quarta-feira, 16 de março de 2011

São José

  O que falar sobre esse santo que a Bíblia não registro nenhuma palavra sequer que ele tenha falado? Por que agiu o Espírito Santo na Inspiração da Sagrada Escritura, especialmente nos três Evangelhos sinóticos: Mateus, Marcos e Lucas?
  Mesmo decidido a deixar Maria em segredo para assumir a culpa de uma gestação que não entendia, José teve uma decisão digna de um justo. Porém, sem o auxilío do alto, jamais penetraria no Mistério que deu sentido a sua vida até os dias de hoje. Sim, bem-aventurado és tu, José, que creste sem ter visto nada de exteriomente sobrenatural. Tsadiq em hebraico quer dizer "justo", uma das poucas palavras que lhe referem os evangelistas (Mt 1,19) cuja tradução é: aquele que reconhece o fundamento absoluto da Lei e seu valor moral e que educa e cria no termor de Deus.
   O Papa Pio IX o proclamou em 1870 "Patrono da Igreja Católica". O Papa Leão XIII explica que "de modo análogico àquele com que São José outrora costumava socorrer santamente, em todo e qualquer acontecimento a família de Nazaré, também agora cubra e defenda com seu celeste patrocínio a Igreja de Cristo"( Carta Encíclica Quamquam Pluries). Paulo IV diz que a Igreja o invoca como protetor por desejo profundo e atualissimo de rejuvenescer a sua existencia secular, com autênticas virtudes evangelicas, como as que refulgem em São José".
  João Paulo II voltou a propô-lo com Patrono da Igreja e pediu que a figura de São José adquirisse um renovar de atualidade para a Igreja de nosso tempo com relação o novo milênio (cf. Redemptoris Custos 32). É preciso assim que cada pai de família,  tal como São José, dirija a liturgia de sua casa. Ao assumir sua identidade e missão paterna como Dom da divina misericórdia.

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