, então comecei a ler sobre o satanismo nos livros e logo depois comecei a falar com os satanistas”, relatou Deborah.
Mais tarde, ela se uniu a um culto satânico, mas o abandonou por causa da vulgaridade das suas missas negras. Recordou: “É a depravação na sua pior forma. O satanismo se trata da indulgência e da destruição da Igreja e da moralidade tradicional”.
Deborah continuou: “Você se sentiria desconfortável ao meu redor, pois eu poderia ter olhado para você com ódio e me considerava muito manipuladora. Você se surpreenderia que muito nova acumulasse uma riqueza enorme, embora trabalhasse a metade do tempo”.
As pessoas convidam o demoníaco às suas vidas através de “portais”, disse e acrescentou que isso pode ser feito através de “tabuleiros de Ouija, um psíquico, participar de uma sessão ou tentando comunicar-se com fantasmas”.
“Também podemos convidá-los quando nos deixamos levar pela ira e nos recusamos a perdoar. Os demônios têm a capacidade de alterar os nossos pensamentos e nos levar aos vícios”, acrescentou.
Por outro lado, disse que os demônios a aterrorizavam.
“Eles vieram pegar a minha alma ou queriam uma possessão total. Tive um sonho no qual um anjo veio me salvar. Levantei-me no dia seguinte e decidi: ‘Eu vou ser católica novamente’”, assegurou.
Um dia, Deborah rezou e disse: “‘Deus, eu não sei se você existe, mas se você existe, envia-me uma religiosa que me leve de volta à Igreja Católica’. Alguns meses depois isso aconteceu. Nossa Senhora me apresentou alguns sacerdotes com experiência em lidar com o demônio, entre eles havia um sacerdote que vivia em Maine. E voltei para a Igreja Católica. Eu amo a Igreja e dediquei a minha vida a Ela”.
Atualmente Deborah encoraja os fiéis a terem uma vida ativa na Igreja Católica, a irem à Missa, a se confessarem regularmente e a usarem sacramentais, especialmente a água benta.
Também recomenda que os fiéis tenham cuidado com os seus hobbies e entretenimentos.
“O estilo de vida com bebidas, festas e farras pode dar uma oportunidade para que o diabo entre. Também recomendo que as pessoas evitem os filmes de assassinato”, acrescentou.
2. David Arias
Ele nasceu na Cidade do México e chegou à Califórnia aos 16 anos. David cresceu, segundo descreveu, em uma família “culturalmente católica”, mas muitas vezes discutia com a sua família, pois ele se descreveu como um “perturbador”.
Os amigos do ensino médio mostraram para ele o jogo da Ouija e o convidaram a usá-lo em um cemitério. O grupo o levou a festas clandestinas, que incluíam a promiscuidade e o uso de drogas e álcool. Logo depois, foi convidado a fazer parte do que chamou “a igreja de Satanás”.
David disse que no seu grupo tinha pessoas de todas as idades (ele tinha 16 anos e era um dos mais jovens) e etnias. Muitos eram “góticos”, pessoas que se vestem de preto e pintam os cabelos, os lábios e os olhos de preto. Outros pareciam autoridades ??e eram médicos, advogados e engenheiros.
O grupo teve cuidado de evitar a polícia e ameaçou matar qualquer membro que publicasse as suas experiências.
Depois de quatro anos participando do culto, David “sentiu um vazio” interior e voltou para Deus e para a sua fé católica. Desde então, casou-se, teve filhos e participou ativamente da sua paróquia, compartilhando a história do seu passado, especialmente na comunidade hispânica.
Aconselhou os pais a vigiar os seus filhos, pois hoje as crianças “têm acesso facilmente a muitas coisas prejudiciais”.
Além disso, recomendou participar sempre da Missa, procurar a confissão e rezar o terço.
“O terço é poderoso. Quando alguém reza o terço, o mal fica irritado!”, expressou.
3. Zachary King
É um ex-satanista que atualmente é um pregador católico do apostolado “Ministério de Todos os Santos”.
Uniu-se a um grupo satânico quando era adolescente, atraído pelas atividades que achava divertidas.
“Queriam que as pessoas continuassem voltando. Tinham máquinas de pinball e videogames que podíamos jogar, havia um lago na propriedade onde podíamos nadar e pescar, e um lugar para fazer churrascos. Havia muita comida, festas e podíamos assistir filmes”, explicou.
Também havia drogas e pornografia. A pornografia, de fato, “tem um papel muito importante no satanismo”, afirmou.
Aos 33 anos, ele se afastou deste grupo. A sua conversão ao catolicismo começou em 2008, quando uma mulher lhe deu uma Medalha Milagrosa.
Hoje, adverte aos pais que evitem expor os seus filhos ao demoníaco. Isso inclui evitar o jogo da Ouija e jogos como Charlie Charlie.
Embora lamente a sua participação no satanismo, confessou os seus pecados e já não se culpa.
“Eu queria ser católico desde que eu era criança e teria desejado ser sacerdote o mais rápido possível. Mas, Deus me permitiu viver estas experiências. Ele quer que eu diga a todos: não façam isso”, concluiu.

terça-feira, 6 de março de 2018

Nem hormônios nem cirurgia mudam o sexo: “Ser homem ou mulher é algo inato”

MADRI, 27 Fev. 18 / 05:00 pm (ACI).- No marco do Congresso Internacional sobre Gênero, Sexo e Educação, diversos especialistas se reuniram em Madri, Espanha, para desmentir os postulados da ideologia de gênero. Entre eles estavam o politólogo argentino Agustín Laje, o ex-transexual Walt Hayar e a pediatra Michelle Cretella, presidente do Colégio Americano de Pediatras.
No evento, realizado em 23 de fevereiro, foi lida a declaração de Madri pela Compreensão, o respeito e a liberdade à qual se aderiram 50 associações e na qual são defendidos os direitos frente ao “engano do gênero”.
“Queremos defender o direito das crianças a não serem manipuladas pela ideologia de gênero, o direito dos pais de educar seus filhos em liberdade e o direito e responsabilidade dos cientistas de poder trabalhar e expor seus estudos sem sofrer coações de leis de mordaça, simplesmente por fazer seu trabalho que consiste em buscar a verdade”.
Também declararam que, “em nome da liberdade, está se eliminando a liberdade. Com o pretexto de promover a igualdade e o respeito pela diversidade, tanto o sofrimento real de muitas pessoas como a sensibilidade da população são aproveitados pelos ativistas da ideologia de gênero para violar os direitos e liberdades fundamentais”.
Além disso, denunciaram que a “estratégia da ideologia de gênero inclui o engano e a coação”.
A pediatra Michelle Cretella, presidente do Colégio Americano de Pediatras, assegurou que as “escolas devem evitar a ideologia transgênero, porque é contrária à ciência e prejudicial para todas as crianças”.
“Os hábitos sociais não mudam o sexo. Os hormônios não mudam o sexo. A cirurgia não muda o sexo. Ser homem ou mulher é algo inato e imutável”, destacou a pediatra.
O ex-transexual Walt Heyer participou do congresso e assegurou que, em seu caso, mudou de sexo porque, a partir do coletivo LGBT, “me disseram que era a solução, mas não me falaram das consequências”.
“Percebi que quem não se sente cômodo com seu sexo é porque há algo por trás de tudo isso e precisa ser capaz de saber o que é, por que se sente assim, qual é a razão profunda... Porque mudar de sexo não vai resolver esse conflito”, assegurou.
Por sua parte, Glenn Stanton, diretor de ‘Enfoque a la familia’ (Foque a família), assegurou que “a teoria de gênero não é científica e está cheia de contradições”.
Stanton também afirmou que o fato de a ideologia de gênero ser uma mentira “não quer dizer que seus seguidores sejam mentirosos, mas que estão enganados”.
O doutor Paul Hruz explicou que, entre as pessoas que decidem mudar de sexo, há um índice “de mais de 90% de tendência ao suicídio do que no resto da população”, também em países onde existe uma grande aceitação do coletivo transexual.
Hruz é especialista em Endocrinologia Pediátrica e membro do Programa de Atenção Multidisciplinar de Transtornos do Desenvolvimento Sexual da Universidade de Washington, em Saint Louis (Estados Unidos).
Dr. Hruz destacou que “cada célula do corpo está geneticamente determinada pelo sexo. Por isso, a única coisa que se pode mudar é a aparência, mas não o sexo”.

Qual é a diferença entre um monsenhor, um bispo e um cardeal?

REDAÇÃO CENTRAL, 05 Mar. 18 / 04:00 pm (ACI).- Embora monsenhores, bispos e cardeais usem uma batina com cores relacionadas ao seu cargo, nem sempre a maioria dos católicos consegue diferenciá-los.
A seguir, confira um guia rápido de ‘BeeCatholic’ para identificar cada cor e o seu simbolismo.
1. Monsenhor
Durante muitos séculos, o Papa costumava conceder títulos honoríficos aos sacerdotes dentro da sua Casa Pontifícia. O título foi usado ao longo dos anos e logo foi dado a sacerdotes fora de Roma com a recomendação de um bispo; entretanto, recentemente foi limitado pelo Papa Francisco, voltando à prática anterior.
Alguns sacerdotes que têm o título de monsenhor não necessariamente são bispos.
Ao ser membros da Casa Pontifícia, os monsenhores vestem a cor púrpura (que está mais próximo do magenta), uma batina com botões, uma faixa e geralmente não tem um solidéu ou uma cruz peitoral que os distingue de bispos e cardeais.
A cor púrpura está ligada à tradição no Império Romano para vestir novos dignitários com um manto púrpura. Na heráldica medieval, esta cor simbolizava a justiça, a majestade real e a soberania.
2. Bispo
Na maior parte da história da Igreja, o verde era a cor dos bispos. Esta cor ainda pode ser vista no brasão tradicional que cada bispo escolhe quando é eleito. Entretanto, no século XVI, a cor foi mudada para “vermelho amaranto”, chamada assim fazendo referência à cor da flor do amaranto. Parece a cor fúcsia.
Como tem uma cor semelhante à púrpura, tem um valor simbólico que está relacionado à tarefa do bispo de governar a diocese local.
Além disso, os bispos se identificam ao usar a mesma cor no solidéu e têm uma cruz peitoral.
3. Cardeal
O nome técnico da cor utilizada pelos cardeais é “escarlate”. Esta cor os diferencia como membros do Colégio Cardinalício e como “príncipes” da Igreja.
Quando o Papa coloca o barrete (um chapéu com 3 ou 4 pontas que faz parte da vestimenta litúrgica) na cabeça do cardeal, ele diz: “(Isto é) Escarlate, como sinal da dignidade do Cardinalato, o que significa a sua disposição para agir com coragem, e mesmo para derramar o seu sangue, em prol do aumento da Fé Cristã, da paz e tranquilidade do povo de Deus, e da liberdade e exaltação da Santa Igreja Romana”.