quarta-feira, 2 de março de 2011

Catecismo da Igreja

Paz e Bem!
Que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos!
Hoje gostaria de falar sobre o que é o catecismoda Igreja e sua Grande importancia para nós católicos.


O Catecismo é hoje o nosso escudo de proteção contra as ameaças das falsas doutrinas e dos erros de doutrina que, infelizmente, são apresentados até mesmo por sacerdotes da nossa Igreja, em desacordo com o ensinamento do Magistério da Igreja.

Com o Catecismo acaba a ´achologia´ religiosa, o subjetivismo moral e o relativismo doutrinário, onde muitos querem fazer a religião e a moral ´a seu próprio modo´, à revelia da autoridade da Igreja. Vamos todos evangelizar, mas como manda a Igreja, e não ´como eu quero´; isto seria irresponsabilidade e um desserviço prestado à Igreja. Vale a pena lembrar aqui porque nasceu este Catecismo aprovado em 1992 por João Paulo II.

O primeiro Catecismo oficial da Igreja foi aprovado pelo Papa São Pio V, após o Concílio de Trento, o Concílio importantíssimo da Igreja, realizado de 1545 a 1563, isto é, com uma duração total de 12 anos. Foi o início da grande Reforma na Igreja, após a calamitosa Reforma protestante. Podemos dizer que este primeiro Catecismo Romano, guiou a catequese da Igreja durante cerca de 429 anos. Em 1985 o Papa convocou um Sínodo (reunião de um grupo de Bispos do mundo todo) especial, para avaliar os 20 anos do Concílio Vaticano II (1963´1965). Sabemos que este Concílio foi uma grande bênção para a Igreja, como gosta de dizer o nosso Papa, ´uma primavera para a Igreja.´ Mas, infelizmente, como sempre acontece, houve muitos abusos por parte daqueles que aplicaram mal as mudanças que o Concílio aprovou. Tanto no campo da doutrina da fé e da moral, como também na Liturgia, houve excessos que a Santa Sé precisou coibir. Por exemplo, surgiu o tal Catecismo Holandes, onde nem tudo estava de acordo com os ensinamentos do Magistério; surgiu a tal ´teologia da libertação´, muito perigosa, como mostrou o Cardeal Ratzinger, Prefeito da Sagrada Congregação da Fé, no seu artigo Eu Vos Explico a Teololgia da Libertação (Revista PR, n. 276, set ´ out 1984, pp.354´365), etc..

Por causa, sem dúvida, de todas essas contestações, abusos e erros, o Papa convocou o Sínodo para analisar os 20 anos do Concílio. É bom dizer que o Papa participou ativamente do Concílio. No término do Sínodo os Bispos pediram, no documento final, que o Papa providenciasse um novo Catecismo para a Igreja. Sem dúvida o Espírito Santo, mais uma vez, socorria a Igreja de ser naufragada nos erros de doutrina. O próprio Papa relata isso: ´Nessa ocasião os Padres sinodais afirmaram: ´Muitíssimos expressaram o desejo de que seja composto um novo Catecismo ou compêndio de toda a doutrina, tanto em matéria de fé como de moral, para que ele seja um ponto de refência para os catecismos ou compêndios que venham a ser preparados nas diversas regiões´.´ (FD) E o Papa também sentiu essa necessidade urgente para a Igreja: ´Depois do encerramento do Sínodo, fiz meu este desejo, considerando que ele corresponde à verdadeira necessidade da Igreja universal e das Igrejas particulares´ (Discurso de encerramento do Sínodo, 7/12/1985).

E ele se alegra com o Catecismo:

´Como não havemos de agradecer de todo o coração ao Senhor, neste dia em que podemos oferecer a toda a Igreja, com o título de ´Catecismo da Igreja Católica´, este ´texto de referência´ para uma catequese renovada nas fontes vivas da fé!´ (FD). Em 1986 o Papa constituiu uma Comissão de doze Cardeais e Bispos presidida pelo Cardeal Joseph Ratzinger para preparar o projeto do Catecismo, como pediu o Sínodo. Uma comissão de redação, composta por sete Bispos especialistas em catequese auxiliou a Comissão principal. Foram recebidas sugestões de teólogos, exegetas e catequistas, bem como de todos os Bispos da Igreja, das Conferências episcopais, dos Institutos de teologia e de catequética.

O Papa assim expressou este trabalho:

´O Catecismo da Igreja Católica é fruto de uma vastíssima colaboração: foi elaborado em seis anos de intenso trabalho, conduzido num espírito de atenta abertura e com apaixonado ardor´ (FD).

´É justo afirmar que este Catecismo é fruto de uma colaboração de todo o Episcopado da Igreja Católica, o qual acolheu com generosidade o meu convite... ´(idem).

Nenhum comentário:

Postar um comentário