sexta-feira, 4 de março de 2016

Caminhada Penitencial: padre de 95 anos percorre 6 km e atende confissões em Fortaleza

FORTALEZA, 01 Mar. 16 / 11:00 am (ACI).- O último domingo, 28, terceiro domingo da Quaresma, Arquidioceses do Nordeste do Brasil reuniram uma multidão em Caminhadas Penitenciais. Tanto em Fortaleza (CE) como em Salvador (BA), gestos concretos de algumas pessoas se destacaram no meio dos milhares de participantes, como um sacerdote de 95 anos que caminhou os 6 quilômetros na capital cearense.
O Frade Capuchinho Frei Roberto se tornou uma das figuras mais marcantes desta edição da Caminhada Penitencial em Fortaleza. Com 95 anos de idade, possui 71 anos de sacerdócio. Ele percorreu os 6 quilômetros da caminhada junto aos cerca de 30 mil fiéis, atendendo confissões.
As fotos da participação de Frei Roberto no evento logo circularam pelas redes sociais, onde muitos expressaram admiração pela atitude do sacerdote.
“Foi um dos momentos mais lindos que presenciei hoje. Esse exemplo de Fé, Amor e fidelidade para com as coisas de Deus, que o Frei Roberto nos mostrou hoje, foi mais uma prova da verdadeira presença viva de Deus no coração dele. Nos resta seguir seu exemplo!”, comentou uma internauta.
Nascido em 10 de setembro de 1920, em Maracanaú (CE), recebeu de seus pais o nome Juari Magalhães de Sousa e mais tarde, tendo ingressado no convento dos Capuchinhos, adotou o nome Frei Roberto. Entrou para a vida religiosa em 1934, aos 14 anos. Em 1942, fez seus votos solenes e, em 1944, foi ordenado sacerdote.
“Verdadeiro servo de Deus! Lindo testemunho de vida... doação verdadeira!”, escreveu outra internauta.
A Caminhada Penitencial da Arquidiocese de Fortaleza saiu da Igreja Nossa Senhora da Saúde, Mucuripe, até a Catedral Metropolitana. Pelo caminho, outro gesto concreto de manifestação de penitência foi a cruz levada pelos fiéis no ombro, recordando como Jesus Cristo tomou sobre si todos os pesos da humanidade para redimi-la.
Sendo carregada primeiramente pelo Arcebispo, Dom José Antonio Tosi Marques, e pelos padres, a cruz passou também pelos ombros de seminaristas, religiosos e leigos, que se revezaram durante o percurso.

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